Sobressemeadura de forrageiras na entressafra de grãos no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27914Palavras-chave:
Produção forrageira; Sistema de produção; Entressafra; Plantas daninhas; Cobertura vegetal.Resumo
O trabalho tem como objetivo avaliar se a sobressemeadura de gramíneas forrageiras anuais em soja contribui para a diminuição da densidade de plantas daninhas para a cultura subsequente, bem como proporciona forragem para atender a demanda de alimento animal de forma que sua cobertura do solo não interfira no rendimento da cultura subsequente de inverno. Foram utilizadas duas cultivares de trigo duplo propósito (BRS Tarumã e BRS Pastoreio), três de centeio (BRS Serrano, BRS Progresso e Temprano) e de aveia-preta (Embrapa 139 Neblina, BRS Madrugada e BRS Centauro), uma de milheto (BRS 1503) e uma de capim-sudão (BRS Estribo). Os experimentos foram conduzidos em dois municípios do Rio Grande do Sul, Brasil, em 2019 e 2020. As forrageiras foram sobressemeadas a lanço de forma manual no estádio R6 da soja, em delineamento experimental de blocos ao acaso, em três repetições, durante dois anos. Foram avaliados o estande inicial das forrageiras, rendimento da cultura subsequente, a densidade de plantas daninhas antes da semeadura das forrageiras, após a dessecação das forrageiras para a semeadura do trigo e durante o afilhamento do trigo, a produção de massa seca (MS) das forrageiras na fase vegetativa, a produção total de MS durante o ciclo das forrageiras antes da dessecação para a semeadura do trigo. O estande inicial das forrageiras foi comprometido pela falta de chuva principalmente em 2020 acarretando danos à produção de MS e a persistência da palhada. Os tratamentos não interferiram na produtividade do trigo e na densidade de plantas daninhas.
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