Dados epidemiológicos e os fatores de risco intrínsecos e extrínsecos para o desenvolvimento de câncer de células renais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28324Palavras-chave:
Carcinoma de Células Renais; Neoplasias Renais; Fatores de Risco; Aplicações da Epidemiologia; Tabagismo.Resumo
Introdução: O câncer renal parenquimatoso em adultos corresponde de 2% a 3% de todas as neoplasias malignas, acometendo anualmente 30.000 Norte-Americanos e matando 12.000 ao ano. No Brasil, a incidência desta neoplasia varia de 7 a 10 casos por 100.000 habitantes/ ano nas áreas mais industrializadas, com taxas menores em regiões menos desenvolvidas. Metodologia: A plataforma de busca nos seguintes sites: SciELO, Google acadêmico, International Brazilian Journal of Urology, The Journal of Urology, PUBLAB e o PUBMED. Os descritores foram: “Carcinoma de Células Renais”; “Neoplasias Renais”; “Fatores de Risco”, “Aplicações da Epidemiologia” e “Tabagismo”. Resultado e Discursão: O aumento da incidência de câncer de rim foi relatado na maioria dos países nas últimas três décadas, mas os dados são limitados para a avaliação das tendências de câncer de células renais e de pelve renal separadamente. Com exceção do tabagismo e do uso de analgésicos contendo fenacetina, poucos fatores de risco são estabelecidos para câncer de pelve renal. Desde o final da década de 1960, a fenacetina tornou-se geralmente indisponível na maioria dos países industrializados e acabou sendo banida dos mercados. O restante desta revisão, portanto, concentra-se nos fatores de risco para câncer de células renais. Conclusão: Em conjunto com os esforços do consórcio em reunir dados detalhados de exposição e amostras biológicas de estudos epidemiológicos bem projetados, essas tecnologias inovadoras prometem novas descobertas sobre os determinantes genéticos e como sua interação com o ambiente pode influenciar a etiologia do câncer de células renais.
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