Fatores que implicam na segurança do paciente cirúrgico relacionado à identificação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27244

Palavras-chave:

Segurança do paciente; Enfermagem; Assistência integral à saúde; Sistema de identificação de paciente.

Resumo

Objetivo: Identificar os fatores que interferem na segurança do paciente cirúrgico relacionado à identificação na unidade de Neurocirurgia. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, exploratório. Foi realizado em um Hospital Universitário do Rio de Janeiro, e a população alvo foram enfermeiros e técnicos de enfermagem, que exerciam suas atividades laborais na unidade da Neurocirurgia. Foram observadas as atividades dos profissionais contemplando os objetivos de identificação conforme as Normas de Segurança do Paciente, concomitante, aplicou-se um questionário com perguntas fechadas com vistas a compreender o entendimento dos profissionais acerca da identificação. A análise dos dados foi não-probabilística, utilizando da estatística descritiva, por meio do Stata release11 e BioEstat. Resultados: Os conhecimentos sobre segurança do paciente relatado pelos profissionais de enfermagem apresentam diferenças significativas quando comparados as atividades exercidas acerca da identificação do paciente e atividades laborais, como divergência quanto a conferência de pulseira e dados de identificação do paciente; não administração do medicamento no horário correto e falta de orientação. Conclusão: Constatou-se a necessidade de buscar melhorias no processo de identificação do paciente, principalmente no que diz respeito à conduta profissional, compreendendo que as ações realizadas no âmbito hospitalar podem tornar os protocolos de segurança mais efetivos.

Referências

Anvisa (2021). Orientações para preenchimento da avaliação das práticas de segurança do paciente – 2021. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicacoes/orientacoes-para-preenchimento-do-formulario-avaliacao-das-praticas-de-seguranca-do-paciente-230421_final.pdf

Agranonik, M., Hirakata, V. M. & Camey, A. S. (2010). Introdução à análise estatística utilizando o spss 18.0. http://www.mat.ufrgs.br/~camey/HCPA/cursos/Poligrafo%20-%20SPSS_Introdut%F3rio.pdf

Brasil. (2013) Ministério da saúde. Portaria nº 529 de 1º de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html.

Brasil. (2017) Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Relatório nacional de incidentes relacionados à assistência à saúde. Boletim Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/category/boletins-estatisticos.

Brasil (2013). Ministério da Saúde. Protocolo de Identificação do Paciente. Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil.Ministério da Educação (2021). Metas Internacionais de Segurança do Paciente. Os universitarios/regiao-sudeste/hc-ufmg/saude/metas-internacionais-de-seguranca-do-paciente/metas-internacionais-de-seguranca-do-paciente. https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitai

Coren. (2017) Resolução nº. 543, de 18 de abril de 2017. Atualiza e estabelece parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/ locais em que são realizadas atividades de enfermagem http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.htm.

Coren (2021). 10 Passos para a Segurança do Paciente. https://portal.coren-sp.gov.br

Cestari, V. R. F., Ferreira, A. M., Garces, T. S., Moreira, T. M. M., Paula Pessoa, V., L., M., & Barbosa, I. L. (2017). Aplicabilidade de inovações e tecnologias assistenciais para a segurança do paciente: revisão integrativa. Cogitare Enferm, 22(3).

Cruz, E. D. de A. et al (2018). Safety culture among health professionals in a teaching hospital. Cogitare Enferm, 23(1), e50717.

Gomes, A. T. L. et al. (2016) Erro humano e cultura de segurança à luz da teoria “queijo suíço”: análise reflexiva.; 10(4): 3646-52.

Hoffmeister, V L., Moura, S.S.M.G. (2015) Uso de pulseiras de identificação em pacientes internados em um hospital universitário. Revista Latino Americana

Enfermagem, 23, 36-43.

Llapa-Rodriguez, E. O. et al. (2018) Assistência segura ao paciente no preparo e administração de medicamentos. Revista Gaúcha de Enfermagem, 38.

Lyonsa I, et al (2018). Errors and discrepancies in the administration of intravenous infusions: a mixed methods multihospital observational study. BMJ

Qual Saf. 27(11):892-901.

Macedo, M. C. de S. et al (2017). Identificação do paciente por pulseira eletrônica numa unidade de terapia intensiva geral adulta. Revista de Enfermagem Referência. 4(13), 63-70

Magalhães, A. M. M. de et al (2015). Processos de medicação, carga de trabalho e a segurança do paciente em unidades de internação. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 49, 43-50.

Massoco, E. C. P.; Melleiro, M. M. (2015) Comunication and patient safety: perception of the nursing staff of a teaching hospital. Rev Min Enferm 19(2), 187-91.

Pereira, A.S. et al. (2018) Metodologia da pesquisa científica. UFSM.

Oliveira, F. M., et al. (2017). Prevenção de eventos adversos relacionados ao procedimento cirúrgico: uma prática da enfermagem. Revista Científica FacMais, Volume. XI, Número 4.

Oliveira, R. M. et al (2014). Estratégias para promover segurança do paciente: da identificação dos riscos às práticas baseadas em evidências. Esc. Anna Nery, 18(1), 122-129.

Oms (2020) Conceptual framework for the international classification for patient safety: Verson 1.1. WHO.

Oms (2020) Estrutura conceitual da classificação internacional sobre segurança do doente. Relatório Técnico Final. Portugal. https://www.aesc.org.br/seguranca-do-paciente-e-dos-profissionais-de-saude-no-foco-da-ms/#:~:text=Conforme%20a%20OMS%2C%20Seguran%C3%A7a%20do,resultados%20poss%C3%ADveis%20para%20o%20paciente.

Pancieri, A. P. et al. (2013). Checklist de cirurgia segura: análise da segurança e comunicação das equipes de um hospital escola. Rev. Gaúcha Enferm., 34(1), 71-78

Pereira, F. G. F. et al (2016). Conformidades e não conformidades no preparo e administração de antibacterianos. Cogitare Enferm. 2016;21(5):1-9

Reis, G. A. X. dos et al (2017). Implantação das estratégias de segurança do paciente: percepções de enfermeiros gestores 1. Texto & Contexto-Enfermagem, Florianópolis, v. 26, n. 2.

Santana, B. de S. et al (2019). Interrupções no trabalho da enfermagem como fator de risco para erros de medicação. Avances en Enfermería, 37(1), 56-64.

Silva, B. J. R. et al (2021). Ações de enfermagem que promovem a segurança do paciente no âmbito hospitalar. Research, Society and Development, 10(5).

Souza, F et al. (2014) Percepção da enfermagem sobre os fatores de risco que envolvem a segurança do paciente pediátrico. Revista de Enfermagem da UFSM, 4(1), 152.

Downloads

Publicado

19/03/2022

Como Citar

MAGALHÃES, P. T. de .; COUTINHO, V. L. .; BOSCO, P. S. .; ALMEIDA, P. F. .; MAGALHÃES, A. P. F. . Fatores que implicam na segurança do paciente cirúrgico relacionado à identificação. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e29611427244, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.27244. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27244. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde