Avaliação da condição gengival e nível de estresse de militares do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil durante treinamento de campo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28629Palavras-chave:
Forças armadas; Doenças gengivais; Estresse; Ensino em saúde.Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a condição gengival e o nível de estresse de militares durante o treinamento de campo. Trinta militares foram avaliados clinicamente em dois momentos (1º e 10º - último dia da missão), por sondagem de profundidade de bolsa (PPD), índice de placa visível (VPI) e índice de sangramento gengival (GBI). Após a avaliação clínica, os militares responderam a um questionário de estresse em ambos os momentos. A diferença entre o 1º e o último dia de missão foi verificada pelos testes de Friedman e Wilcoxon e a correlação entre estresse x GBI e estresse x VPI pelo teste de Spearman (p<0,05). Houve maior PPD (0,98mm), VPI (8,0%) e GBI (13,5%) no último dia da missão, quando comparado ao primeiro (PPD = 0,92mm; VPI= 5,2% e GBI = 10,2%) com diferença significativa. Em relação às regiões, observou-se maior VPI nos dentes anteriores (11,7%) do que nos posteriores (1,1%) no primeiro dia (p=0,013); e nos dentes posteriores, entre o primeiro (1,1%) e o último dia (5,5%) (p=0,005). No GBI, houve diferença para os dentes posteriores entre o primeiro (10,3%) e o último dia (14,9%) (p=0,004). Um paciente (3,3%) apresentou sintomas iniciais de estresse e 3 pacientes (10%) no último dia (p>0,05). Não houve correlação entre estresse e condições gengivais. Os militares demonstraram maior incidência de VPI e GBI ao final da missão, principalmente nos dentes posteriores. No entanto, o estresse foi semelhante no início e no final da missão.
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