Sepse em Unidades de Terapia Intensiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29035

Palavras-chave:

Sepse; Unidades de Terapia Intensiva; Ensino.

Resumo

Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva é um ambiente de cuidados de saúde destinados aos pacientes gravemente enfermos com necessidade de recuperação e que necessitam de suporte às suas funções de vida. Neste ambiente, os pacientes ficam mais vulneráveis a adquirir infecção hospitalar e, consequentemente à sepse. O objetivo do artigo consta em revisar e refletir sobre a problemática da sepse nas unidades de terapia intensiva, principalmente nos pacientes com traumatismo crânio-encefálico. A metodologia utilizada foi revisão de literatura do tipo narrativa. Os critérios de inclusão foram: artigos entre os anos 2011 a 2022, redigidos nas línguas português, inglês e espanhol, incluindo os estudos de relato de caso, coorte, caso controle e ensaio clínico randomizado. Já os critérios de exclusão referiram-se àqueles com data de publicação anterior ao ano de 2011, artigos em outros idiomas senão os supracitados, textos incompletos e àqueles que não se relacionavam com o tema. Considerações Finais: Diante deste estudo percebeu-se a importância de assistir integralmente o paciente para evitar o desenvolvimento da sepse, assim como abordá-lo de forma adequada, na aplicação efetiva de protocolos para promover prevenção na melhoria do seu prognóstico avaliando o efeito de intervenções na redução da mortalidade dos pacientes internados por motivos traumáticos.

Biografia do Autor

Alexandre de Medeiros Lançoni, Centro Universitário UniRedentor

Médico

Residente em Traumato-ortopedia da Hospital Municipal Barata Ribeiro - Rio de Janeiro.

Especialista em Medicina Intensiva

Lair Ferreira de Oliveira Filho, Universidade de Rio Verde

Professor da faculdade de enfermagem da Universidade de Rio Verde - UniRV

Mestre e Doutorando em Gerontologia - Universidade Católica de Brasília

Maria Liz Cunha de Oliveira, Universidade Católica de Brasília

Doutora em ciências da saúde

Professora da pós graduação - mestrado e doutorado em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília - UCB..

Referências

Alvarez, B. D, et al. (2016). Avaliação do Escore de Trauma Revisado (RTS) em 200 Vítimas de Trauma com Mecanismos Diferentes. Rev. Col. Bras. Cir. 43 (4).

Corral, L, et al. (2012). Impact of non-neurological complications in severe traumatic brain injury outcome. Crit Care. 16 (2).

Boechat, A. L. & Boechat, N. O. (2010). Sepse: diagnóstico e tratamento. Revista Brasileira Clínica Médica. 8(5), 420-7.

Dellinger, R, et al. (2013). Campanha de sobrevivência à sepse: Diretrizes internacionais para tratamento de sepse grave e choque séptico: 2012. Intensive Care Med. 41(2), 165-228.

Dewi, R. S., Radji, M. & Andalusia, R. (2018). Evaluation of antibiotic use among sepsis patients in an intensive care unit: a cross-sectional study at a referral hospital in Indonesia. Sultan Qaboos Univ Med J. 18 (3), 367-373.

Einstein (2017). Panorama do trauma no Brasil e no mundo. Núcleo do Trauma [Internet]. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein; [citado 2022 Mar 28]. Disponível em: https://www.einstein.br/estrutura/ nucleo-trauma/o-que-e-trauma/panorama-trauma-brasil.

Ferenho F. H. & Fernandes, R. F. (2016). Desmistificando a revisão de literatura como base para redação científica: método SSF. Revista ACB. 21(3), 550- 563.

Garrido F, et al. (2017). Ações do enfermeiro na identificação precoce de alterações sistêmicas causadas pela sepse grave. ABCS Health Sciences. 42(1).

Gomes, A. T. D. L., et al. (2018). Validation of graphic protocols to evaluate the safety of polytraumapatients. Acta Paulista de Enfermagem. (31), 504-517.

Gundappa, P. (2019). Extracranial complications of traumatic brain injury: Pathophysiology—A review. Journal of Neuroanaesthesiology and Critical Care. 6(3), 200-212.

Haagsma, J. A., et al. (2016). The global burden of injury: incidence, mortality, disability-adjusted life years and time trends from the Global Burden of Disease study 2013. Inj Prev. 22 (1), 3-18.

Ilas – Instituto Latino Americano de Sepse. (2017). Implementação de protocolo gerenciado de sepse protocolo clínico Atendimento ao paciente adulto com sepse / choque séptico.

Machado, F. R., et al. (2016). Chegando a um consenso: vantagens e desvantagens do Sepsis 3 considerando países de recursos limitados. Rev. Bras. Ter Intensiva. 28 (4), p. 361-365.

Moreira, J. B. & Souza I. C. S. (2016). Complicações mais comuns em pacientes internados em terapias intensivas. Anais Simpac. 8(1), 252-257.

Moura, J. M., et al. (2017). Diagnóstico de sepse em pacientes após internação em unidade de terapia intensiva. Arq Ciênc Saúde. 24(3), 55-60.

Moura, M. E., et al. (2007). Infecção hospitalar: estudo de prevalência em um hospital público de ensino. Revista Brasileira de Enfermagem. 60 (4), 416-21.

Rangel-Frausto M. S., et al. (1996). The natural history of the systemic infl ammatory response syndrome (SIRS). A prospective study. JAMA. 273, 117-123.

Sá L. A. & Carneiro, I. C. (2018). Mortalidade por sepse em um hospital militar da região norte do Brasil. Rev Enferm Atenção Saúde. 13, 1598 - 1595.

Salvo I., et al. (1995). The Italian SEPSIS study: preliminary results on the incidence and evolution of SRIS, sepsis, severe sepsis and septic shock. Intensive Care Med. Suppl2, S244-S249, 1995.

Selassie, A. W., Fakhry, S. M. & Ford, D. W. (2011). Population-based study of the risk of in-hospital death after traumatic brain injury: the role of sepsis. J Trauma. 71 (5), 1226 - 1234.

Shankar-Hari, M, et al. (2016). Sepsis definitions task force developing a new definition and assessing new clinical criteria for septic shock: for the third international consensus definitions for sepsis and septic shock (sepsis-3). JAMA. 315 (8), 775 - 787.

Sales, J. A. L. J., et al. (2006). Sepse Brasil: estudo epidemiológico da sepse em unidades de terapia intensiva brasileiras. Rev Bras Ter Intensiva. 18 (1), p. 9-17.

Santos, A. M., Souza, G. R. B. & Oliveira, A. M. L. (2016). Sepse em adultos na unidade de terapia intensiva: características clínicas. Revista Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo-SP. 61 (1), p. 03-07).

Sun, M. et al. The influence of immunological stressors on traumatic brain injuryBrain, Behavior, and Immunity Academic. Press Inc, 1 mar. 2018.

Viana, R. A, Machado, & Souza, J. L. (2017). Sepse – Um problema de saúde pública: a atuação e colaboração da enfermagem na rápida identificação e tratamento da doença. (2a ed.), COREN-SP.

Vincent J. L., et al. (2006). Sepsis in European intensive care units: results of the SOAP study. Crit Care Med. (34), 344-353.

Zanon, F. et al. (2008). Sepse na unidade de terapia intensiva: etiologias, fatores prognósticos e mortalidade. Rev Bras Ter Intensiva. 20 (2) 128 - 134.

Kauss I. A., et al. (2010). The epidemiology of sepsis in a Brazilian teaching hospital. Braz J Infect Dis, 14 (3) 254-270.

Zygun, D.A., et al. (2005). Non-neurologic organ dysfunction in severe traumatic brain injury. Crit Care Med. 33 (3), 654-60.

Downloads

Publicado

25/04/2022

Como Citar

LANÇONI, A. de M.; OLIVEIRA FILHO, L. F. de; OLIVEIRA, M. L. C. de. Sepse em Unidades de Terapia Intensiva. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 6, p. e21511629035, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i6.29035. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/29035. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde