Análise das semanas epidemiológicas 1 a 32 dos casos de sarampo no Brasil em 2020
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28019Palavras-chave:
Sarampo; Doença infectocontagiosa; Perfil epidemiológico.Resumo
Sarampo é uma doença viral infectocontagiosa carcterizada por febre, tosse seca, exantema maculopapular e manchas de Koplik. Seu controle é obtido principalmente por meio da vacina Tríplice Viral, porém, em 2016, o Brasil voltou a apresentar um aumento no número de casos, levando à perda da certificação de erradicação do sarampo. Objetivou-se realizar o levantamento da incidência, além de descrição de aspectos importantes, caracterização e verificação da situação epidemiológica de sarampo no Brasil. Para isso, foi realizado um estudo transversal, utilizando-se dados secundários, no qual foi realizada uma pesquisa epidemiológica de casos de Sarampo notificados no Brasil, em 2020 até a 32ª semana epidemiológica. No período de estudo foram notificados 15.335 casos suspeitos de sarampo. O estado com a maior incidência de sarampo foi o Pará (91,15). A faixa etária com maior incidência foi a de menores de 1 ano (104), enquanto o maior número de casos foi registrado na faixa etária de 20 a 29 anos (n=2.407), não sendo observada diferença significativa entre os sexos. Os casos notificados evoluíram para a cura, porém, até a 32ª semana epidemiológica de 2020, 5 óbitos foram registrados nos estados do Pará (n=3), São Paulo (n=1) e Rio de Janeiro (n=1). Os estados do Pará e São Paulo tiveram uma porcentagem de exames de IgM positivos de 50,8 e 37%, e apenas 3,2 % (n=28) dos casos foram inconclusivos, em especial em outros estados não listados, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Dessa forma, o presente estudo fornece informações relevantes sobre a situação epidemiológica do sarampo no Brasil.
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