Fatores de risco das síndromes hipertensivas específicas da gestação: revisão integrativa da literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27981Palavras-chave:
Hipertensão gestacional; Pré-eclâmpsia; Eclampsia; Fatores de risco.Resumo
Objetivo: descrever e delimitar possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de SHEG de acordo com achados da literatura. Para esta pesquisa, houve a necessidade de realizar um estudo quantitativo e qualitativo revisional a partir de achados em plataformas de pesquisas acadêmicas (BVS, LILACS, SCIELO, MEDLINE) nos anos de 2015 a 2020 sendo separados até chegar em 7 artigos de uso. Alguns achados em que define-se como fatores de risco a idade materna, etnia, nível socioeconômico e patologias pré-existentes como a hipertensão arterial sistêmica, obesidade diabetes e outros para que possa prevenir ou tratar com antecedência é papel da enfermagem durante o pré-natal fazer associações com a história clinica além de exames físicos, bioquímicos como os níveis plasmáticos de plaquetas, proteinúria e hematócritos. Por conseguinte, o acompanhamento do enfermeiro que tem mais contato com a gestante/parturiente por meio das consultas pré-natais e no pós-parto- torna-se imprescindível, com colaboração da equipe multidisciplinar, observando de forma criteriosa todos os parâmetros indicativos de SHEG podendo fazer um rastreamento precoce e o cuidado correto com a gestante acometida por estas patologias contribuindo para a redução da mortalidade materno-fetal.
Referências
Aguiar, M. I. F., Freire, P. B. G., Cruz, I. M. P., Linard, A. G., Chaves, E. S., Rolim, I. L. T. P. (2010). Sistematização da assistência de enfermagem a paciente com síndrome hipertensiva específica da gestação. Rev. Rene. Fortaleza, v. 11, n. 4, p. 66-75.
Araújo, I. F. M., et al., (2017). Síndromes hipertensivas e fatores de risco associados à gestação. Rev. enferm. UFPE on line, p. 4254-4262.
Barbosa, O. A., et al., (2017). Avaliação da positividade de anticorpos antifosfolipídeo em pacientes com Doença Hipertensiva Específica da Gravidez. J. Health Biol Sci. vol. 5(4), p. 360-363.
Brasil (2005). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual técnico/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – Brasília: Ministério da Saúde. 163 p.
Brasil (2011). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: Princípios e Diretrizes. 1nd ed., 2. reimpr. Brasília (DF): Editora do Ministério da Saúde.
Brasil (2012). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde.302 p.
Brito, K. K. G., Moura, J. R. P., Sousa, M. J., Brito, J. V., dos Santos Oliveira, S. H., & Soares, M. J. G. O. (2015). Prevalência das síndromes hipertensivas específicas da gestação (SHEG). Revista de pesquisa Cuidado é fundamental online, 7(3), 2717-2725.
Ferreira, M. B. G., Silveira, C. F., Silva, S. R., Souza, D. J., & Ruiz, M. T. (2016). Assistência de enfermagem a mulheres com pré-eclâmpsia e/ou eclâmpsia: revisão integrativa. Rev. esc. enferm. USP [Internet]. 50( 2 ): 324-334.
Gonçalves, R., Fernandes, R. A. Q., & Sobral, D. H. (2005). Prevalência da doença hipertensiva específica da gestação em hospital público de São Paulo. Rev Bras Enferm; 58(1):61-4.
Guerreiro, D. D et al., (2014). Mortalidade materna relacionada à doença hipertensiva especifica da gestação (DHEG) em uma maternidade no Pará. Rev Enferm UFSM, vol. 4(4), p. 825-834.
Khan, K. S., Wojdyla, D., Say. L. & Gulmezoglu, A. M. (2006). WHO analysis of causes of maternal death: a systematic review. Lancet. 367(9516):1066-74.“.
Liberati, A., Altman, D. G., Tetzlaff, J., Mulrow, C., Gøtzsche, P. C., Ioannidis, J. P., & Moher, D. (2009). The PRISMA statement for reporting systematic reviews and meta-analyses of studies that evaluate health care interventions: explanation and elaboration. Journal of clinical epidemiology, 62(10), e1-e34.
Lima, J. P., Veras, L. L. N., Pedrosa, K. E. F. S., Oliveira, G. S. C., & Guedes, M. V. C. (2018). Perfil socioeconômico e clínico de gestantes com síndrome hipertensiva gestacional. Ver Rene, vol. 19, pp.1-7.
Linhares, J. J., Macêdo, N. M. Q., Arruda, G. M., Vasconcelos, J. L. M., Saraiva, T. V., & Ribeiro, A. F. (2014). Fatores associados à via de parto em mulheres com pré-eclâmpsia. Rev Bras Ginecol Obstet; 36(6):259-63.
Malachias, M. V. B. et al. (2016). 7th Brazilian Guideline of Arterial Hypertension: Chapter 2 - Diagnosis and Classification. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 107(3 Suppl 3), 07-13.
Martins, M., Monticelli, M., Brüggemann, O. M., & Costa, R. (2012). A produção de conhecimento sobre hipertensão gestacional na pós-graduação stricto sensu da enfermagem brasileira. Rev Esc Enferm USP; 46(4):802-8.
Mulla, Z. D., Sanchez, J. L. G., & Nuwayhid, B. S. (2006). Descriptive and clinical epidemiology of preeclampsia and eclampsia in Florida. Ethnicity & disease; 17(4): 736-741.
Neme, B. (2005). Obstetrícia básica. São Paulo: Sarvier.
O’Gorman, N., Wright, D., Syngelaki, A., Akolekar, R., Wright, A., & Poon, L. C., et al. (2016). Competing risks model in screening for preeclampsia by maternal factors and biomarkers at 11-13 weeks gestation. Am J Obstet Gynecol. 214(1):103.e1-e12.
OMS. (2013). Recomendações da OMS para a prevenção e tratamento da pré-eclâmpsia e eclâmpsia. Brasília: Organização Mundial da Saúde (OMS).
Souza, M. T., Silva, M. D., Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 8(1 Pt 1):102-6
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Kamille Giovanna Gomes Henriques; Emilly Canelas de Souza ; Ana Paula Lobato da Silva ; Karina Cristina dos Passos Meguins; Laydiane Martins Pinto; Priscila Lima Amaral; Lucas de Jesus Pereira; Priscila Rodrigues Tavares ; Mariana Elizabeth Lopes de Sales; Thayná Gabriele Pinto Oliveira ; Kátia Silene Oliveira e Silva; Francinéa de Nazaré Ferreira de Castilho ; Josianne Corrêa Cardoso; Thalissa de Oliveira Vasconcelos; Mariana Valente de Oliveira ; Lauricéia Valente de Oliveira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.