O desafio presente no diagnóstico e no tratamento do câncer de bexiga
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28252Palavras-chave:
Neoplasias da Bexiga Urinária; Bexiga Urinária; Doenças da Bexiga Urinária; Cistostomia.Resumo
Introdução: O câncer de bexiga é a nona neoplasia mais comum em todo o mundo. É uma doença diversificada com resultados diferentes relacionados à sua biologia básica subjacente, capacidade de resposta à terapia e fatores relacionados ao hospedeiro. Fatores de risco estabelecidos para câncer de bexiga incluem sexo masculino, idade avançada, raça branca, exposição ocupacional a certos produtos químicos, radiação pélvica, uso de medicamentos como ciclofosfamida, infecção/irritação crônica da bexiga, história pessoal ou familiar de câncer de bexiga e tabagismo. Método: A plataforma de busca nos seguintes sites: SciELO, Google acadêmico, International Brazilian Journal of Urology, The Journal of Urology, PUBLAB e o PUBMED. Resultado e discursão: Como resultado, o espectro da doença varia de uma entidade relativamente benigna que é mais incômoda do que qualquer outra coisa a uma variante letal com grande potencial metastático. Por essas razões, a detecção precoce, marcadores de evolução da doença e boas terapias cirúrgicas e médicas são primordiais para impactar sua história natural. Ao longo dos últimos 30 anos, os avanços na técnica endoscópica e cirúrgica, juntamente com as descobertas com imuno e quimioterapia, resultaram em melhorias substanciais no atendimento de pacientes com esta doença. Conclusão: Nesta revisão de literatura, destacamos descobertas recentes que estabelecem um novo e emergente padrão de atendimento para o tratamento e diagnostico de pacientes com câncer de bexiga. Como as taxas de recorrência e mortalidade do câncer de bexiga são altas, são necessárias pesquisas para encontrar biomarcadores adequados para detecção precoce, avaliação do prognóstico e vigilância das respostas aos medicamentos.
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