The civilizing order of barbarism: the female prison system in brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2769

Keywords:

Female Prison System; Human Rights; Criminal State; Women; Social Psychology.

Abstract

The following article consisted in the analysis, through bibliographic research, about the duality between civilization and barbarism through the permeation of the criminal state in contemporary times and its relations with the Universal Declaration of Human Rights, using the perspective of the Female Prison System in Brazil. For this analysis were addressed themes related to sexism, racism, capitalism and the restricted action of preeminent human rights in the social and hierarchical status quo which the Penal State maintains. In view of this, the emergence of a punitive culture advocated by political instances reinforces the construction of more “kidnapping institutions” through a manifestation of the State in maintaining hierarchical power in the face of the detainees' individuality, depriving them of their rights and fixing this subjection to the disciplinary structure in which the lack of basic resources for their physical and psychological health predominates. Thus, the main purpose of the article was to open the discussion about who human rights are concerned about and to question prison institutions through the idea of criminal abolitionism, using studies in Social Psychology and authors such as Michel Foucault, Katie Arguello, Drauzio Varella and Angela Davis.

References

Andrade, V. (2012). Pelas mãos da criminologia: o controle penal para além da (des) ilusão. (Coleção Pensamento Criminológico, v. 19). Rio de Janeiro: Revan.

Arguello, K. (2013). Do Estado social ao Estado penal: invertendo o discurso da ordem. Recuperado de: http://icpc.org.br/wp-content/uploads/2013/01/Artigo-Katie.pdf [Acesso em 23 Set. 2019]

Baratta, A. (1993). Direitos Humanos: entre a violência e a violência penal. Fascículos de Ciências Penais, (2), 49.

Bardin, L. (2010). Análise de conteúdo. (4a ed.). Lisboa: Edições70.

Bauman, Z. (2000). Em busca da política. Rio de Janeiro (RJ): Zahar.

Batista, V. (2009). O medo na cidade do Rio de Janeiro: dois tempos de uma história. (2a ed.). Rio de Janeiro (RJ): Revan.

Batista, V. (2011). Introdução crítica à criminologia brasileira. Rio de Janeiro: Revan.

Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Departamento Penitenciário Nacional. INFOPEN Mulheres. (2018). Recuperado de: http://depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopenmulheres/infopenmulheres_arte_07-03- 18.pdf [Acesso em 7 Out. 2019]

Brasil. Ministério da Saúde. Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. (2003). Recuperado de: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_pnssp.pdf [Acesso em 2 Dez. 2019]

Brasil. Conselho Nacional de Justiça. Banco Nacional de Monitoramento de Prisões. (2018).

Canazaro, D. & Argimon, I. (2019). Características, sintomas depressivos e fatores associados em mulheres encarceradas no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Recuperado de: http://www.scielo.br/pdf/csp/v26n7/11.pdf [Acesso em 29 Nov. 2019]

Castro, L. (1983). Criminologia da reação social. Rio de Janeiro (RJ): Forense.

Chesnais, F. (1996). A mundialização do capital. São Paulo (SP): Xamã.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1998). Brasília.

Foucault, M. (2014). Microfísica do poder. (28a ed.). São Paulo (SP): Paz e Terra.

Foucault, M. (2014). Vigiar e punir: nascimento da prisão. (42a ed.). Petrópolis (RJ): Vozes.

Freitas, C. (2014). O cárcere feminino: do surgimento às recentes modificações introduzidas pela lei de execução penal. Pensar. Recuperado de: http://revistapensar.com.br/direito/pasta_upload/artigos/a187.pdf [Acesso em 2 Dez. 2019].

Garland, D. (2005). Capital punishment and American culture. Punishment & Society, 7(4), p.347-376.

Howard, C. (2006). Direitos humanos e mulheres encarceradas (pp. 21-22). São Paulo: Instituto Terra, Trabalho e Cidadania e Pastoral Carcerária.

Karam, M. (2015). Os paradoxais desejos punitivos de ativistas e movimentos feministas. Justificando. Recuperado de: http://www.justificando.com/2015/03/13/os-paradoxais-desejos-punitivos-de-ativistas-e-movimentos-feministas/ [Acesso em 5 Dez. 2019].

Lei de execução penal (1984). Brasília. Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm [Acesso em 2 Dez. 2019].

Lienert, G. (1989). Construção e análise de testes. München: Psychologie Verlags Union.

Machado, J. R. (2017). O “ser mulher” no sistema prisional. (Trabalho final de graduação). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Rio Grande do Sul, Brasil.

Marconi, M., & Lakatos, E. (2002). Técnicas de pesquisa (5a ed.). São Paulo (SP): Atlas.

Minzon, C., Danner, G. & Barreto, D. (2010). Sistema prisional: conhecendo as vivências da mulher inserida neste contexto. Universidade Paranaense (UNIPAR): Akrópolis, 18(1), 71-81.

Modesti, M. (2013). Mulheres aprisionadas: as drogas e as dores da privação da liberdade. Chapecó: Argos.

Queiroz, N. (2015). Presos que menstruam. (9a ed.). Rio de Janeiro: Record.

Rusche, G. & Kirchheimer, O. (1999). Punição e estrutura social. Rio de Janeiro: Freitas Bastos.

Santos, M., Alves, V., Pereira, A., Rodrigues, D., Marchiori, G., & Guerra, J. (2019). A saúde física de mulheres privadas de liberdade em uma penitenciária do estado do Rio de Janeiro. Recuperado de: http://www.scielo.br/scielo. Php?Pid=S1414-81452017000200205&script=sci_abstract&tlng=pt [Acesso em 2 Dez. 2019]

Soldatelli, B & Wedding, J. (2018). Direitos humanos no encarceramento feminino: um enfoque para o acesso a saúde como garantia da dignidade humana. Recuperado de: https://7seminario.furg.br/images/arquivo/240.pdf [Acesso em 4 Dez. 2019].

Trindade, R. (2018). Foucault - Por que a prisão?. Razão Inadequada. Recuperado de: https://razaoinadequada.com/2018/11/11/foucault-por-que-a-prisao/ [Acesso em 7 Dez. 2019].

Varella, Drauzio. (2017). Prisioneiras. São Paulo (SP): Companhia das Letras.

Young, J. (2002). A sociedade excludente. Rio de Janeiro: Revan.

Published

11/03/2020

How to Cite

MORAES, L. C. de; SOUZA, L. M. de; FRAGOSO, M. F.; OLIVEIRA, V. F. de; CARLESSO, J. P. P. The civilizing order of barbarism: the female prison system in brazil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 3, p. e197932769, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i3.2769. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2769. Acesso em: 16 apr. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences