Risco cardiovascular e nível de ativação em pacientes renais crônicos hemodialíticos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29499Palavras-chave:
Insuficiência renal crônica; Doenças cardiovasculares; Autocuidado; Educação em saúde; Comportamento de risco à saúde.Resumo
Objetivo: avaliar o risco cardiovascular e o nível de ativação em indivíduos submetidos a tratamento hemodialítico. Materiais e métodos: trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa, com abordagem analítica, desenvolvida com 145 indivíduos com doença renal crônica em estágio terminal e em tratamento hemodialítico ambulatorial. Foram coletados dados mediante a aplicação de um questionário sociodemográfico e clínico, e aplicados o escore de Framingham e constructo subjetivo PAM-13. Resultados: a maioria dos participantes da pesquisa era do sexo masculino (52,41%); autoreferiram não negros (99,12%); eram residentes em Uberlândia (84,14%) e viviam sem companheiro (53,79%). As principais causas de doença renal crônica identificadas foram a nefropatia diabética e nefroesclerose hipertensiva. Em relação à estratificação de risco cardiovascular, 46,21% dos pacientes apresentaram risco baixo (< 10%) para a ocorrência de eventos cardiovasculares nos próximos 10 anos. Na avaliação do nível de ativação pelo PAM-13, predominou-se o nível muito baixo entre os pacientes (43,45%). Conclusão: Os indivíduos com doença renal crônica em hemodiálise apresentaram baixo risco para ocorrência de doença cardiovascular em 10 anos segundo Escore de Framingham e nível de ativação baixo com utilização do constructo PAM-13. Não houve dependência entre os instrumentos utilizados.
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