Viabilidade econômica: um estudo sobre loja de produtos naturais no município de Cacoal e Pimenta Bueno/RO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27170

Palavras-chave:

Produtos naturais; TIR; Viabilidade econômica; Payback; TMA.

Resumo

Este artigo tem por objetivo estudar a viabilidade econômica financeira de se montar uma loja de produtos naturais no município de Cacoal e Pimenta Bueno/RO. Utilizou-se de técnicas de Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR) e Payback (Período de Retorno do Investimento). Foram realizadas as médias ponderadas sobre os resultados apontados pelos participantes da pesquisa, para o levantamento da viabilidade econômica. Os objetivos específicos deste artigo eram identificar valores do investimento inicial, descrever as linhas de produtos e margens de preços, além de projetar os custos diretos e indiretos e calcular a viabilidade do negócio. Os cálculos foram por meio do fluxo de caixa projetados pelo período de 5 anos, trazidos a valor presente com uma Taxa Mínima de Atratividade (TMA) de 15% ao ano. Projetou-se um crescimento médio de 4,60% ao ano sobre a receita de vendas. Os dados fornecidos pelas empresas pesquisadas, resultaram numa TIR de 17,27% ao ano, frente a uma TMA de 15% ao ano, apresentando um ganho sobre a TMA de apenas 2,27%. O Payback do projeto, ou seja, o capital investido começa a ser recuperado após 4 anos e 8 meses e 20 dias, e uma a lucratividade projetada de 6,34% apenas no último ano da projeção. Os dados apresentados demonstram o resultado operacional e financeiro deste ramo de atuação com base nos dados levantados pelos participantes, sobre a decisão sobre a viabilidade econômica, cabe exclusivamente ao investidor tomar esta decisão.

Biografia do Autor

Odirlei Arcangelo Lovo, Universidade Federal de Rondônia

Pós-doutorando em Bioética: Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUC/PR (2021-2023).

Doutor em Teologia: Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUC/PR (2019).

Mestre em Administração: Faculdade de Estudos Administrativos FEAD/MF (2013).

Graduado em Ciências Contábeis: Universidade Federal de Rondônia UNIR/RO (2003).

Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Rondônia.

Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Ciências Contábeis, Teologia e Bioética.

Temas: essência administrativa, parentalidade, sociabilidade, economicidade, ação humana, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, Governança e Homo Ad-minister.

Referências

ABF – Portal do Franchising. Como começar um negócio de franquias. https://www.portaldofranchising.com.br/franquias/comecar-um-negocio-no-franchising/.

ANVISA – Agência Nacional De Vigilância Sanitária. (1997). Portaria N/272 540 – SVS – MS, de 27 de outubro. http://portal.anvisa.gov.br/alimentos.

Assaf Neto, A. (2016). Finanças Corporativas e Valor. (7a ed.), Atlas.

Assaf Neto, A.; & Silva, C. A. T. (1995). Administração do capital de giro. Atlas.

Borguini, R. G. et al. (2006). Alimentos orgânicos: qualidade nutritiva e segurança do alimento. Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios.

Brasil. (1969). Decreto Lei Nº 986, de 21 de outubro de 1969. Institui normas básicas sobre alimentos. Diário Oficial da União, Brasília. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del0986.htm.

Brasil. (2006). Decreto Lei Nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da Micro e Pequena Empresa. Diário Oficial da União. Brasília. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm.

Brasil. (2014). Guia Prático alimentar para população Brasileira. (2a ed.), Ministério da Saúde.

Bruni, A. L. (2010). Administração De Custos, Preço e Lucros. (4a ed.), Atlas.

Buarque, C. (1984). Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. (8a ed.), Campus.

Carvalho, M. C. V. S.; Luz, M. T. (2011). Simbolismo sobre “Natural” na Alimentação. Ciência & Saúde Coletiva.

Casarotto Filho, N. (2012). Elaboração de Projetos Empresariais Análise estratégica, estudo de viabilidade e plano de negócios. Atlas.

Cazorla, I. M. (2003). Média Aritmética: um conceito prosaico e complexo. Universidade Estadual de Santa Cruz - Bahia.

CFC – Conselho Federal de Contabilidade. (2010). Contabilidade para pequenas e médias empresas brasileiras de contabilidade. CFC.

Crepaldi, S. A. (2002). Curso Básico de Contabilidade. (2a ed.), Atlas.

Crepaldi, S. A. (2010). Curso Básico De Contabilidade De Custos. (5a ed.), Atlas.

Darolt, M. R. (2007). Alimentos Orgânicos: um guia para o consumidor consciente. (2a ed.), IAPAR.

Dolabela, F. (2006). O segredo de Luísa. Editora Cultura.

EUROMONITOR. (2019). Pesquisa ‘10 Principais Tendências Globais de Consumo’. Revista Eletrônica Meio & Mensagem. Brasil, fev.

Fachin, O. (2005). Fundamentos de Metodologia. (4a ed.), Saraiva.

FOLHA, Jornal. (2020). PIB do Brasil tem crescimento 7,7%. Dez. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/12/pib-do-brasil-tem-rescimento-recorde-de-77-no3otrimestre-mas-nao-volta-ao-nivel-pre-crise.shtml.

Gianesi, I. G. N. & Biazzi, J. L. (2011). Gestão Estratégica dos Estoques. R.Ad. São Paulo, set.

Gil, A. C. (1996). Como Elaborar Projetos De Pesquisa. (3a ed.), Atlas.

Gil, A. C. (2008). Método e técnicas de pesquisa social. (6a ed.), Atlas.

Hansen, D. R. & Modens, D. M. (2001). Gestão de Custos Contabilidade e Controle. Pioneira.

IBGE. (2017). Demografia das empresas: 2015/IBGE, Coordenação de Metodologia das Estatísticas de Empresa, Cadastro e Classificações. Rio de Janeiro.

Iudícibus, S. (2006). Teoria da Contabilidade. (8a ed.), Atlas.

Kassai, J. R. et al. (2005). Retorno De Investimento. (3a ed.), Atlas.

Kotler, P. (2012). Administração de marketing (14a ed.), Person Education do Brasil.

Kuhnen, O. L. (2006). Matemática Financeira Empresarial. Atlas.

Lakatos, E. V. & Marconi, M. A. (1991). Fundamentos De Metodologia Científica. (3a ed.), Atlas.

Lakatos, E. V. & Marconi, M. A. (1998). Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. (2a ed.), Atlas.

Lifschitz, J. (1997). Alimentação e Cultura: Em torno ao Natural. 15 f.

Lopes, L. F. D. (2003). Estatística. UFSM.

Lovo, O. A., de Oliveira, J. L. R., & Ziviani, F. (2015). O uso da informação contábil pelos gestores das empresas dos municípios de Cacoal e Rolim de Moura-RO. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ, 20(1), 80-91. DOI: https://doi.org/10.12979/11472

Maher, M. (2001). Contabilidade de Custos: Criando Valor para a Administração. Atlas.

Marion, J. C. (2012). Análise Das Demonstrações Contábeis. (2a ed.), Atlas.

Michel. M. H. (2005). Metodologia e Pesquisa científica em Ciências Sociais. Atlas.

Nascimento, J. M. (2001). Custos, Planejamento, Controle e Gestão na Economia Globalizada (2a ed.), Atlas.

Oliveira et al. (2016). Produtos naturais – viabilização da loja Tenda Natural em Vacaria RS. II Simpósio Internacional de inovação em Cadeias Produtivas do Agronegócio.

Padoveze, C. L. (2017). Manual Básico de Contabilidade Básica. (10a ed.), Atlas.

Roccato, P. L. (2010). Venda+Valor. Como vender valor e não preço. M. Books do Brasil Editora Ltda.

Ross, S. A. et al. (2013). Fundamentos de Administração Financeira. (9a ed.), AMGH.

Ruver, M. D. W. (2012). Análise de viabilidade de um empreendimento de venda de móveis. Universidade regional do Noroeste do Estado do RS.

Sanches, M. A.; Rocha, V.; & Lovo, O. A. (2018). A influência da atividade profissional no planejamento familiar. Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião, 16(1), 230-242. http://dx.doi.org/10.18224/cam.v16i1.6165.

Santos. J. O. (2012). Avaliação De Empresas. (2a ed.), Saraiva.

SEBRAE, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (2017). Como montar uma loja de produtos naturais. http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/comomontar-uma-loja-deprodutos-naturais.

SEBRAE, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (2016) Sobrevivência das empresas no Brasil. Marco Aurélio Bedê (coord.). Brasília.

Serra, F. A. R. et al. (2010). Estratégias Em Diferentes Contextos Empresariais: Fundamentos, Modelos E Perspectivas. Atlas.

Sincovaga. (2020). Segmento de orgânicos é tendência para 2020. https://www.sincovaga.com.br/segmento-de-organicos-e-tendencia-para-2020/.

Sposito, E. C. & Abreu, L. S. (2017). Os produtos orgânicos são acessíveis? Embrapa.

Vergara. S. C. (1998). Projetos e relatórios de Pesquisa em Administração (2a ed.), Atlas.

Vieira, M. V. (2005). Administração estratégica do capital de giro. Atlas.

Downloads

Publicado

10/03/2022

Como Citar

PALUDO, C. G. D. .; VIDIGAL FILHO, A. L. .; VIDIGAL, L. L. do V.; VALE, C. L. do .; NERES, P. H. de S. .; LOOUSE, C. E. .; LOVO, O. A. Viabilidade econômica: um estudo sobre loja de produtos naturais no município de Cacoal e Pimenta Bueno/RO. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e4411427170, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.27170. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27170. Acesso em: 8 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais