A falta de drenagem urbana nas cidades brasileiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29652

Palavras-chave:

Drenagem urbana; Alagamentos; Saneamento; Ensino.

Resumo

A drenagem é um recurso essencial para as populações urbanas, pois é o principal meio de escoamento de águas pluviais. Este sistema deve ser elaborado, pois, sua ausência ou ineficiência pode causar problemas sociais como enchentes, enxurradas, aumento da transmissão de patologias, perdas materiais e mortes. A gestão dessa drenagem na maioria dos municípios brasileiros ainda não recebe a devida importância pelos gestores, pois não há um planejamento específico para o setor. Observam-se iniciativas isoladas de algumas cidades para promover a regulamentação da drenagem urbana em relação às regulamentações de uso e ocupação do solo. Com a demanda gradativamente mais acentuada pelos efeitos da urbanização, é necessário avaliar se os métodos de dimensionamento e os dados usados para a rede de escoamento, são compatíveis com a necessidade atual das cidades. O objetivo deste trabalho é informar possíveis soluções para os problemas relacionados a drenagem urbana, visto que a população está sujeita a diversos transtornos, que interferem sobretudo em sua segurança e qualidade de vida.

Biografia do Autor

Nathalia Moreira Rodrigues, Universidade de Gurupi

Estudante de Graduação em Engenharia Civil

Carlos Eduardo Ferreira Rodrigues, Universidade de Gurupi

Estudante de Graduação em Engenharia Civil

Camila Ribeiro Rodrigues, Universidade de Gurupi

Engenheira Civil pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (2013), Especialista em Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Tocantins (2016), Mestra em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Tocantins (2019). Atualmente é professora assistente da Universidade de Gurupi (Unirg). Desenvolve pesquisas na área de tecnologia ambiental.

Referências

Aires, T. R. B.; Oliveira, J. M.; Cordeiro, D. H. G.; Pacheco, L. L. L.; Silva, M. H. A.& Freitas, S. X. (2018) Degradação do asfalto causado por drenagem urbana ineficiente. Ceres: Associação Educativa Evangélica.

Almeida, G. H. T. D. de; Masini, L. S. & Malta, L. R. S. (2017). Hidrologia e Drenagem. Editora e Distribuidora.

Andrade, A. A. & Norat, M. V. C. (2017). Diagnóstico do sistema de macrodrenagem do Igarapé do Tucunduba pertencente à bacia do Tucunduba, Belém/PA. Fenasan

Bezerra, A. M.; Queiroz Neto, M. L.; Florêncio, F. D. C.; Oliveira, A. S.& Souza Junior, P. L. (2016). Drenagem urbana de água pluviais: cenário atual do sistema da cidade de Assú/RN. In: Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental Campina Grande/PB, 7. Aanais.

Brasil (2007) Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Brasília: Presidência da República: Casa Civil, 2007.

Caldeira, L. A. C., & Lima, D. P. (2020). Drenagem urbana: uma revisão de literatura. Engineering Sciences, 8(2), 1-9.

Cuo, L., Lettenmaier, D.P, Alberti, M., & Richey, J.E (2009). Efeitos de um século de cobertura da terra e mudanças climáticas na hidrologia da bacia de Puget Sound. Processos Hidrológicos: Um Jornal Internacional, 23 (6), 907-933.DAS CIDADES, Conselho et al. Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab). 2014.

dos Santos, L. B., & Mamede, B. B. (2013). Automação em drenagem pluvial e controle de enchentes: aproveitamento das águas nos grandes centros urbanos. Periódico Eletrônico Fórum Ambiental da Alta Paulista, 9(2).

Farias, K. S. D. (2017). Análise quantitativa de macrodrenagem urbana: avaliação da capacidade de escoamento de um canal no município de Delmiro Gouveia-AL. http://www.repositorio.ufal.br/jspui/handle/riufal/3692

Freitas, C. M. D., & Ximenes, E. F. (2012). Enchentes e saúde pública: uma questão na literatura científica recente das causas, consequências e respostas para prevenção e mitigação. Ciência & Saúde Coletiva, 17, 1601-1616.

Gauzin-Müller, D. (2002). Sustainable architecture and urbanism: concepts, technologies, examples. Springer Science & Business Media

Lengler, C. (2012). Instrumentos tributários imobiliários municipais aplicados à drenagem urbana: estudo de caso de taxa, contribuição de melhoria e benefício fiscal em Porto Alegre, RS.

Licco, E. A., & Mac Dowell, S. F. (2015). Alagamentos, Enchentes Enxurradas e Inundações: Digressões sobre seus impactos sócio econômicos e governança. Revista de Iniciação Científica, Tecnológica e Artística, 5(3), 159-174.

Linard, P. A. R. G. (2017). Drenagem compensatória e sua aplicação em uma área da UFRN (Bachelor's thesis, Universidade Federal do Rio Grande do Norte).

Ottoni, A. B.; Rosin, J. A. R. G & Foloni, F. M (2018). Drenagem urbana: soluções alternativas sustentáveis. Tupã: Associação Amigos da Natureza.

Paula, J. S., de Souza, J., de Oliveira, M. A. F., & Rangel, M. P. (2017). Execução de obras de drenagem pluvial: princípios empregados na construção de redes de drenagem urbana. Revista Interdisciplinar Pensamento Científico, 3(2).

Rampazzo, L. (2011). Metodologia Cientifica.Loyola

Soares, P., & Soares, N. (2011). Universalização socializada–índice redutor de tarifa. XV Exposição de Experiências Municipais em Saneamento. Assemae. Campinas–SP.

Tucci, C. E. (2007). Inundações urbanas. Porto Alegre: ABRH/Rhama, 11.

Tucci, C. E. (2009). 10.1 Gestão integrada das águas urbanas: águas pluviais. Lei Nacional de saneamento Básico, 323.

Tucci, C. E. (2016). Regulamentação da drenagem urbana no Brasil. Revista de Gestão de Água da América Latina, 13(1), 29-42.

Valente, O. F. (2009). Reflexões hidrológicas sobre inundações e alagamentos urbanos. Minha Cidade, São Paulo, ano, 10.

World Health Organization. (2010). Urban planning essential for public health. Geneva: Author. http://www.who.int/mediacentre/news/releases/2010/urban_ health_20100407/en/index. html.

Downloads

Publicado

10/05/2022

Como Citar

RODRIGUES, N. M. .; RODRIGUES, C. E. F. .; RODRIGUES, C. R. . A falta de drenagem urbana nas cidades brasileiras . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 6, p. e54911629652, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i6.29652. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/29652. Acesso em: 8 jan. 2025.

Edição

v. 11 n. 6

Seção

Artigos de Revisão

Licença

Copyright (c) 2022 Nathalia Moreira Rodrigues; Carlos Eduardo Ferreira Rodrigues; Camila Ribeiro Rodrigues

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.