Musicoterapia e seus efeitos no ambiente hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.26747Palavras-chave:
Musicoterapia; Enfermagem; Música; Assistência de enfermagem.Resumo
Objetivo: Compreender a importância da música como uma prática presente no ambiente hospitalar e na assistência de enfermagem Método: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica sobre os efeitos da musicoterapia no ambiente hospitalar. A busca se dará através de dados contidos na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Onde por meio do formulário avançado dessa base, foram utilizados os termos “Musicoterapia”, “cuidados de enfermagem” no campo palavras e “BRASIL” no campo País, ano de publicação de 2008 – 2019. Após uma seleção desses artigos encontrados, foram selecionados os que melhor contribuíram para o objetivo da pesquisa, dentre eles abordando o tema dos efeitos da música na rotina hospitalar e a ligação da música na assistência de enfermagem. Resultados: Com base nos estudos encontrados, podemos perceber que há tempos a música vem sendo utilizada como uma forma terapêutica, não farmacológica, para alívio de certos sintomas físicos e mentais, em pacientes e funcionários dentro de uma unidade de saúde, com isso sensibilizando o cuidado, gerando um trabalho mais humanizado. Portanto, com essa análise, buscamos listar os impactos da música em diferentes setores do cuidado, identificar os efeitos da musicoterapia em pacientes, profissionais de saúde do âmbito hospitalar, e assim ressaltar a importância dessa prática junto a assistência de enfermagem. Considerações finais: Trazendo referencias de centenas de anos mostrando a utilização da música em diversas culturas já como forma terapêutica e de humanização, mostra a importância que se deve dar para pesquisas no gênero, entendendo que o objetivo de práticas humanizadas é encontrar tratamentos eficazes, menos evasivos e não medicamentosos.
Referências
Brasil. Ministério Da Saúde. Secretaria De Atenção À Saúde. Política Nacional De Normalização. Departamento De Ações Programáticas e Estratégicas. 1ª Ed. Brasília, Df, 2013. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_humanizasus_atencao_hospitalar.pdf
Brasil. Musicoterapia Usa Ritmo E Melodia Como Alternativa Para Tratar Doenças. [S. L.], 5 Maio 2017. Disponível em: https://gruposaudebrasil.com/musicoterapia-usa-ritmo-e-melodia-como-alternativa-para-tratar-doencas/ Acesso em: 20 Set. 2019.
Bergold, L. B.; Alvim, N.A. T. (2009). A música terapêutica como uma tecnologia aplicada ao cuidado e ao ensino de enfermagem. Esc Anna Nery Rev Enferm, 13(3), 537-542. doi: https://doi.org/10.1590/S1414-81452009000300012
Bergold, L. B; Chagas, M.; Alvim, N.A. T.; Backes, D. 2009. A utilização da música na humanização do ambiente hospitalar: interfaces da musicoterapia e enfermagem. Brazilian Journal of Music Therapy, (9). Recuperado de https://musicoterapia.revistademusicoterapia.mus.br/index.php/rbmt/article/view/295
Bruscia, K. E. Definindo musicoterapia. Rio De Janeiro: Enelivros, 2000
Côrte B, Neto L. (2009) A musicoterapia na doença de parkinson. Cien Saude Coletiva.14(6), 2295-304. Doi: https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000600038
Gómez S. et al. (2012). Musicoterapia para el control de ansiedad odontológica en niños con síndrome de down;. Hacia Promoc Salud. 17(2):13-24. Acessado em: 20 out 2019. Disponível: http://www.scielo.org.co/pdf/hpsal/v17n2/v17n2a02.pdf
Júnior, J. D. S. (2012). Música e saúde: uma humanização hospitalar como o objetivo da educação musical. ABEM. 20(29), 171-183.
Acessado em: 20 out 2019. Disponível: http://www.abemeducacaomusical.com.br/revistas/revistaabem/index.php/revistaabem/article/viewFile/99/82.
Júnior, H. D. A. (2018). Eficácia terapêutica da música: um olhar transdisciplinar de saúde para equipes, pacientes e acompanhantes. Revista Enfermagem, 26(2) 1-7 doi: https://doi.org/10.12957/reuerj.2018.29155
Oliveira, M. F. D. et al. (2014). Musicoterapia como ferramenta terapêutica no setor da saúde: uma revisão sistemática. Revista da Universidade Do Vale Verde, Três Corações. 12(2) 871-878. Acessado em: 20 out 2019. Disponível: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/1739
Leinig, C. E. Tratado de musicoterapia. São Paulo: Sobral, 1977
Miranda, M. C.; Hazard S. O. (2019). Miranda P.V. La música como una herramienta terapéutica en medicin. Rev Chil Neuro-Psiquiat, 55(4)266-277.doi: https://dx.doi.org/10.4067/s0717-92272017000400266
Rohr, R. V.; Alvim, N A. T. (2016). Intervenções de enfermagem com música: revisão integrativa da literatura. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online. 8(1) 3832-3844. doi: https://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2016.v8i1.3832-3844
Reconhecimento ao curso de formação de musicoterapeutas. Decreto Nº Nº 81.765, De 6 De Junho De 1978. Seção 1. [S. L.], 7 Jun. 1978.
São Paulo. Parecer Coren-Sp Cat N° 025/2010. Assunto: Musicoterapia.
Schaeffner, A. Origene dês instrumentes de musique. Paris: Mouton,1958.
Scherer, C. A. (2010). A contribuição da música folclórica no desenvolvimento da criança. Educativa Goiânia. 13 (2) 247-260. Acessado em: 20 out 2019. Disponível: http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/educativa/article/view/1416/932
Taets, C. G. G. et al. (2019). Impacto de um programa de musicoterapia sobre o nível de estresse de profissionais de saúde. Revista Brasileira De Enfermagem. 66(3) 385-390. Doi: https://doi.org/10.1590/S0034-71672013000300013
Teixeira, M. M. R. et al. (2018). Efeitos da música no pós-operatório de pacientes hospitalizados. Revista Médica De Minas Gerais. 28(8) 19-29. doi: http://www.dx.doi.org/10.5935/2238-3182.20180071
Ubam. História e surgimento da musicoterapia no Brasil: União Brasileia Das Associações De Musicoterapia. [S. L.], 2005. Disponível em: https://ubammusicoterapia.com.br/institucional/musicoterapia-no-brasil. acesso em: 20 Set. 2019.
Zanini C. R. O., Jardim P. C. B. V, Salgado C. M., Nunes M.C, Urzêda F.L, Carvalho M.V.C, et al. (2009). Music therapy effects on the quality of life and the blood pressure of hypertensive patients. Arquivos Brasileiros De Cardiologia. 93(5) 534-40. doi: 10.1590/s0066-782x2009001100015
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Julio Cesar Raduan Batalha; Gabrielle Lara de Almeida; Evelyn Caroline Rodrigues Ruiz; Ludmilla Laura Miranda
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.