Qual a relação entre perda dentária e sinais e sintomas de DTM em idosos durante a pandemia do COVID-19?
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.26894Palavras-chave:
Idoso; Sistema estomatognático; Síndrome da disfunção da articulação temporomandibular; Arcada edêntula; Sinais e sintomas.Resumo
Objetivo: Investigar a relação dos sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) com perdas dentárias em idosos. Método: Esta pesquisa foi realizada de forma remota durante os meses de julho e agosto do ano de 2021. Os idosos senescentes responderam um formulário que abordava os aspectos pessoais, informações sobre dados gerais de saúde, autopercepção sobre a função de mastigação, dor orofacial e autopercepção a cerca de sinais e sintomas de DTM. Os dados foram armazenados em planilhas do Excel do Office 2019. A análise foi realizada através da estatística descritiva e inferencial utilizando o teste de Fisher por meio do Statistical Package for Social Sciences (SPSS) 20.0, considerando 95% de significância. Resultados: Participaram do estudo, 50 idosos, sendo 39 do sexo feminino e 11 do sexo masculino. A maioria apresentou pelo menos um sinal e sintoma de disfunção temporomandibular, além de perda dentária. Autopercepção em saúde pode ser influenciada por questões sociais, culturais, emocionais e econômica. Geralmente, idosos tendem a perceber a sua saúde bucal de maneira muito positiva, influenciando os resultados. Conclusão: A autopercepção de saúde e a identificação das principais necessidades e queixas dos idosos podem ser válidos como um meio para a criação de novas políticas públicas para esta população. Foi possível identificar que o estalo ao abrir a boca e a indiferença no quadro de piora ou melhora da dor na pandemia, tem relação direta com a perda dentária.
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