Efeitos extrapiramidais e estado nutricional associado ao uso de antipsicóticos em pacientes internados em um hospital de referência psiquiátrica, Belém-Pará
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29895Palavras-chave:
Tratos Extrapiramidais; Esquizofrenia; Antipsicóticos.Resumo
A esquizofrenia é um transtorno mental grave/crônico, caracterizada por desordens do pensamento, emoções e sentimentos, na qual compromete a interação social em seus diversos âmbitos. Com a psicofarmacoterapia, nos anos 50 do século passado, houve verdadeira revolução na assistência daqueles com transtornos mentais. Este estudo teve como objetivo: avaliar a interferência dos efeitos extrapiramidais provocados por antipsicóticos na alteração motora e no estado nutricional de pacientes esquizofrênicos admitidos em um hospital de referencia psiquiátrica. O campo da pesquisa foi a Clínica Psiquiátrica da Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, sendo realizada com pacientes portadores de esquizofrenia, admitidos no Serviço de Internação Breve, no período de agosto de 2018 a fevereiro de 2019. Para avaliação dos efeitos extrapiramidais utilizou-se um formulário pré-adaptado, com base na escala de Simpson-Angus (Escala de efeitos extrapiramidais) e na escala de Barnes (Escala de acatisia de Barnes). Avaliação antropométrica consistiu do índice de massa corporal, prega cutânea tricipital e circunferência da cintura. Para análise estatística foi aplicado o teste ANOVA e a correlação de Pearson, utilizando p<0.05. Participaram do estudo 81 pacientes. 45.7% faziam uso somente de antipsicóticos de primeira geração. Dentre esses 62.2% manifestaram acatisia, enquanto 40.5% apresentaram Parkinsonismo. Em relação ao estado nutricional 49.4% encontravam-se no estado de eutrofia. Conclui-se então que se faz necessária a identificação dos sintomas extrapiramidais nos pacientes, tendo conhecimentos que estes sintomas podem agravar a saúde dos mesmos e aumentar sua permanência no hospital.
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