Unidades de saúde para Covid-19: contrastes de acessibilidade em uma cidade metropolitana brasileira
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.26981Palavras-chave:
Covid-19; Unidades de saúde; Desigualdade; Data science.Resumo
O surto de Covid-19 mudou a dinâmica nas cidades ao redor do mundo. Para evitar o colapso do sistema de saúde, muitas cidades restringiram ou proibiram a mobilidade das pessoas para diminuir o contágio da Covid-19. Enquanto isso, vários pesquisadores desenvolveram iniciativas online, como sites, aplicativos e chatbots, para informar e orientar as pessoas sobre o Covid-19 e seus efeitos. Neste artigo, combinamos dados coletados de um chatbot que possui a capacidade de indicar unidades de atendimento de saúde para indivíduos, com relatórios diários de Covid-19 sobre novos casos e mortalidade e fatores demográficos e socioeconômicos para realizar análises geográficas e unidades de saúde de Covid-19 em uma grande metrópole do Brasil. Os resultados mostram que as áreas menos abastadas são mais populosas, relatam alto nível de contágio de Covid-19 e solicitam com mais frequência indicações de unidades de saúde. Essas descobertas lançam luz sobre os padrões de mobilidade das unidades de saúde da Covid-19, que são influenciados pelas características da área e podem ser usados para projetar e planejar cidades mais equitativas e acessíveis.
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