Queixas musculoesqueléticas e nível de estresse relacionados aos hábitos de vida de universitários durante a pandemia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28375Palavras-chave:
Dor musculoesquelética; Estresse; Hábitos de vida; COVID-19; Estudantes.Resumo
Objetivo: Investigar as queixas musculoesqueléticas e o nível de estresse em universitários relacionados aos hábitos de vida durante a pandemia. Metodologia: Este projeto trata-se de um estudo quantitativo transversal, através de uma pesquisa de campo. Foram convidados a participar acadêmicos dos cursos de Fisioterapia, Medicina, Biomedicina, Psicologia, Biologia, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Engenharia de Pesca, Administração, Matemática, Pedagogia e Turismo da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, que tivessem idade entre 18 e 45 anos e que aderiram ao ensino remoto, aqueles que não responderam a todos os questionamentos e/ou que desistiram da pesquisa foram excluídos. A pesquisa deu-se por meio da aplicação de questionários virtuais, enviados via SIGAA para todos os discentes. Resultados: Participaram da pesquisa 116 universitários, 90,5% desses referiu ter apresentado comprometimento em pelo menos uma região, onde os locais mais acometidos foram a parte superior e inferior das costas (61,2%), punhos/mãos (52,6%) e pescoço (49,1%), sendo a maior predominância das dores no gênero feminino. Foi constatado, ainda, que as mulheres apresentam um maior nível de estresse (25,1 (±6,26)). E, quando comparado o estresse com o sono, foi percebido que aqueles que tinham sono ruim ou muito ruim apresentaram uma pontuação superior (26,9 (±6,3)). Conclusão: Foi identificado um elevado número de queixas musculoesqueléticas, principalmente entre indivíduos do sexo feminino. Além disso, o estresse também foi considerado um outro problema bastante comum entre os estudantes, em especial nas mulheres e naqueles que apresentam um sono ruim.
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