Terapia Ocupacional e Lombalgia: Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos na Unidade de Ensino Assistência em Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade do Estado do Pará
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29939Palavras-chave:
Ensino em saúde; Dor lombar; Terapia ocupacional; Perfil de saúde.Resumo
Lombalgia refere-se a dor na coluna lombar. Esta apresenta alta incidência na população economicamente ativa e é importante causa de sofrimento e incapacitação. O objetivo geral é identificar o perfil epidemiológico dos pacientes com lombalgia atendidos na Unidade de Ensino e Assistência de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - UEAFTO. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e prospectivo realizado com pacientes com lombalgias, em tratamento terapêutico ocupacional e ou fisioterapêutico na UEAFTO, entre outubro/2014 a maio/2015. 19,8% apresentavam idades entre 51 a 55 anos, 40,5% não completaram o ensino fundamental e 57,3% eram casados. 29% começaram a trabalhar entre 12-15 anos e 36,6% estavam desempregados. Nos dados clínicos 35,1% estavam diagnosticados a mais de 10 anos e 81,7% reconheciam algum fator causador para o surgimento da lombalgia. No autocuidado 66,4% dos sujeitos referiram dificuldades. 71,8% tinham problemas para executar o vestuário. Nas atividades domésticas, 87% apresentavam dificuldades. Nas atividades de trabalho, 29% referiram dificuldades. Em relação as orientações sobre as AVDs e Atividades de Trabalho, 55% e 74,8% afirmaram nunca ter recebido informação, respectivamente. As orientações são extremamente importantes para melhora do quadro álgico e da funcionalidade em pacientes com lombalgia.
Referências
Alencar, T. A. M., Matias, K. F. S., Beni, R. R., & Carpes,F. P. (2011). Revisão Etiológica da Lombalgia em Ciclistas. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, 33(2), 507-528. https://doi.org/10.1 590/S0101-32892011000200016
Barros, S. S., Ângelo, R. C. O., & Uchôa, E. P. B.L. (2011). Lombalgia ocupacional e a postura sentada. Rev. Dor, São Paulo, 12(3), 226-230. https://doi.org/10.1590/S1806-00132011000300006
Burigo, F. L., & Silvério-Lopes, S. (2010). Lombalgia Crônica Mecânica: estudo comparativo entre acupuntura sistêmica e pastilhas de óxido de silício. Rev. Bras. Terap. e Saúde, Curitiba,1(1), 27-36.
Cherkin, D. C., Deyo, R. A., Wheeler., K., & Ciol, M. A . (1995). Physician Views About Treating Low Back Pain: The Results of a National Survey(1995). Rev. Spine, 20(1), 1-10. https//doi.org/10.1097/00007632-199501000-00001.PMID:7709266.
Choi, B. C. K., Tennassee, L. M., & Eijkemans, G. J. M. (2001). Developing Regional workplace health and hazard surveillance in the Americas. Rev Panam Salud Publica/Pan Am J Public Health 10(6).
Chung, T. M. (1999). Escola de Coluna. In Greve JMD, Amatuzzi, M. M. Medicina de Reabilitação Aplicada à Ortopedia e Traumatologia. São Paulo: Roca.127-134.
Costa, M. C., Carvalho, F. M., Rodrigues, W. C. C., Battisti, L., Barbosa, A. M., & Hamu, T. C. D. S. (2015). Perfil Epidemiológico e Clínico dos Pacientes com Queixa de Dor Lombar Atendidos em uma Clínica Escola de Fisioterapia. Rev. Movimenta, 8(1), 37-42. http://www.revista.ueg.br/index.php/movimenta/article/view/3378.
Dellaroza, M. S. G., & Pimenta, C. A. M. (2012). Impacto da Dor Crônica nas Atividades de Vida Diária de Idosos da Comunidade. CiencCuid Saúde,10,235-242. https//doi.org/10.4025/Cienc Cuid Saude. v10i5.17081
Ferreira, M. S. M. (2009). Variáveis Psicológicas na Lombalgia Crónica: Um Estudo com Doentes em Tratamento de Fisioterapia e Acupuntura. Dissertação (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia e Educação, Universidade do Minho, Braga.2009.344. https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/10462/1/tese.pdf
Ferreira, S., & Pereira, M. G (2011). Preditores de Qualidade de Vida e Incapacidade Funcional em Doentes com Lombalgia Crônica em Tratamento Diferenciado. Rev. SBPH, Rio de Janeiro,14(2),160-182. http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/14171/1/lombalgia.pdf
Garcia, B. T., Vieira, E. B., & Garcia, J. B. S. (2013). Relation ship Between Chronic Painand Activities in Patients With Painful Syndromes. Rev. Dor, São Paulo,14(3) 204-209. http://www.scielo.br/pdf/rdor/v14n3/11.pdf.
Gil, V. F. B., Osis, M. J. D., & Faúndes, A. (2011). Lombalgia Durante a Gestação: Eficácia do Tratamento com Reeducação Postural Global (RPG). Rev. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, 18(2),164-170. http://www.scielo.br/pdf/fp/v18n2/11.pdf.
Gonçalves, E., Maia, B.T., Versiane, C. M., Mota, C. T., & Filho, A.G.S. (2013). Pielite Enfisematosa Unilateral: Relato de Caso. Rev. Radiol Bras. 48(1), 56-58. http://www.scielo.br/pdf/rb/v46n1/v46n1a15.pdf.
Junior, M. H.; Goldenfum, M. A.; Siena, C. Lombalgia Ocupacional. Rev. Assoc Med Bras. 56(5). http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n5/v56n5a22.
Korelo, R. I. G., Ragasson, C. A. P., Lerner, C. E., Morais, J. C., Cossa; J. B. N., & Krauczuk, C. (2013). Efeito de um Programa Cinesioterapêutico de Grupo, aliado à Escola de Postura, na Lombalgia Crônica. Rev. Fisioter Mov, Curitiba 26(2).389-394. http://www.scielo.br/pdf/fm/v26n2/16.pdf.
Lancman, S., Ghirardi, M. I. G. (2002). Pensando Novas Práticas em Terapia Ocupacional. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo.13(2),44-50. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v13i2p44-50
Magnago, T. S. B., Lisboa,M. T. L., Griep, R. H., Kirchhof, A. L. C., & Guido, L. A (2010). Aspectos Psicossociais de Trabalho e Distúrbio Musculoesquelético em Trabalhadores de Enfermagem. Rev. Latino-am. Enfermagem.18(3),141-147.https://doi.org/10.1590/S0104.11692010000300019
Martins, M. R., Foss, M. R. D. A., Santos, J. R., Zancheta, M., Pires, I. C., Cunha,A. M. S., Silva, J. S. C; & Rocha, C. E. (2010). A Eficácia da Conduta do Grupo de Postura em pacientes com Lombalgia Crônica. Rev. Dor.11(2),116-121. http://files.bvs.br/upload/S/1806-0013/2010/v11n2/a1478.pdf
Neto, A. T., Faleiro,T. B., Moreira, F. D., Jambeiro, J. S., & Schulz, R. S. (2013). Lombalgia na Atividade Policial Militar: Análise da Prevalência, Repercussão Laborativa e Custo Indireto. Rev. Baiana de Saúde Pública. 37(2), 365-374. http://doi.org/10.22278/2318-2660.2013.v37.n2.a333.
Oliveira, K. C. M; Lemos, I, A. B.N.S; S.P.V; W. F (2021). Análise funcional de indivíduos com lombalgia Ocupacional. Research, Society and developement. 10 (14). http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v1oi14.22027.
Oltramari, J. D., Rostirolla,V., Spolti, A., & Antoniazzi,C. (2013). Perfil Epidemiológico de Pacientes com Lombalgia Atendidos no Centro Municipal de Fisioterapia Farroupilhas/RS. I Congresso de Pesquisa e Extenção da FSG. http://ojs.fsg.br/index.php/pesquisaextensao/article/viewFile/441/554
Pataro, S. M. S. (2011). Lombalgia em Trabalhadores de Limpeza Urbana. 154 p. Dissertação (Mestrado em Saúde, Ambiente e Trabalho) – Faculdade de Medicina da Bahia, Bahia. 2011. http://www.sat.ufba.br/site/db/dissertacoes/172011111221.pdf.
Pedroso, A. A. S., Reis, A. C. D., Rabelo, R. R. S., Anjos, N. D., Lucareli, P. R. G., & Bley, A. S. (2013). Índice de Incapacitação das Lombalgias em Motoristas de Caminhão. ABCD Health Sciences. 38(3). 142-145. http://files.bvs.br/upload/S/1983-2451/2013/v38n3/a3907.pdf.
Radomski, M. V., & Latham, C. A. T. (2013).Terapia Ocupacional para Disfunções Físicas. 6ª edição. São Paulo: Santos.
Ribeiro, C., & Liggieri, V. (2010) De Olho na Postura: Cuide Bem do Seu Corpo nas Atividades do Dia-a-Dia. São Paulo: Summus.
Santos, F. L. M; Silva, K. F., Alencar, I.(2021). A prevalência de lombalgia em universitários: revisão de literatura. Research, Society and developement. 10 (13). https://dx.doi.org/10.33448/rsd- v10i13.21347
Silva, K. B., Carvalho, C. A. (2011). Prevalência da Lombalgia e sua Associação com Atividades Domésticas em Gestantes no Município de Itabuna, Bahia. Rev. Baiana de Saúde Pública. 5(2).387-396. http://files.bvs.br/upload//0100-0233/2011/v35n2/a2459.pdf
Stefane, T., Santos, A. M, Marinovic, A., & Hortense, P.(2013). Dor Lombar Crônica: Intensidade de Dor, Incapacidade e Qualidade de Vida. Acta Paul Enferm. 26(1) 14-20. http://doi.org/10.1590/S0103-21002013000100004
Vieira, J. J. L. (2013). Perfil do Paciente com Lombalgia Encaminhado para Tratamento Fisioterápico na CLIFOR. Trabalho de Conclusão de Curso – Centro Universitário de Formiga, MG. 2013. http://bibliotecadigital.uniformg.edu.br:21015/jspui/handle/123456789/177.
Vieira, A., Bueno, A. F., Bartz, P., Nonnenmacher, L., & Macedo, D.(2014). Perfil de Usuários com Dores Musculoesqueléticas Crônicas Encaminhados ao “Grupo da Coluna”. Rev. Baiana de Saúde Pública.38(3), 571-584. http://inseer.ibict.br/rbsp/index.php/rbsp/article/viewFile/453/pdf_576
Zanelli, J. C. (2012). Processos Psicossociais, Bem-Estar e Estresse na Aposentadoria. Rev. Psicologia: Organizações e Trabalho. 12(3), 329-340. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572012000300007
Zangirolami, R.,; Echeimberg, J., Oliveira, J., & Leone, C. J.H. (2018).Tópicos da metodologia de pesquisa: Estudos transversais. Desenvolvimento de crescimento . 28(3). http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.152198.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Ana Claudia Martins e Martins; Roberta de Oliveira Corrêa; Thaíssa Thayara Machado Pinto; Rogéria Pimentel de Araújo Monteiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
