Humanização aos pacientes críticos do Brasil: revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27932Palavras-chave:
Humanização da assistência; Unidades de Terapia Intensiva; Cuidados críticos; Comportamento; Atenção terciária à saúde.Resumo
O presente estudo objetivou apresentar o que a literatura científica nacional produziu sobre a humanização do cuidado no contexto das Unidades de Terapia Intensiva. Elaborou-se revisão integrativa da literatura de artigos publicados no Brasil entre os anos 2011 a 2021. A análise se deu com auxílio de um instrumento construído pela autora. Resultou que entre 202 textos encontrados apenas seis direcionavam-se ao conteúdo da humanização no contexto das Unidades de Terapia Intensiva. Não houve publicações nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul. Profissionais, pacientes e acompanhantes/familiares foram os principais público-alvo nas pesquisas e expressaram quais as condições do cuidado nos ambientes críticos. Para os profissionais as principais dificuldades relacionam-se aos recursos humanos e estruturais, porém ainda assim esforçam-se para desenvolver a humanização no cuidado. Os pacientes e usuários reconhecem tal dedicação, mas sugerem melhorias na comunicação inclusive com o doente e família. Diante do exposto, compreendemos que deve haver conscientização dos profissionais sobre a prática de comportamentos e atitudes mais humanos, com envolvimento dos gestores e pacientes na organização do processo de trabalho, cumprindo com os preceitos da Política Nacional de Humanização e oportunizando planejamento mais direcionado às dificuldades que permeiam o cotidiano nas Unidades de Terapia Intensiva, sempre com apoio da gestão.
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