Procrastinação: uma análise bibliométrica da última década

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.28660

Palavras-chave:

Procrastinação; Mapeamento da literatura internacional; Bibliometria.

Resumo

O presente estudo bibliométrico tem como objetivo analisar a produção científica sobre a temática Procrastinação, nas bases de dados Web of Science (WoS) e Scopus (Capes, 2020). A presente pesquisa é caracterizada com natureza descritiva, abordagem quantitativa e aplicação de análise bibliométrica. Empregando a temática “procrastination”, delimitou-se as buscas no período de 2009 a dezembro de 2020. A análise ponderou os seguintes elementos: evolução temporal, número total de publicações, área temática, tipo de documento, países, principais autores e relatório de citação. Como método para análise dos dados foi utilizado o sistema VOSviewer, para criação de mapas textuais, clusters de co-citação e palavras chaves. Os resultados da pesquisa evidenciam que o tema é oportuno, uma vez que que o tema vem crescendo de forma significativa no decorrer dos anos e que as publicações nas duas bases de dados, Scopus e WoS, concentram-se nos Estados Unidos. Cabe destacar ainda que a área que mais pesquisa sobre a procrastinação é a Psicologia e o tipo de publicação com maior quantidade é no formato de artigo científico. Como limitação do estudo, destaca-se a realização em apenas duas bases de dados. Sugere-se para estudos futuros, que seja ampliada a amostra abrangendo, eventos acadêmicos, nacionais e internacionais, periódicos, bem como outras bases de dados científicos.

Referências

Alvim, T. G M. (2018). Autoliderança e sua influência na relação entre suporte e procrastinação acadêmica. 98 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Psicologia, Puc Goiás, Goiânia,.

Stefano, S. R., Lopes, E., & Andrade, S. M. (2013). Do controle ao comprometimento: uma análise da gestão estratégica de pessoas em empresas prestadoras de serviços de grande porte. Revista Reuna, 18(3), 91-110.

Araújo, C. A. (2006). Bibliometria: evolução histórica e questões atuais. Em questão, 12(1), 11-32.

Babalola, M. T., Stouten, J., Camps, J., & Euwema, M. (2019). When do ethical leaders become less effective? The moderating role of perceived leader ethical conviction on employee discretionary reactions to ethical leadership. Journal of Business Ethics, 154(1), 85-102.

Cerbasi, G., & Barbosa, C. (2014). Mais tempo e mais dinheiro. Thomas Nelson Brasil.

Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo. Tradução: Luís Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70.

Brewster, C., & Cerdin, J. L. (2018). The management of people in mission-driven organizations. In HRM in Mission Driven Organizations (pp. 1-13). Palgrave Macmillan, Cham.

Chueke, G. V., & Amatucci, M. (2015). O que é bibliometria? Uma introdução ao Fórum. Internext, 10(2), 1-5.

Correia, R. R., & de Moura Júnior, P. J. (2017). Aprendizagem e procrastinação: Uma revisão de publicações no período 2005-2015. REICE. Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación, 15(2), 111-128.

Erickson, T. J. (2011). E agora, geração X? Como se manter no auge profissional e exercer a liderança plena numa época de intensa transformação. Rio de Janeiro: Elsivier.

Ferrari, J. R. (2011). AARP Still Procrastinating?: The No-Regrets Guide to Getting it Done. John Wiley & Sons.

Furtner, M. R., Baldegger, U., & Rauthmann, J. F. (2013). Leading yourself and leading others: Linking self-leadership to transformational, transactional, and laissez-faire leadership. European Journal of Work and Organizational Psychology, 22(4), 436-449.

Girardi, D., de Souza, I. M., & de Freitas Girardi, J. (2012). O processo de liderança e a gestão do conhecimento organizacional: as práticas das maiores indústrias catarinenses. Revista de Ciências da Administração, 14(32), 65-76.

Gouveia, V. V., Pessoa, V. D. S., Coutinho, M. D. L., Barros, I. C. D. S., & Fonseca, A. A. D. (2014). Escala de Procrastinação Ativa: evidências de validade fatorial e consistência interna. Psico-USF, 19(2), 345-354.

Günther, H. (2006). Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: esta é a questão?. Psicologia: teoria e pesquisa, 22(2), 201-209.

Göncü Köse, A., & Metin, U. B. (2018). Linking leadership style and workplace procrastination: The role of organizational citizenship behavior and turnover intention. Journal of prevention & intervention in the community, 46(3), 245-262.

Hair, J. F., Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tatham, R. L. (2009). Análise multivariada de dados. Bookman editora.

Hao, P., He, W., & Long, L. R. (2018). Why and when empowering leadership has different effects on employee work performance: The pivotal roles of passion for work and role breadth self-efficacy. Journal of Leadership & Organizational Studies, 25(1), 85-100.

Kauark, F. D. S., Manhães, F. C., & Medeiros, C. H. (2010). Metodologia da pesquisa: um guia prático. Itabuna: Via Litterarum.

Knaus, W. J. (2000). Procrastination, blame, and change. Journal of social Behavior and Personality, 15(5), 153.

Kurniawati, D., & Tobing, D. L. S. (2019). The effect of motivation, working environment, and self leadership on lecturer performance at politeknik negeri jember. International Journal of Scientific and Technology Research, 8(7), 820-825.

Libardi, A. L. (2016) Estudo das Relações Interpessoais entre as diferentes gerações no ambiente empresarial. Piracicaba, 2016. Dissertação de Mestrado – Universidad Internacional Iberoamericana.

Lipkin, N. A., & Perrymore, A. J. (2010). TRADUÇÃO Bruno Alexander. A geração y no trabalho: como lidar com a força de trabalho que influenciará definitivamente a cultura da sua empresa. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier.

Neck, C. P., & Manz, C. C. (2010). Mastering self-leadership: Empowering yourself for personal excellence. Pearson.

Matar, F. N. (2014) Pesquisa de Marketing. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier.

Maximiano, A. C. A. (2009). Administração de projetos. 2. ed. São Paulo: Atlas.

Mccrindle, M., Salgado, B., & Mcdonald, P. (2013). In: HANSEN, J. Future is Bright for Generation Alpha.

Metin, U. B., Taris, T. W., & Peeters, M. C. (2016). Measuring procrastination at work and its associated workplace aspects. Personality and Individual Differences, 101, 254-263.

Müller, T., & Niessen, C. (2019). Self‐leadership in the context of part‐time teleworking. Journal of organizational behavior, 40(8), 883-898.

Mussio, R. A. P. (2017). A geração z e suas respostas comportamental e emotiva nas redes sociais virtuais. Dissetação (Mestrado) - Curso de Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.

Oliveira, S. (2012). Jovens para sempre: como entender os conflitos de gerações. São Paulo: Integrare Editora.

Pereira, J. F. S. M. (2017). Procrastinação, Autodeterminação e Estratégias de Coping em Estudantes Universitários. 2017. 65 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa.

Pereira, A. L. C., & Silva, A. B. D. (2011). As competências gerenciais nas instituições federais de educação superior. Cadernos EBAPE. Br, 9(SPE1), 627-647.

Ramos‐Rodríguez, A. R., & Ruíz‐Navarro, J. (2004). Changes in the intellectual structure of strategic management research: A bibliometric study of the Strategic Management Journal, 1980–2000. Strategic management journal, 25(10), 981-1004.

Queiroga, F., Borges-Andrade, J. E., & Coelho Junior, F. A. (2015). Desempenho no trabalho: escala de avaliação geral por meio de autopercepções. Ferramentas de diagnóstico para organizações e trabalho: um olhar a partir da psicologia. Porto Alegre: Artmed, 36-45.

Rego, A., & e Cunha, M. P. (2008). Authentizotic climates and employee happiness: Pathways to individual performance?. Journal of Business Research, 61(7), 739-752.

Richardson, R. J., & Peres, J. A. (2017). Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas.

Rosenbach, W. E. (2018). Contemporary issues in leadership. Routledge.

Sampieri, R. H., Collado, C. F., & Lucio, M. P. B. (2013). Definição do alcance da pesquisa a ser realizada: exploratória, descritiva, correlacional ou explicativa. Metodologia de pesquisa. 5ª ed. Porto Alegre: Penso, 99-110.

Santos, A. L. D. (2011). A geração Y nas organizações complexas: um estudo exploratório sobre a gestão dos jovens nas empresas (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo).

Shaemi, A., & Teimouri, H. (2009). The role of self-leadership in innovation and creativity employee. International Journal of Knowledge, Culture and Change Management, 9(1), 49-61.

Silva, P.M.Q.F. (2011). Autoliderança e inovação de papel: relações de mediação com a orientação dos objetivos e a motivação. Dissertação (Mestrado em Psicologia), Universidade de Lisboa. Lisboa.

Steel, P. (2007). The nature of procrastination: a meta-analytic and theoretical review of quintessential self-regulatory failure. Psychological bulletin, 133(1), 65.

Waltman, L., Van Eck, N. J., & Noyons, E. C. (2010). A unified approach to mapping and clustering of bibliometric networks. Journal of informetrics, 4(4), 629-635.

Downloads

Publicado

18/06/2022

Como Citar

NUNES, A. de F. P. .; JOHANN, D. A.; COSTA, V. M. F. .; FIALHO, C. B. .; MACHADO, R. D. F. S. .; SANTOS, C. C. dos .; LOPES, L. F. D. .; THOMAZ, T. S. B. . Procrastinação: uma análise bibliométrica da última década. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 8, p. e27911828660, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i8.28660. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28660. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais