Megaesôfago congênito em Yorkshire: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29069Palavras-chave:
Dilatação esofágica; Regurgitação; Cão; Ensino.Resumo
O megaesôfago congênito é caracterizado por uma dilatação esofágica generalizada e difusa decorrente de uma desordem na motilidade, tornando o órgão ineficiente e acarretando em diversos episódios de regurgitação. Sua etiologia não está totalmente elucidada, sendo a principal suspeita relacionada aos sinais clínicos em animais jovens. O objetivo deste trabalho foi relatar a ocorrência do megaesôfago congênito em um Yorkshire e a sua evolução prognóstica através da terapêutica prescrita. Foi atendido um canino, macho, de 3 meses de idade, com histórico de regurgitação pós alimentar e hídrica. Foram solicitados exames hematológicos, bioquímicos e radiográficos. O exame radiográfico confirmou a suspeita de megaesôfago e os exames hematológicos descartaram a possibilidade da doença ser secundária a problemas metabólicos ou sistêmicos. O tratamento baseou-se no quadro clínico apresentado, bem como na utilização de alimentação pastosa administrada em posição vertical e no uso de Sildenafil. O paciente obteve melhora do quadro a partir da terapia multimodal realizada.
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