O futuro do amálgama dentário. O que acham os estudantes de Odontologia?
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29530Palavras-chave:
Amálgama dentário; Dentística operatória; Materiais Dentários; Ensino.Resumo
O objetivo deste estudo foi identificar a opinião dos estudantes de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus de Patos, sobre o amálgama dentário. Este estudo é do tipo transversal, observacional, com abordagem indutiva e procedimento comparativo, estatístico-descritivo, adotando como estratégia de coleta de dados o questionário específico. O questionário englobou os seguintes eixos: variáveis demográficas (gênero, idade, período que está cursando, raça, já cursou a disciplina de materiais dentários e já cursou a disciplina de pré-clínica multidisciplinar 2) e variáveis sobre o amálgama (se acha seguro para o paciente, seguro para o profissional, impacto ambiental, a resina pode substituí-lo, deveria deixar de ser comercializado, sobre ser ultrapassado, possui restauração de amálgama e se a trocaria). A amostra foi composta por 306 graduandos do primeiro ao décimo período do Curso de Odontologia da UFCG. Acerca da segurança do AD, 63,7% e 58,2% da amostra responderam ser um material seguro para o paciente e para o profissional, respectivamente. Já a respeito da opinião sobre o futuro do AD, 42,5% afirma que ele não está ultrapassado. Portanto, é perceptível que o AD ainda é relevante em clínicas e serviços odontológicos e mesmo diante de inovações constantes disponíveis no mercado, ele ainda é um material de escolha em determinados casos, tendo em vista os seus benefícios.
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