Efeito dos exercícios resistidos sobre a qualidade de vida em idosos: uma revisão narrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.26695Palavras-chave:
Exercício físico; Idosos; Treinamento de força; Qualidade de vida.Resumo
O objetivo do presente estudo foi revisar as evidências sobre o efeito do treinamento de força sobre a qualidade de vida de idosos. A busca foi feita na base de dados do Scielo, sendo incluídos artigos publicados entre 2010 e dezembro de 2021. Durante a pesquisa, descritores como “treinamento de força”, “exercício resistido”, “exercício físico”, “idoso” e “qualidade de vida” foram utilizados nos campos de busca das bases de dados. Foram encontrados um total de 259 artigos e, após passarem pelos critérios de inclusão e exclusão, foram analisados e incluídos 4 artigos na presente revisão. De forma majoritária, todos os artigos incluídos indicam efeitos positivos do treinamento de força sobre a qualidade de vida de idosos, sugerindo que o mesmo é eficaz em diversas dimensões consideradas para a avaliação da qualidade de vida. Conclui-se que treinamento resistido é um dos fatores de grande importância para a melhor qualidade de vida, pois faz com que o individua tenha uma melhora em vários aspectos de sua vida, assim sendo de suma importância. Com isso é possível concluir através dos dados obtidos que a atividade física é um dos principais fatores que contribui para a melhor qualidade de vida.
Referências
Abade, M., & Zamai, C. A. (2009). Estudo sobre a influência da prática de atividade física na sindrome depressiva e no bem-estar de sujeitos da terceira idade. Movimento & Percepção, 10 (14), 319-333.
Almeida Brasil, C. C., Silveira, M. R., Silva, K. R., et al. (2017). Qualidade de vida e características associadas: aplicação do WHOQOL-BREF no contexto da Atenção Primária à Saúde. Ciênc Saúde Colet, 22 (5), 1705-1716.
Costa, L. F. G. R. da., Queiroz, B. C. M. de., Laurindo, P. I. V., et al. (2020). Functional autonomy and quality of life of elderly participants in social living groups. Research, Society and Development, 9 (8) e983986808.
Dawalibi, N. W., Goulart, R. M. M., & Prearo, L. C. (2014). Fatores relacionados à qualidade de vida de idosos em programas para a terceira idade. Ciênc Saúde Colet, 19 (8), 3505-3512.
Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas.
Figueira, O., Figueira, H., Dantas, E. H. M., et al. (2020). Strategies for the promotion of active aging in Brazil: an integrative review. Research, Society and Development, 9 (10), e1959108556.
Fleck, S., & Kraemer, W. J. (2017). Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. (4a ed.), Artmed, p. 472.
Fleck, M. P. A., Louzada, S., & Xavier, M., (2000). Aplicação da versão em português do instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida "WHOQOL-bref". Rev. Saúde Pública, 34 (2), 178-183.
Khanna, D., & Tsevat, J. (2007). Health-related quality of life--an introduction. Am J Manag Care, 13 (9), 218-223.
Lima, R. V. N., Cardosos, I., Lima, L. E. de M., Ferreira, J. S., & Alencar, G. P. de. (2021). Effects of strength training on functional capacity and health of the elderly: an integrative review. Research, Society and Development, 10 (12), e81101220131.
Mariano, E. R., Navarro, M., Sauia, B. A., Noberto, M., & Oliveira Junior, S. (2013). Força muscular e qualidade de vida em idosas. Rev Bras Geriatr Gerontol, 16 (4), 805-811, 2013.
Moura, M., Pedrosa, M., Costa, E., Bastos Filho, P., Savão, L., & Souza, T. (2012). Efeitos de exercícios resistidos, de equilíbrio e alongamentos sobre a mobilidade funcional de idosas com baixa massa óssea. Rev Bras Ativ Fis e Saúde, 17 (6), 474-484.
Papalia, D. E., Olds, S. W., & Feldman, R. D. (2013). Desenvolvimento humano. (12a ed.), Artmed, p. 800.
Pereira, E. F., Teixeira, C. S., & Santos, A. (2012). Qualidade de vida: abordagens, conceitos e avaliação. Rev Bras Educ Fís Esporte, 26 (2), 241-250.
Prado, R. A., Teixeira, A. L. C., Izzo, P., & Langa, C. J. S. (2010). A influência dos exercícios resistidos no equilíbrio, mobilidade funcional e na qualidade de vida de idosas. O Mundo da Saúde, 34 (2), 183-191.
Ramos, L. R. (2003). Fatores determinantes do envelhecimento saudável em idosos residentes em centro urbano: Projeto Epidoso, Cad Saúde Pública, 19 (3), 793-798, 2003.
Roma, M. F. B., Busse, A. L., Betoni, R. A., et al. (2013). Efeitos das atividades físicas resistida e aeróbica em idosos em relação à aptidão física e à funcionalidade: ensaio clínico prospectivo. Einstein, 11 (2), 153-157.
Schneider, R. H., & Irigay, T. Q. (2008). O envelhecimento na atualidade: aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais. Estud Psicol, 25 (4), 585-593.
Souza, L. H. R.., Corrêa, H. de L.., Rosa, T. dos S., et al. (2020). Blood pressure decrease in elderly after isometric training: does lactate play a role? Research, Society and Development, 9 (9), e655997433.
Vieira, R. H., Nogueira, I. D. B., Gardenia, E. S. C., Ferreira, M. H., & Nogueira, P. A. M. S. (2012). Influência do treinamento resistido na qualidade de vida de idosas com hipertensão arterial sistêmica. Rev Bras Med Esporte, 18 (1), 26-29.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Jessica de Souza Taranto; Felipe Fernandes Arantes; Victor Gonçalves Corrêa Neto; Rudson Santos da Silva; Carlos Eduardo Rafael de Andrade Ferrari; Rafael Mocarzel; Luiz Guilherme da Silva Telles; Gleisson da Silva Araújo; Marcelo José Colonna de Miranda; Jefferson da Silva Novaes; Estêvão Rios Monteiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.