Fatores associados à autopercepção negativa de saúde de trabalhadores feirantes de Guanambi/BA
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29394Palavras-chave:
Autopercepção de saúde; Saúde do trabalhador; Trabalhador feirante; Comércio.Resumo
O objetivo deste estudo foi identificar os fatores associados à autopercepção negativa de saúde em trabalhadores feirantes na cidade de Guanambi, BA, Brasil. Foi um estudo censitário e transversal, com dados da baseline da pesquisa intitulada “Acidentes de trabalho em feirantes e as condições laborais e de saúde: estudo prospectivo”, contendo os dados sociodemográficos, laborais, perfil do estilo de vida e referentes à autopercepção de saúde dos 426 trabalhadores feirantes do Mercado Municipal da cidade de Guanambi, Bahia. A autopercepção de saúde foi investigada pela pergunta: “como você classifica seu estado de saúde atual?”. Características sociodemográficas, do trabalho, hábitos de vida e condições de saúde foram analisadas. A prevalência de autopercepção negativa de saúde foi de 54% entre os trabalhadores feirantes, com predomínio entre as mulheres (n=153, 58%), dentre aqueles que cursaram até o nível fundamental (n=166, 59,1%), com uma capacidade de trabalho não boa (n=44, 81,5%), com sintomas de problemas musculoesqueléticos (n=48, 70,6%) e que buscaram por serviços de saúde nas 2 últimas semanas (n=47, 81%). Verificou-se que a autopercepção negativa de saúde entre os trabalhadores informais do comércio apresenta prevalência elevada em comparação com estudos que abordam tal percepção em trabalhadores formais e informais, apontando para a necessidade de estratégias de saúde para este público vulnerável.
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