Modalidades de tratamento para anosmia e hiposmia pós-COVID-19: uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29101Palavras-chave:
COVID-19; SARS-COV-2; Anosmia; Hiposmia; Tratamento.Resumo
Objetivo: Analisar as principais estratégias de tratamento para anosmia e hiposmia pós-COVID-19. Métodos: Revisão Sistemática norteada pelo PRISMA. Os estudos foram buscados entre fevereiro e setembro de 2021, nas fontes de dados eletrônicas do Pubmed, Cochrane (CENTRAL), LitCOVID e BVS. Os critérios de inclusão foram e nsaios clínicos publicados de dezembro de 2019 até setembro de 2021, sobre pacientes com manutenção dos distúrbios olfatórios pós-COVID-19, e as principais estratégias de tratamento existentes foram analisadas. Os critérios de exclusão foram estudos publicados antes de dezembro de 2019, realizados em pacientes menores de 18 anos e outros tipos de delineamentos. A análise do risco de viés foi realizada através da ferramenta ROB 2.0 para os ensaios clínicos randomizados, e a ROBINS-I para os não randomizados. Resultados: Cinco artigos foram selecionados. Um total de 237 pacientes com manutenção dos distúrbios olfatórios pós-COVID-19 foi avaliado. O acompanhamento da função olfatória dos pacientes variou de no mínimo 03 semanas e no máximo 10 semanas. As modalidades de tratamento que demonstraram maiores benefícios à função olfatória desses pacientes foram os corticosteroides e o treinamento olfatório. Conclusão: O tratamento para anosmia e hiposmia pós-COVID-19 deve ser iniciado após duas semanas do início dos sintomas olfativos. O uso de corticosteroides e a prática do treinamento olfatório são as modalidades de tratamento que apresentaram as melhores evidências em relação à recuperação da função olfatória. Outras modalidades menos convencionais carecem de evidências mais robustas e ainda não podem ser recomendadas.
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