Cenários de epidemias das aboviroses e riscos à saúde no Semiárido do Nordeste: enfrentamentos e desafios
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28580Palavras-chave:
Arbovirose; Riscos; Epidemia; Saúde pública; Educação ambiental.Resumo
O semiárido brasileiro atravessa cenários recorrentes do tríplice epidemias das arboviroses (Dengue, Zika e Chikungunya), transmitidas pelo Aedes aegypti, com incidência das doenças e suas sequelas na saúde humana. Assiste-se, portanto a ampliação dos riscos, com a determinação multifatorial das arboviroses mediante a inter-relação de fatores ecológicos, políticos, econômicos e sociais. Além das alterações no tecido social, resultante do sistema deficitário de urbanização e a inconsistência na infraestrutura de saneamento básico, abastecimento de água encanada com intermitência levando ao acúmulo de água em local inadequado o que propicia a proliferação de vetores e outras doenças, acrescido das vulnerabilidades ambientais. A metodologia aplicada, em função do objetivo do estudo é de natureza descritiva-exploratória, com abordagem qualitativa, mediante aplicação de entrevistas semiestruturadas aplicada com atores sociais da secretaria de infraestrutura/prefeitura e população das áreas de maior incidência das arboviroses, nos municípios da Olivedos, Juazeirinho e Tenório na Paraíba. As considerações finais apontam para a tomada de decisão do Estado na adoção de políticas públicas de prevenção e controle das arboviroses, aumento da produção do conhecimento científico com análise focada no aprendizado do processo de investigação da doença e suas sequelas, aumento dos recursos destinados as pesquisas para investigação epidemiológica e implementação de novas tecnologias, além da ampliação da educação ambiental, com mecanismos dinâmicos e permanentes no combate ao vetor.
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