O papel das pequenas manchas florestais na qualidade ecológica de uma paisagem antropizada da Mata Atlântica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29162

Palavras-chave:

Geoprocessamento; SLOSS; Indicador ambiental; Conectividade da paisagem; Ensino.

Resumo

A Mata Atlântica é um hotspot de biodiversidade, com uma de suas últimas grandes florestas localizada na Serra do Japi, em uma região urbanizada do estado de São Paulo. Para proteger esta floresta, em 1984 foi instituída a Área de Proteção Ambiental de Cajamar, Cabreúva e Jundiaí (APAs CCJ), regulamentada em 1998 e expandida em 2006. O estudo caracterizou a cobertura florestal das APAs CCJ, qualificando as manchas mediante aplicação de um Índice de Qualidade Florestal (IQF), composto pelas métricas de paisagem AREA, IC, ENN e PROXRIO. Utilizou-se de dados secundários processados em um Sistema de Informações Geográficas (SIG). A paisagem apresenta cobertura florestal de 35,25%, predominando manchas de até 10 hectares, que representam 85,46% dos fragmentos. A cobertura florestal está desigualmente distribuída, com as maiores manchas concentradas na região da Serra do Japi, e com cobertura florestal inferior a 30% nas áreas de mananciais. A distância média entre as manchas, e destas com a hidrografia é inferior a 60 metros, condicionando uma boa nota de IQF para 88,64% das florestas. Cenários de supressão dos pequenos fragmentos ampliam mais a distância média entre as manchas do que nos cenários de supressão de grandes fragmentos, indicando que as pequenas manchas são importantes na conectividade da paisagem. Conclui-se que a qualidade ambiental dos fragmentos florestais na paisagem é boa, e que a regulamentação das APAs CCJ deve incrementar a proteção das pequenas manchas florestais, além da restauração ecológica de áreas estratégicas, objetivando a conformação de corredores entre os fragmentos.

Biografia do Autor

Felipe Rosafa Gavioli, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo; Universidade Federal de São Carlos

Engenheiro agrônomo, doutorando em Planejamento e Uso de Recursos Renováveis pela Universidade Federal de São Carlos - PPGPUR/UFSCar e membro do Centro de Pesquisa e Extensão em Geotecnologias - Cepe-Geo, UFSCar Lagoa do Sino. Engenheiro agrônomo na Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB, Agência Ambiental de Jundiaí. 

Paulo Guilherme Molin, Universidade Federal de São Carlos

Gestor ambiental, doutor em Recursos Florestais pela USP/ESALQ. Professor do Centro de Ciências da Natureza/UFSCar e do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Uso de Recursos Renováveis (PPGPUR) da UFSCar. Coordenador do Centro de Pesquisa e Extensão em Geotecnologias - Cepe-Geo / UFSCar Lago do Sino. 

Roberta Averna Valente, Universidade Federal de São Carlos

Engenheira florestal, doutora em Recursos Florestais pela USP/ESALQ. Professora da Universidade Federal de São Carlos, campus Sorocaba e no Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Uso de Recursos Renováveis (PPGPUR/UFSCar). Líder do grupo de Pesquisa Geotecnologias e Planejamento Florestal (GEOPLAN, UFSCar/Sorocaba).

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Publicado

01/05/2022

Como Citar

GAVIOLI, F. R.; MOLIN, P. G.; VALENTE, R. A. O papel das pequenas manchas florestais na qualidade ecológica de uma paisagem antropizada da Mata Atlântica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 6, p. e38311629162, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i6.29162. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/29162. Acesso em: 18 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas