Fatores associados ao não uso de preservativo por adolescentes brasileiros: uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28450Palavras-chave:
Saúde do adolescente; Saúde sexual e reprodutiva; Preservativos; Prevenção de doenças; Comportamento de risco à saúde; Doenças sexualmente transmissíveis.Resumo
Objetivo: analisar os fatores associados ao não uso da camisinha por adolescentes brasileiros. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática. A coleta de dados se deu nas bases PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), através dos Descritores em Ciências da Saúde: “adolescentes”, “preservativos”, “doenças sexualmente transmissíveis”, “vírus da imunodeficiência humana”, “HIV”, “Brasil”, “adolescent”, “condoms”, “Sexually Transmitted Diseases”, “Brazil” e termos de inscrição. A partir destes, foram encontrados 728 artigos, sendo selecionados, após análise criteriosa, 27 estudos. Resultados: o intervalo de idade adotado pelos estudos estava entre 10 e 19 anos, com amostra variando entre o máximo de 100.962 e mínimo de 50 participantes. Com relação aos principais achados relacionados ao não uso do preservativo, destacam-se os seguintes aspectos: desconhecimento do uso correto, falta de orientação, iniciação sexual precoce, interferência no prazer, possuir parceiro fixo, ter dois ou mais parceiros sexuais, ter menor idade, baixa escolaridade materna e dos adolescentes, menor nível socioeconômico, ter confiança no parceiro(a), usar álcool, usar drogas lícitas ou ilícitas e ser do sexo feminino. Conclusão: a identificação dos aspectos associados à elegibilidade do uso de preservativo possibilita a abertura para uma visão mais ampla da realidade, o que pode evidenciar possíveis pontos de fragilidade das políticas de saúde já existentes e direcionar ações com foco na mudança de comportamento sexual mais seguro e, consequente, promoção e redução de riscos à saúde.
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