Grandes negócios ambientais da Amazônia: uma reflexão sobre a sustentabilidade da soja

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29508

Palavras-chave:

Soja; Sojicultura; Sustentabilidade; Desenvolvimento sustentável.

Resumo

O Brasil é hoje um grande produtor agrícola, com grande destaque à produção de grades, e uso intensivo na inovação tecnológica, sendo o maior produtor de soja do mundo, já tendo conseguido ultrapassar os Estados Unidos em 2020 com uma produção de 82 milhões de toneladas. Nesse contexto, o presente trabalho vem contribuir com a discussão sobre a soja no Brasil, que teve como objetivo verificar a sustentabilidade da soja em nosso país, fazendo uma comparação entre os textos relacionados ao processo e comercialização da soja com a teoria da sustentabilidade, o Triple Botton Line, criado por John Elkington em 1994, que analisa o negócio pelo prisma dos pilares econômico, social e ambiental. Pode concluir que do ponto de vista econômico, a sojicultura contribui positivamente. Já do ponto de vista social, a contribuição para a sustentabilidade é pequena e na questão ambiental está a maior preocupação dos especialistas visto que a soja sempre precisa de mais terras e existe o medo do desmatamento.

Biografia do Autor

Sérgio Ricardo Siani, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Pós-doutor em Sustentabilidade pela PUC-Campinas. Pós Doutor em Ciências Ambientais pela Unifal-MG. Doutorado em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Mestre em Administração pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep). Professor adjunto da Faculdade de Administração da UNIFESSPA-Universidade do Sul e Sudeste do Pará.

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Publicado

14/05/2022

Como Citar

SIANI, S. R.; ALVES, J. B. A.; HAYASHI, C. Grandes negócios ambientais da Amazônia: uma reflexão sobre a sustentabilidade da soja. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 7, p. e1111729508, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i7.29508. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/29508. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais