Assistência de enfermagem ao paciente com uso de marca-passo artificial: uma revisão integrativa da literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29614

Palavras-chave:

Enfermagem; Marca-passo artificial; Assistência; Ensino em saúde.

Resumo

Objetivo: levantar os conhecimentos científicos referentes às ações da assistência de enfermagem em pacientes com uso de marca-passo artificial. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura com uma abordagem qualitativa por técnica de análise de temática. Resultados e discussões: obteve-se uma amostragem final de seis artigos por meio das estratégias de busca nas bases de dados e através da técnica de análise de temática, as categorias mais abordadas foram à assistência de enfermagem perioperatória (pré, trans e pós-operatório) e o enfermeiro como educador em saúde. Considerações finais: a assistência de enfermagem se baseou predominante no cuidado perioperatório, onde teve destaque o conhecimento teórico-prático, além do uso da sistematização da assistência de enfermagem, por meio do processo de enfermagem, como ferramenta para planejar suas intervenções. Outro aspecto a ser considerado, foi o protagonismo do enfermeiro como educador em saúde, onde se torna evidente a importância desse profissional no contexto da assistência no implante de marca-passo.

Referências

Araújo, W. C. O. (2020). Recuperação da informação em saúde: construção, modelos e estratégias. ConCI: Conv. em Ciênc. Infor. 3(2), 100-134. https://doi.org/10.33467/conci.v3i2.

Arreola, S. S. O., Estrada, J. C. C., Léon, C. E. R. & Carlos, M. A. L. (2014). Intervenciones de enfermería al paciente durante la colocación de marcapaso temporal transvenoso. Revista Mexicana de Enfermería Cardiológica. 22(3), 122-127. https://www.medigraphic.com/pdfs/enfe/en-2014/en143e.pdf.

Brasil. (1986). Lei nº 7.498/86, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7498.htm.

Brasil. (1987). Decreto nº 94.406, de 8 de junho de 1987. Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da enfermagem, e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/d94406.htm.

Costa, D. A., Cabral, K. B., Teixeira, C. C., Rosa, R. R., Mendes, J. L. L. & Cabral, F. D. (2020). Enfermagem e educação em saúde. Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública Goiás “Candido Santiago”. 6(3), 1-9. https://docs.bvsalud.org/biblioref/2020/10/1123339/enfermagem-e-a-educacao-em-saude.pdf.

Fernandes, I. R., Gallardo, A. L. A. & Zaramella, V. M. (2015). Marcapasso e desfibrilador implantável: avaliação do conhecimento do portador para o autocuidado. Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo. 2015. 60, 12-15. https://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/160/169.

Ferrick, A. M. (2015). Cardiac implantable electronic devices: what you need to know in critical care nursing practice. AACN Adv Crit Care (2015) 26(4), 309–311. https://doi.org/10.4037/NCI.0000000000000115.

Gill, J. S., Singh, N. & Khanna, S. P. (2017). Risk of cardiac pacemaker pocket infection in a tertiary care hospital. Indian J Pathol Microbiol. 2017. Apr-Jun 60(2), 185-8. Doi: 10.4103/IJPM.IJPM_190_16.

Hinkle, J. L. & Cheever, K. H. (2016). Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem médico­cirúrgica, volumes 1 e 2.

Massa, K. H. C., & Duarte, Y. A. O. & Chiavegatto, A. D. P. (2019). Análise da prevalência de doenças cardiovasculares e fatores associados em idosos, 2000-2010. Ciência & Saúde Coletiva, 24(1), 105-114. https://doi.org/10.1590/1413-81232018241.02072017.

Morales, M. M. R. & Racero, J. I. V. (2015). Consulta de enfermería de monitorización remota de pacientes portadores de dispositivos cardíacos implantables. Revista Mexicana de Enfermería Cardiológica 2015. 23(1), 28-34. https://www.medigraphic.com/pdfs/enfe/en-2015/en151e.pdf.

Motta, W. H., Saracini, K. C., Lima, L. C. A., Algeri, E. D. B. O. & Souza, L. P. (2018). Estimulação Cardíaca artificial e suas implicações na enfermagem. J. Health Biol Sci. 2018. 6(1), 100-107. http://dx.doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v6i1.1149.p100-107.2018.

Oliveira, E. S., Menezes, T. M. O., Gomes, N. P., Oliveira, L. M. S., Batista, V. M., Oliveira, M. C. M. & Chaves, A. N. (2021). Cuidado transicional de enfermeiras ao idoso com marcapasso artificial. Rev Bras Enferm. 2022. 75(4), 1-8. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2021-0192.

Oliveira, M. R., Almeida, P. C., Moreira, T. M. M. & Torres, R. A. M. (2019). Sistematização da assistência de enfermagem: percepção e conhecimento da enfermagem Brasileira. Rev Bras Enferm. 2019. 72(6), 1625-1631. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0606.

Ramos, G., Filho, J. R., Júnior, A. R., Pereira, E., Neto S. G., & Chaves, E. (2003). Marcapasso Cardíaco Artificial: Considerações Pré e Per-Operatórias. Rev. Bras. Anestesiol. 53(6), 854-862 . https://doi.org/10.1590/1413-81232018241.02072017.

Salci, M. A., Maceno, P., Rozza, S. G., Silva, D. M. G. V., Boehs, A. E. & Heidemann, I. T. S. B. (2013). Educação em saúde e suas perspectivas teóricas: algumas reflexões. Texto Contexto Enferm, Florianópolis. 2013. 22(1), 224-230. https://doi.org/10.1590/S0104-07072013000100027.

Sobecc. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. Práticas recomendadas da SOBECC. 7. ed. São Paulo: SOBECC; 2017.

Soares, S. J. (2020). Pesquisa científica: uma abordagem sobre o método qualitativo. Revista Ciranda – Montes Claros. 1(3), 168-180. https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/ciranda/article/view/314/348.

Sousa, L. M. M., Vieira, C. M. A. M., Severino, S. S. P. & Antunes, A. V. (2017). A metodologia da revisão integrativa da literatura em enfermagem. Revista Investigação em Enfermagem. 2017. 17-23. https://www.researchgate.net/publication/321319742_Metodologia_de_Revisao_Integrativa_da_Literatura_em_Enfermagem. Acesso em março de 2022.

Souza, L. C. (2017). Pesquisa com análise qualitativa de dados: conhecendo a análise temática. Arquivos Brasileiros de Psicologia; Rio de Janeiro, 71(2), 51-67. http://dx.doi.org/10.36482/1809-5267.ARBP2019v71i2p.51-67.

Ursi, E. S. (2005). Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. [dissertação]. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; 2005. Doi: 10.11606/D.22.2005.tde-18072005-095456.

Vieira, T. C., Simonetti, S. H. & Kobayashi, R. M. (2019). Validação das competências do enfermeiro nos cuidados com portadores de marca-passo. Revista Nursing. 2019. 22(255), 3095-3100. https://doi.org/10.36489/nursing.2019v22i255p3094-3099.

Downloads

Publicado

10/05/2022

Como Citar

CARVALHO, T. dos S.; FRANCO, I. M.; VILHENA, A. O. de .; OLIVEIRA, L. F. de; SANTOS, S. R. P. dos; SANTOS, D. C. dos; LIMA, J. G. D. de; PACHECO, J. O.; MONTEIRO, F. C. .; SILVA, S. L. da. Assistência de enfermagem ao paciente com uso de marca-passo artificial: uma revisão integrativa da literatura. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 6, p. e54611629614, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i6.29614. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/29614. Acesso em: 4 jan. 2025.

Edição

Seção

Artigos de Revisão