Relação da infecção do trato urinário em gestantes com a prematuridade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27953

Palavras-chave:

Infecções urinárias; Gestação; Trabalho de parto prematuro.

Resumo

A infecção do trato urinário (ITU) é um importante fator de risco para a gestante e para o feto, sendo enquadrada como a forma mais comum de infecção bacteriana durante a gestação. O estudo teve como objetivo buscar na literatura disponível a relação da infecção do trato urinário em gestantes com a prematuridade. Trata-se de um estudo de revisão integrativa de literatura, utilizando os descritores controlados e não controlados nos descritores de Ciências da Saúde (DeCS). As bases de dados online pesquisadas foram: Literatura Latino-americana e do Caribe em Saúde e na Medical Literature Analysis and Retrieval System online, acessados através do Portal de Pesquisa da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), bem como, na Biblioteca eletrônica do Scientific Electronic Library Online. A análise dos dados foi realizada de forma descritiva do conteúdo. Os resultados apontaram que a infecção do trato urinário é um fator de importantes complicações durante a gravidez, entretanto não é o único responsável pelo aumento de ocorrências. Várias dessas complicações podem ser evitadas com um acompanhamento do pré-natal de forma eficaz, se ocorrer um diagnóstico precoce melhora os desfechos clínicos. Em vista disso tem sido reconhecida e discutida com mais frequência na literatura. Entretanto, pode-se concluir que as ITUs em pacientes gestacionais são comuns principalmente as causadas por Escherichia coli. Há um aumento de que ocorra um parto prematuro em gestantes devido anticorpos elevados devido a Escherichia Coli, ocorre também a mortalidade materna que também podem ser agravadas devido os riscos das infecções.

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Publicado

05/04/2022

Como Citar

SOUSA, L. L. de .; COSTA, M. S. A. da .; SALES, I. M. . M. . Relação da infecção do trato urinário em gestantes com a prematuridade. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 5, p. e25211527953, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i5.27953. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27953. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde