Sobreviventes de Poliomielite em época de pandemia por COVID-19 (SARS CoV-2)

Jeyce Adrielly Andre  Nogueira; Monalisa Pereira Motta; Abrahão Augusto Joviniano  Quadros; Marco Antonio Orsini  Neves; Vanessa Manchim  Favaro; Sissy Veloso Fontes; Francis Meire Favero; Acary Souza Bulle Oliveira

doi:10.33448/rsd-v11i7.30014

Autores

Jeyce Adrielly Andre Nogueira Universidade Federal de São Paulo https://orcid.org/0000-0002-1214-2079
Monalisa Pereira Motta Universidade Federal de São Paulo https://orcid.org/0000-0003-2071-1216
Abrahão Augusto Joviniano Quadros Universidade Federal de São Paulo https://orcid.org/0000-0001-8197-5915
Marco Antonio Orsini Neves Universidade Federal de São Paulo https://orcid.org/0000-0002-8526-6937
Vanessa Manchim Favaro Universidade Federal de São Paulo https://orcid.org/0000-0003-2417-7364
Sissy Veloso Fontes Universidade Federal de São Paulo https://orcid.org/0000-0003-0304-1142
Francis Meire Favero Universidade Federal de São Paulo https://orcid.org/0000-0001-8063-8167
Acary Souza Bulle Oliveira Universidade Federal de São Paulo https://orcid.org/0000-0002-6986-4937

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.30014

Palavras-chave:

Poliomielite; Síndrome Pós-Poliomielite; COVID-19; Quarentena.

Resumo

A Poliomielite Anterior Aguda deixou sequelas nos sobreviventes, fazendo-os necessitar de tratamentos contínuos, tornando-os possivelmente vulneráveis na Pandemia por Covid-19. Este trabalho objetiva analisar a prevalência dos fatores de risco para contrair o COVID-19 assim como, desenvolver a forma grave, entre os pacientes com Sequela de Poliomielite e Síndrome Pós Poliomielite(SPP). Foi realizado um estudo epidemiológico com um questionário online abordando questões epidemiológicas, de saúde física e psicoemocional. Para análise utilizou-se o Teste Qui-quadrado. Foram obtidas 383 respostas, divididas em: Sequela de Poliomielite (GP-49%;n=190) e SPP (GSPP-50,4%;n=193). O sexo Feminino e a faixa etária de 50-59 anos foram mais prevalentes em ambos os grupos. Os acometimentos mais frequentes foram a monoparesia (38,9%GP;21,7%GSPP), paraparesia (18,9%GP) e tetraparesia (16,6%GSPP). Quanto às comorbidades 37,4%GP e 37,3%GSPP relataram Hipercolesterolemia; 42,6% GP e 47,1% GSPP Hipertensão e 19,5% GP e 14,5% GSPP Diabetes. Nos aspectos físicos, 57,9% (GP) e 65,8% (GSPP) relataram piora na quarentena e 19,7% (GSPP) e 7,9% (GP) precisam de ajuda externa nas atividades. Os sobreviventes da Poliomielite se apresentam mais vulneráveis a contrair o COVID-19 assim como manifestar a forma grave da doença devido às suas condições físicas prévias e às comorbidades que apresentam.

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