Gestão Hídrica: uma nova dimensão para a administração
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27677Palavras-chave:
Gestão hídrica; Escassez hídrica; Dimensão da administração.Resumo
A gestão de recursos hídricos tem ocupado um espaço de destaque frente as diversas crises, principalmente determinadas pela escassez de água. Sabe-se que o consumo é priorizado para as pessoas, neste devir surgem os negócios que são prejudicados por paralizações, reduções ou complicações logísticas para garantir a qualidade de vida dos colaboradores e manutenção da operação. O objetivo deste estudo foi analisar se esta dimensão influencia as empresas a investirem ou não na cidade, como contribuição analisa-se quatro Construtos, sendo aprendizagem que se relaciona com o quanto as pessoas conhecem a gestão hídrica da cidade, o segundo relacionado a comunicação, o terceiro a Gestão Hídrica na visão dos munícipes e por último o empreendedorismo, o quanto as pessoas estão dispostas a investirem em cidades com problemas hídricos. Este estudo trata-se de uma pesquisa survey, realizada com 47 respondentes. Para coletar as informações foi aplicado um questionário com 21 questões, sendo 4 etnográficas e 17 com escala booleana, validadas pelos critérios do coeficiente de validade de conteúdo (CVC). A análise de resultados foi realizada por meio da aplicação da Lógica Et e o teste de Kruskal Wallis para comparar se há diferença entre as pessoas que residem em regiões centrais e periféricas. Os resultados indicam que a falta de água prejudica negócios atuais e futuros, há pouco conhecimento sobre o planejamento hídrico da cidade, não há articulação entre setores usuários e poder público para o uso da água e há possibilidade de desinvestimento dos negócios na cidade. Estes fatores constituem como proposições para a gestão hídrica e como nova dimensão para a administração, tanto pública quanto privada.
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