Apendicite aguda em Montes Claros-MG: uma análise retrospectiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28431Palavras-chave:
Apendicite; Hospitalizações; Gastos em saúde.Resumo
A apendicite aguda pode acometer todas as faixas etárias, sendo mais predominante nos jovens adultos, porém os piores casos acontecem na população idosa. O objetivo do presente estudo foi analisar o número de internações por apendicite aguda no período de 2015 a 2020. Teve como universo de pesquisa a base de dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), referente ao número de internações por apendicite no município de Montes Claros-MG, no período citado. Os dados foram obtidos a partir do SIH/SUS, disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Foram registrados um total de 2.196 internações, com média anual de 366 casos. O número de internações por apendicite durante o período analisado reduziu nos últimos anos (20,5%) e a taxa de mortalidade média foi baixa (0,83%). As internações predominaram no sexo masculino (58,15%), na faixa etária 20 a 29 anos (24,81%) e em pacientes da cor/raça parda (60,70%). A maior parte dos casos ocorreram em caráter de urgência (97,95%), com maior taxa de mortalidade entre os pacientes idosos (17,65%) e totalizaram um gasto de 1.822.430,99 reais para o serviço público de saúde. Dessa forma, aponta-se para a necessidade de uma ampliação da promoção da saúde, conscientizando as pessoas para melhores hábitos alimentares e ingestão regular de vermífugos, pois a apendicite ainda proporciona altos custos para a saúde no município.
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