Variedades de mandioca submetidas a diferentes alturas de poda

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29595

Palavras-chave:

Manihot esculenta Crantz; Alturas das plantas; Características agronômicas; Forragem; Produtividade de raiz.

Resumo

Objetivou-se com este estudo avaliar o efeito de diferentes alturas de poda sobre as características agronômicas de duas variedades de mandioca. Utilizou-se as variedades conhecidas regionalmente como “Amarelinha” e “Paulo velho”. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, com 12 tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 6, sendo duas variedades de mandioca (Amarelinha e Paulo velho), cinco alturas de poda (0,05 m; 0,25 m; 0,5 m; 0,75 m; 0,95 m) e testemunha (sem poda). As variáveis analisadas foram: altura da planta, número de folhas, diâmetro do caule, teor de matéria seca da parte aérea, produtividade de matéria seca parte aérea, número de raiz total, número de raiz comercial, teor de matéria seca da raiz, produtividade de raiz total, produtividade de raiz comercial, e índice de colheita. Os dados foram submetidos ao teste F e a comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de significância, utilizando o programa Sisvar. De acordo com os dados obtidos pela análise de variância, observou-se interação significativa para todas as variáveis exceto para teor de matéria seca da parte aérea e índice de colheita. A altura de poda a 0,5 m de altura proporcionou efeito positivo sobre a produtividade de raízes e folhas, a variedade de mandioca “Amarelinha” é a mais indicada para produção de forragem e raízes e variedade “Paulo velho” é indicada para produção de raízes.

Referências

Achidi, A. U., Ajayi, O. A., Bokanga, M., & Maziya-Dixon, B. (2005). The use of cassava leaves as food in Africa. Ecology of Food and Nutrition, 44(6), 423-435. https://doi.org/10.1080/03670240500348771

Achidi, A. U., Ajayi, O. A., MAZIYA‐DIXON, B. U. S. S. I. E., & Bokanga, M. (2008). The effect of processing on the nutrient content of cassava (Manihot esculenta Crantz) leaves. Journal of Food Processing and Preservation, 32(3), 486-502. https://doi.org/10.1111/j.1745-4549.2007.00165.x

Alvares, C. A., Stape, J. L., Sentelhas, P. C., Gonçalves, J. D. M., & Sparovek, G. (2013). Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, 22(6), 711-728. https://doi.org/10.1127/0941-2948/2013/0507

Câmara, C. de A. & Endres, L. (2008). Desenvolvimento de mudas de duas espécies arbóreas: Mimosa caesalpiniifolia Benth. e Sterculia foetida L. sob diferentes níveis de sombreamento em viveiro. Floresta, 38(1). http://dx.doi.org/10.5380/rf.v38i1.11026

Coqueiro, G. R. (2013). Avaliação de variedades de mandioca no nordeste do estado do Pará. Botucatu, 39 f. Tese (Doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu, SP, Brasil.

CEPEA. Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Piracicaba, SP). PIB do agronegócio brasileiro. Piracicaba: USP, 2020. Disponível em: https://www.cepea.esalq.usp.br/br/pib-do-agronegocio-brasileiro.aspx.

Duarte, F. F., Guimarães Júnior, R., Vieira, E. A., Fialho, J. F., & Malaquias, J. V. (2016). Produtividade e valor nutricional da parte aérea e de raízes tuberosas de oito genótipos de mandioca de indústria. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, 17(4), 1-12. https://doi.org/10.1590/S1519-99402016000100001

Fukuda, W. M. G. & Follegatti, M. I. S. (2003). Embrapa Mandioca e Fruticultura desenvolve Novas Variedades de Mandioca para o Consumo Frito. Cruz das Almas, Bahia: Embrapa Mandioca e Fruticultura – (Embrapa – CNPMF, Comunicado Técnico, 81). 4p.

Ferreira, D. F. (2019). SISVAR: A COMPUTER ANALYSIS SYSTEM TO FIXED EFFECTS SPLIT PLOT TYPE DESIGNS: Sisvar. Brazilian Journal of Biometrics, 37(4), 529–535. https://doi.org/10.28951/rbb.v37i4.450

Guimarães, D. L. F., Silva, R. N., Andrade, H. M. L. S. & Andrade, L. P. (2022). Cadeia produtiva da mandioca no território brasileiro inovações e tecnologias uma revisão sistemática da literatura. Quebra de paradigmas e mudanças sociais: os novos desafios para ciência. Diversitas Journal, 7(1), 17-25. https://doi.org/10.48017/dj.v7i1.2009

Iyer, S., Mattinson, D. S. & Fellman, J. K. (2010). Study of the early events leading to cassava root postharvest deterioration. Tropical Plant Biology, 3(3), 151-165. https://doi.org/10.1007/s12042-010-9052-3

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Rio de Janeiro, RJ). (2020). Área plantada, área colhida, quantidade produzida, rendimento médio e valor da produção das lavouras temporárias. Recuperado em 22 de fevereiro, 2022, em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/1618.

Lenis, J. I., Calle, F., Jaramillo, G., Perez, J. C., Ceballos, H., & Cock, J. H. (2006). Leaf retention and cassava productivity. Field Crops Research, 95(2-3), 126-134. https://doi.org/10.1016/j.fcr.2005.02.007

Moura, G. D. M., & Costa, N. D. L. (2001). Efeito da freqüência e altura de poda na produtividade de raízes e parte aérea em mandioca. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 36, 1053-1059.

Moresi, E. (2003). Metodologia da pesquisa. Brasília: Universidade Católica de Brasília, 108(24), 5.

Oliveira, S. P. D., Viana, A. E. S., Matsumoto, S. N., Cardoso Júnior, N. D. S., Sediyama, T., & São José, A. R. (2010). Efeito da poda e de épocas de colheita sobre características agronômicas da mandioca. Acta Scientiarum. Agronomy, 32, 99-108. https://doi.org/10.4025/actasciagron.v32i1.922

Rivas, D. V., Ramírez, R. M., Pino, M. M., Cruz, M. T., Calderón, L. R., Santos, R. C., & Valque, R. B. (2021). Factors Related to the Starch Content during the Extraction Process of Cassava (Manihot esculenta, Crantz) Crop. Annals of the Romanian Society for Cell Biology, 10441-10448.

Silva, A. F., de Santana, L. M., & da Silva, M. M. (2005). Comportamento de variedades de mandioca no semi-árido sob diferentes sistemas de poda. In Embrapa Semiárido-Artigo em anais de congresso (ALICE). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MANDIOCA, 11., 2005, Campo Grande, MS. Anais... Campo Grande: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul: Embrapa Agropecuária Oeste, 2005. 1 CD-ROM.

Silva, H. A. D., & Murrieta, R. S. S. (2014). Mandioca, a rainha do Brasil? Ascensão e queda da Manihot esculenta no estado de São Paulo. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 9, 37-60. https://doi.org/10.1590/S1981-81222014000100004

Souza, L. S. & Filho, J. F. (2003). Cultivo da Mandioca para Região do Cerrado, Sistemas de Produção. Recuperado em 18 de março, 2022, em https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mandioca/mandioca_cerrados/index.htm

Tinini, R. C. D. R., Zambom, M. A., Dessbesell, J. G., Adamante, D., & Venturini, T. (2021). Silagem da parte aérea da mandioca como um alimento alternativo na dieta de vacas em lactação revisão de literatura. Arq. ciênc. vet. zool. UNIPAR, e2405-e2405. https://doi.org/10.25110/arqvet.v24i1cont.2021.8026

Wobeto, C., Corrêa, A. D., Abreu, C. M. P. D., Santos, C. D. D., & Abreu, J. R. D. (2006). Nutrients in the cassava (Manihot esculenta Crantz) leaf meal at three ages of the plant. Food Science and Technology, 26(4), 865-869. https://doi.org/10.1590/S0101-20612006000400024

Downloads

Publicado

15/05/2022

Como Citar

COSTA , V. C. N. .; FERREIRA, L. E. .; SILVA, B. K. S. da .; SOUZA, E. P. de .; MALAQUIAS, M. F. . Variedades de mandioca submetidas a diferentes alturas de poda. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 7, p. e7411729595, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i7.29595. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/29595. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas