Posição da maniva e aplicação de Azospirillum brasilense influenciam caracteres agronômicos da mandioca
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27750Palavras-chave:
Manihot esculenta Crantz; Germinação; Tecnologia de produção; Métodos de plantio.Resumo
O manejo da cultura da mandioca é o que determina o potencial produtivo, sendo em muitos casos negligenciado, por ser considerada uma cultura rústica que responde pouco aos insumos agrícolas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento da mandioca em função da posição da maniva em combinação com Azospirillum brasilense. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com desenho fatorial 2x2, sendo um fator o posicionamento [horizontal (PH) e vertical (PV)] e outro a aplicação do A. brasilense [com (+Azos) e sem (-Azos)], com 20 repetições por tratamento. Aos 165 dias após plantio (DAP) foram avaliadas em intervalo de 30 dias as variáveis: diâmetro do caule (DC), número de brotos (NB), altura do broto principal (ABP) e comprimento de folíolos (CF). Aos 285 DAP na coleta final foi avaliado o peso da parte área (PPA), o número de raízes comerciais (NR) e a produção total (PT). Análises multivariada de componentes principais (CP) foi realizado. Os primeiros dois CP retem > 88% da variabilidade dos dados na maioria das variáveis mesuradas. O desenvolvimento morfológico é estimulado a partir dos 165 DAP até os 285 DAP, gerando assim, a maior produtividade da mandioca na associação do PH+Azos. A posição horizontal de plantio é a melhor opção na cultura da mandioca e junto com a fixação e melhor disponibilidade de N pelo A. brasilense promovem o melhor desempenho da cultura.
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