A utilização da folha de Annona squamosa como uma alternativa no controle de Aedes aegypti
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.27826Palavras-chave:
Natural products; Arboviroses; Extracts.Resumo
Mudanças no comportamento humano em relação ao meio ambiente, barreiras ao desenvolvimento urbano, globalização e mudanças climáticas são alguns dos fatores que contribuem para a ocorrência e disseminação de doenças infecciosas. O incidente atinge três arbovírus no Brasil, Chikungunya, Dengue e Zika, que são amplamente disseminados por mosquitos vetores Distribuídos por todo o país, relacionados aos seres humanos, causando grandes problemas de saúde pública. Na ausência de vacinas eficazes e tratamentos específicos, é importante manter e integrar a vigilância entomológica e epidemiológica em curso para orientar as abordagens de controle e prevenção do país contra essas arboviroses. A família Annonaceae tem sido extensivamente estudada para utilizar muitas espécies como fonte de compostos inseticidas com diferentes modos de ação sobre insetos. Portanto, este trabalho teve como objetivo desenvolver um produto natural, econômico e sustentável, utilizando o extrato de folhas Annona squamosa como recurso contra larvas de Aedes aegypti. A partir dos resultados, pode-se comprovar a hipótese de que o inseticida natural desenvolvido a partir do extrato da folha da fruta do conde (Annona squamosa) é muito eficaz e também eficaz na redução da mortalidade de Aedes aegypti.
Referências
Belmain, S. R., Neal, G. E., Ray, D. A. & Golob, P. (2001) Insecticida e toxicidade de vertebrados associada a etnobotânicos utilizados como protectores pós-colheita no Gana. Toxicologia Química e Alimentar. 39, 287-91.
Bogorni, P. C. & Vendramim, J. D. (2003). Bioatividade de extratos aquosos de Trichilia spp. sobre Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) em milho. Neotrop. entomol., Londrina. 32, 665-9.
Brazolin, S., Fernandes, J. L. G., Lopes, G. A. C., Monteiro, M. B. B. & Zenid, G. J. (2001) Biodeterioração de madeiras em edificações. IPT.
Constantino, R. (2002) The pest termites of South America: taxonomy, distribution and status. Journal of Applied Entomology, Hamburg, 126, 355-365.
Corassa, Janaína de Nadai, et al. (2014) Témitas Associados à Degradação de Cinco Espécies Florestais em Campo de Apodrecimento. Floresta e Ambiente: 21(1):78-84 79. Instituto de Ciências Agárias e Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, Sinop/MT, Brasil.
Cruz, C. S. A., Medeiros, M. B., Sousa, F. C., Silva, L. M. M., Gomes, J. P. (2012) Uso de Partes Vegetativas em Forma de Pó Seco no Controle de Cupins Nasutitermes sp. (INSECTA: ISOPTERA) TERMITIDAE. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 7(2), 102-105.
Eleotério, E. S. da R., Filho, E. B. (2000) Levantamento e identificação de cupins (Insecta: Isoptera) Em área urbana de Piracicaba – SP. Ciência Florestal, Santa Maria, 10(1), 125-139.
EMBRAPA. (2006) Uso do extrato aquoso de folhas de nim para o controle de Spodoptera frugiperda no milho. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo. 5 p. (Embrapa Milho e Sorgo. Circular Técnica, 88).
Hernandez, C.R, Angel, D.N. (1997) Anonaceas com propriedades inseticidas. Vitória da conquista: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, pág. 229-239.
Huang, Y., Lam, S.L., Ho, S.H. (2000) Bioactivies of essential oil from Ellateria cardamomum (L.) Maton. to Sitophilus zeamais Motschulsky and Tribolium castaneum (Herbst). Journal of Stored Products Research, 36, 107-117.
Instituto de pesquisas tecnológicas. (1980) Métodos de ensaios e análise em preservação de madeira: ensaio acelerado de laboratório da resistência natural ou de madeira preservada ao ataque de térmitas do gênero Cryptotermes (Fam. Kalotermitidae). São Paulo. 1 p. (Publicação IPT, 1157).
Lelis, A. T. (1976) Cupins: prevenção e erradicação. Preservação de Madeiras, 6-7(1), 51-58.
Lümmen, P. (1998) Complex I inhibitors as insecticides and acaricides. Biochimica et Biophysica Acta, Amsterdam, 1364(2), 287–296.
Nie, J., Sun, Y., Zhou, Y., Kumar, M., Usman, M., Li, J., Shao, J., Wang, L. & Tsang, D. C. W. (2019). Bioremediation of water containing pesticides by microalgae: mechanisms, methods, and prospects for future research. Science of The Total Environment, 707, 136080.
Oliveira, J. V., & Vendramim, J. D. (1999) Repelência de óleos essenciais e pós vegetais sobre adultos de Zabrotes subfasciatus (Boh.) (Coleoptera: Bruchidae) em sementes de feijoeiro. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil, 28, 549-555.
Padmaja, V., Thankamany, V., Hara, N., Fujimoto, Y & Hisham, A. (1995). Biological activities of Annona glabra.Etheneopharmacol, 11, 48(1):21-4.
Pontes, A. F., Barbosa, M. R. V., Maas, P. J. M. (2004) Flora Paraibana: Annonaceae Juss. Acta Botânica Brasílica, 18(2), 281-93.
Santos, A. V et al. et al. (2010) Efeito in vitro do extrato de nim (Azadirachta indica) e óleo essencial de cravo (Syzygium aromaticum) sobre Rhipicephalus (Boophilus) microplus*. Revista brasileira de medicina veterinária., 111-115.
Silva, J. C., Lopez, A. G. C., Oliveira, J. T. S. (2004) Influência da idade na resistência natural da madeira de Eucalyptus grandis W. Hill ex. Maiden ao ataque de cupim de madeira seca (Cryptotermes brevis). Revista Árvore, Viçosa, 28(4), 583-587.
Soerjato, D. D. (1996) Biodiversity prospecting and beneficit sharing: perspective from field. Journal of Ethnopharmacology, 51, 1-15.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Kevyn Danuway Oliveira Alves; Ana Carolyna Diógenes Bezerra; Genizia Borges de Lima; Ismael Vinicius de Oliveira; Ana Carla Diógenes Suassuna Bezerra
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
