Patologia renal crônica e tratamento dialítico: cuidados e possibilidades a partir da literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27863Palavras-chave:
Cuidados de enfermagem; Doença renal; Hemodiálise.Resumo
Doença Renal Crônica (DRC) é uma enfermidade que ocasiona perda gradual e irreversível da função renal e que exige um tratamento complexo e de alto custo. Nos últimos anos, os casos de DRC aumentaram significativamente, o que afeta diretamente o SUS (Sistema Único de Saúde). O estudo busca sustentação no objeto, cuidado em pacientes/clientes com DRC. Assim, surgiram algumas questões norteadoras: Quais cuidados destinados as pessoas com DRC estariam sendo ofertados. Estes estariam sendo efetivos? Objetivo geral: Compreender o estado da arte de estudos sobre o cuidado destinado ao sujeito portador de doença renal crônica. Objetivos específicos: Identificar os estudos sobre doença renal crônica; estabelecer categorias temáticas a partir dos achados; propor um produto destinado aos cuidados junto a pessoa portadora de doença renal crônica. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com aplicação do PICo e análise de conteúdo. Resultados: quantitativo; produção por ano e tipos de métodos usados. Qualitativo: Categoria 01-Cenário versus cuidado de enfermagem no contexto da DRC. Nessa Categoria 02-Rede de apoio aos pacientes/clientes submetidos a tratamento dialítico. Categoria 03-Complicações relacionadas a DRC. Conclusão: Portanto, observou-se o paciente/cliente com DRC apresenta limitações físicas para realizar as atividades cotidianas, andar, pois devido à dificuldade na eritropoetina, desenvolve anemia e o cansaço apresentado torna-se inevitável, deficiência de realizar esforços físicos, carregar peso, dentre outras, gerando sentimentos de angustia/tristeza devido às adaptações e às mudanças geradas, essas mudanças vão acontecendo à medida que a DRC vai se agravando.
Referências
Alvarenga, L. A. et al., (2017). Análise do perfil nutricional de pacientes renais crônicos em hemodiálise em relação ao tempo de tratamento. J Bras Nefrol.;39(3):283-6. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/0101- 2800.20170052
Amaral, T. B., & Tavares, C. M. de M., (2022). Saúde mental de pessoas convivendo com doença renal crônica em terapia renal substitutiva. Research, Society and Development, 11(2), e3711225417. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25417
Bardin, L. (2011). Analise de conteúdo. Traduzido por Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. Edições 70.
Benites, G. de O. et al., (2022). Construção de tecnologia educativa para o autocuidado de pessoas com doença renal crônica em hemodiálise. Research, Society and Development, 11(2), e14711222269. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.22269
Bastos, R. A. A. (2017). Adaptação psicossocial de idosos em tratamento hemodialítico: uma análise à luz do Modelo de Roy. Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2017; 25:e23118. DOI: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj. 23118.
Borges, P. R. R. & Bedendo, J. (2015). Fatores de risco associados à infecção de cateter provisório em pacientes sob tratamento dialítico. Texto Contexto Enferm,
Florianópolis, Jul-Set; 24(3): 680-5. https://www.scielo.br/pdf/tce/v24n3/pt_0104-0707-tce-
Briggs, Joanna (2014). Institute; University of Adelaide. Joanna Briggs Institute Reviewers’ Manual: edition [Internet]. Australia: Universityof Adelaide; 2014 .196p. http://joannabriggs.org/assets/docs/sumari/ReviewersManual-2014.pdf
Brasil, (1990). Lei nº 8.080, de 19 de setembro. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm
Bucu. Vic, Edwa Maria, (2018). Pad – nº 789. OE 16, portaria GM nº1675/2018. Doença renal crônica. Botucatu-SP, 19 de junho de 2018. www.cofen.gov.br › parecer-tecnico-s-n_64594.
Centro de Medicina baseado em Evidencia (2013). Níveis de evidência. Oxford: CebM. <http://www.cebm.net/index.aspx?o=1025>. Dangelo, J. G. & Fattini, C. A. (2011). Anatomia humana básica. 2ª. ed. São Paulo: Atheneu.
Fernandes, A. R. et al., (2018). Identificação da fístula arteriovenosa e suas complicações pelos enfermeiros dos serviços de entrada de cáceres – MT. Rev. APS.
jul/set; 21(3): 408 – 417. https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/16503.
Ferreira, B. C. A. et al., (2021). Ações e interações de enfermagem na recuperação de portadores de insuficiência renal crônica: Revisão integrativa. Research, Society and Development, 10(7), e49710716861. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16861.
Fiaccadori, E., et al., (2021). European Society for Clinical Nutrition and Metabolis – ESPEN: guideline on clinical nutrition in hospitalized patients with a cute or chronic kidney disease, Clinical Nutrition.
Leão, J. R. P. et al., (2010). Infecção pelo vírus da hepatite c em pacientes em hemodiálise: prevalência e fatores de risco. Arq. Gastroenterol. Vol.47 no.1 São Paulo Jan./Mar. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032010000100006
Lucca, J. C. P. et al., (2020). Terapia renal substitutiva: uma ferramenta de aprendizagem significativa no ensino de técnicos de enfermagem. 1ª ed – Curitiba: Appris. 131 p.
Magalhães, F. G. & Goulart, R. M. M. (2015). Doença renal crônica e tratamento em idosos: uma revisão integrativa. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. 2015; 18: 679-92.
Pava, A. M. & Neves, E. B. (2011). A arte de ensinar enfermagem: uma história de sucesso. Rev. bras em: 02/02/2022.
Penteado, B.A. et al., (2017). Etiologia de anemia em pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico: revisão de literatura. Revista Científica da FHO|UNIARARAS, v. 5, n. 1. http:// uniararas.br/revistacientifica/_documentos/art.029-2017.pdf.
Pérez Júnior, E. F., & David, H. M. (2019). Trabalho de enfermagem e precarização: uma revisão integrativa. Enfermagem Em Foco, 9 (4). Htt://doi.org/10.21675/2357-707x.2018. v9. N4.1325.
Perusso, F. K. G. et al., (2019). Alimentação e hábitos de vida na doença renal crônica. Revista Caderno de Medicina Vol 2. No 2 www.revista.unifeso.edu.br.
Plácido, E. dá S. et al., (2021). Nutritional therapy in patients with Chronic Kidney Disease: Narrative review. Research, Society and Development, 10(4), e8110413711. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13711.
Resolução Cofen-358 (2009). https://enfermagem.jatai.ufg.br/up.
Scherier, R. W. (2017). Manual de nefrologia/Robert W. Schrier; tradução Nelson Gomes de Oliveira. 8ª ed. – Rio de Janeiro: Revinter. Schwanke, A. A. (2016). Fatores de risco associados à infecção em cateter venoso central para hemodiálise. http://hdl.handle.net/1884/45777.
Silva, A. F. S. et al., (2018). Principais complicações apresentadas durante a hemodiálise em pacientes críticos e propostas de intervenções de enfermagem.
Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro. 8:e2327 DOI: 10.19175/recom.v7i0.2327. www.ufsj.edu.br/recom
Silveira, L. S. et al., (2022). O papel do enfermeiro na hemodiálise pediátrica. Research, Society and Development, 11(2), e29411225582. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25582.
Sociedade Brasileira de Nefrologia – SBN, (2018). Ano 25 | nº 114 Abril-Maio-Junho.
Souto, S. G. T. (2017). Percepção do portador de insuficiência renal crônica quanto às implicações da terapia hemodialítica no seu cotidiano. Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro.
Thome, F. S. et al., (2019) Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2017. Jornal Brasileiro de Nefrologia., São Paulo. www.scielo.br.
Vasconcelos, et al., (2021). Aspects and the risk of developing chronic kidney diseases. Research, Society and Development, 10(16), e176101623806. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23806
Vaz, D. W. N. et al., (2020). Análise epidemiológica da insuficiência renal crônica no Estado do Amazonas. Research, Society and Development, 9(9), e851998210. https://doi.org/10.33448/rsdv9i9.8210
Vieira, et al., (2018). A satisfação de pacientes em tratamento dialítico com relação aos cuidados do enfermeiro. Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro, 26:26480. http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2018.26480.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Eva de Fátima Rodrigues Paulino; Gabriel Basilio dos Santos; Kátia Lúcia da Silva; Kerllen Caroline Souza Pessoa; Carlos Henrique Afonso Vieira; Gisele Cristina Rocha Lima; Alexandre Alves Ribeiro; Júlia Teixeira Nicolosi; Leandro Andrade da Silva; Meline Rossetto Kron Rodrigues
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.