Perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.30150

Palavras-chave:

Cirurgia cardíaca; Perfil clínico; Doenças cardiovasculares; Ensino em saúde; Perfil sociodemográfico.

Resumo

As doenças cardiovasculares (DCV) constituem-se como a principal causa de óbitos no Brasil. O conhecimento dos principais tipos de acometimentos cardíacos, assim como dos possíveis tratamentos destas patologias, faz-se necessário. O estudo justifica-se pela importância do tema e a falta de publicações deste assunto em específico diante de sua magnitude. Objetivou-se conhecer o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes que necessitam ser submetidos a algum tipo de intervenção cirúrgica cardíaca. Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, realizada nos meses de abril e maio de 2019, com busca sistemática nas bases de dados Literatura Latino – Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Medical Literature Analisys and Retrieval System Online e Base de Dados de Enfermagem. Foram inclusos 12 artigos, que responderam à questão de pesquisa e atenderam aos critérios de inclusão. Realizou a análise do conteúdo dos dados, que possibilitou dividir os achados em categorias. Apesar da literatura insipiente nos últimos cinco anos, observa-se que a cirurgia realizada com maior frequência é a revascularização do miocárdio, socio demograficamente, uma expressiva maioria de pacientes são homens, sexagenários, casados e com o ensino fundamental, clinicamente, possuem geralmente histórico familiar e comorbidades associadas prévias.

Referências

Atik, E. & Atik, F. A. (2001). Cardiopatias Congênitas na Idade Adulta. Considerações acerca da Evolução Natural e da Evolução de Pacientes Operados. Arq. Bras. Cardiol., 76 (5), 423-429. http://publicacoes.cardiol.br/abc/2001/7605/7605011.pdf

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Edições 70.

Barroso, T. A. et al. (2017). Associação Entre a Obesidade Central e a Incidência de Doenças e Fatores de Risco Cardiovascular. International Journal of Cardiovascular Sciences. 30 (5), 416-424. 10.5935/2359-4802.20170073

Beccaria, L. M. et al. (2018). Internação em Unidade Coronariana após Cirurgia Cardíaca: percepção do paciente e seu familiar. Cuidarte Enfermagem, 12 (1), 92 – 97.

Brasil. Ministério da Saúde. Prevenção clínica de Doenças Cardiovasculares: Cadernos de Atenção Básica, nº14. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006.

Caram, L. M. O. et al. (2016). Fatores de risco de doença cardiovascular em pacientes com DPOC: DPOC leve/moderada versus DPOC grave/muito grave. Jornal Bras. Pneumol., 42 (3), 179-184. https://doi.org/10.1590/S1806-37562015000000121

Carlucchi, E. M. S. et al. (2013). Obesidade e Sedentarismo: fatores de risco para doença cardiovascular. Comun. ciênc. saúde; 24 (4), 375-384.

Carvalho, J. J. M. (1988). Aspectos preventivos em cardiologia. Arq. Bras. Cardiol., 50 (1), 59-67.

Contrin, L. M. et al. (2018). Complicações Pós-Operatórias Cardiocirúrgicas e tempo de internação. Rev. Enferm. UFPE, 12 (8), 2105-2112.

Costa, F. A. A.; Clemente, C. E. T.; Ueno, F. H. & Motta, A. R. (2016). Fatores de Risco Cardiovasculares em Lesões Coronarianas Críticas: Mito ou Realidade? International Journal of Cardiovascular Sciences., 29 (5), 378-384. DOI: 10.5935/2359-4802.20160058

Cunha, S. C.; Thiago, L. E. K. S. & Sartor, E. M. (2016). Desfechos Clínicos da Intervenção Percutânea na Doença Triarterial e de Tronco da Coronária Esquerda. International Journal of Cardiovascular Sciences. 29 (4), 262-269. DOI: 10.5935/2359-4802.20160050

Debona, K. V. (2017). Cuidado de Enfermagem centrado no homem cardiopata: proposta de um guia assistencial para a alta hospitalar. Dissertação de Mestrado pela Universidade Fluminense; Niterói.

Mello, C. B.; Alves, R. O. & Lemos, S. M. A. (2014). Metodologias de Ensino e Formação na Área da Saúde: Revisão de Literatura. Redalyc.org. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/1693/169339740031.pdf. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/1693/169339740031.pdf.

Dessotte, C. A. M. et al. (2016). Classificação dos pacientes segundo o risco de complicações e mortalidade após cirurgias cardíacas eletivas. Revista Eletrônica De Enfermagem, 18. https://doi.org/10.5216/ree.v18.37736

Dmitruk, H. B. (Org.). (2001). Cadernos metodológicos: diretrizes da metodologia científica. 5. ed. Chapecó: Argos, 2001. 123 p. Dhttps://issuu.com/argoseditora/docs/trecho_cortesia_cadernos_metodologicos

Ferenhof, H. A. & Fernandes, R. F. (2016). Passos a passo para construção da Revisão Sistemática e Bibliométrica. 3.02 https://docplayer.com.br/6994688-Passo-a-passo-para-construcao-da-revisao-sistematica-e-bibliometria.html

Ferenhof, H. A. & Fernandes, R. F. (2016). Desmistificando a Revisão de Literatura como Base para Redação Científica: Método SSF. Revista ACB. 21 (3), 550-563.

Figueiredo, F. S. F et al. (2018). Mortalidade por Doenças Cardiovasculares no Estado do Paraná. Cogitare Enferm. 23 (4), e56973. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v23i4.56973

Flores, C. et al. (2008). Orientações multidisciplinares para familiares cuidadores e pacientes internados na unidade de cardiologia intensiva (UCI): Promovendo qualidade de vida nos pós alta hospitalar. Santa Maria. Dissertação de Mestrado.

Fonseca, F. A. H. (2006). Doenças Cardiovasculares: Terapêutica Clínica. Ed. Tlanmark.

Furtado, M. V. et al. (2017). Efetividade da Terapia Medicamentosa e dos Procedimentos de Revascularização como Estratégia Inicial na Doença Arterial Coronariana Estável: Estudo de Coorte. International Journal of Cardiovascular Sciences. 30 (5), 408-415. 10.5935/2359-4802.20170069

Gil, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.

Guyton, A. C. & Hall, J. F. (2011). Tratado de Fisiologia Médica. (12a ed.), Elsevier Ed.

Laizo, A.; Delgado, F. E. F. & Rocha, G. M. (2010). Complicações que aumentam o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva na cirurgia cardíaca. Juiz de Fora, 2010. Dissertação de Mestrado.

Lisboa, L. A. F. et al. (2010). Evolução da Cirurgia Cardiovascular no Instituto do Coração: Análise de 71.305 Operações. Arq. Bras. Cardiol., 94 (2), 174-181. https://doi.org/10.1590/S0066-782X2010000200006

Ludke, M. & André, M. E. D. A. (1993). Pesquisa em Educação: Abordagens qualitativas. Editora Pedagógica e Universitária.

Mansur, A. P. & Favarato, D. (2016). Mortalidade cardiovascular nas 5 regiões do Brasil. Arq. Bras. Cardiologia. 2016, 107 (21). https://doi.org/10.5935/abc.20160102

Mattos, L. A. et. al. (2008). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia – Intervenção Coronária Percutânea e Métodos Adjuntos Diagnósticos em Cardiologia Intervencionista. Arq. Bras. Cardiol.; 91(6 supl.1):1-58. http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2008/diretriz_INTERVENCAO_PERCUTANEA-9106.asp

Mendes, K. D. S.; Silveira, R. C. de C. P. & Galvão, C. M. (2008). Revisão Integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto contexto – enfermagem; 17 (4), https://doi.org/10.1590/S0104-07072008000400018

Mendes, V. H. P. (2015). Determinantes genéticos de doença arterial coronariana em uma amostra da população brasileira. Dissertação de mestrado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; São Paulo.

Nettina, S. M. (2011). Prática de Enfermagem. (9a ed.), Guanabara Koogan.

Pereira, M. G. (1995). Epidemiologia - Teoria e Prática. Guanabara koogan.

Oliveira, B. S.; Silva, A. C. O.; Azevedo, P. R.; Silva, L.D.C. (2016). Impacto da Doença Coronariana no Cotidiano das Mulheres. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, 30 (1), 305-315. https://doi.org/10.18471/rbe.v1i1.14591

Oliveira, L. B. et al. (2015). Avaliação da carga de trabalho no pós-operatório de cirurgia cardíaca segundo o Nursing Activities Score. Rev. Esc. Enferm. USP. 49 (Esp):80-86. https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000700012

Pereira, A. H. (2006). Angioplastia da carótida versus endarterectomia: o velho e o novo. J. Vasc. Bras., 5 (3). https://doi.org/10.1590/S1677-54492006000300003

Portes, L. A. (2011). Estilo de Vida e Qualidade de Vida: semelhanças e diferenças entre os conceitos. Life Style, 1 (1), 8–10. https://revistas.unasp.edu.br/LifestyleJournal/article/view/128

Quadros, A. S. et al. (2016). Infarto Agudo do Miocárdio na Prática Clínica Diária. International Journal of Cardiovascular Sciences. 29 (4), 253-261. 10.5935/2359-4802.20160053

Richardson, R. J. et al. (1999). Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas.

Rosseto, K. R. C. et al. (2017). Intervenção Educativa de Enfermagem ao Cliente Submetido à Cirurgia Cardíaca. Rev. baiana enferm. 31 (4), e22441. https://doi.org/10.18471/rbe.v31i4.22441

Rother, E. T. (2007). Revisão Sistemática x Revisão Narrativa. Acta Paulista de Enfermagem. 20 (2). https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001.

Santos, R. D. et al. (2016). Procardiol - Programa de Atualização em Cardiologia: Sociedade Brasileira de Cardiologia. Porto Alegre: Artmed Panamericana.

Sharis, P. J; Cannon, C. P. (2003). Cardiologia Baseada em Evidências. Editora Revinter.

Silva, M. A. & Marchi, R. (1997). Saúde e qualidade de vida no trabalho. Best Seller., 181 p.

Silveira, C. R. et. al. (2016). Desfechos Clínicos de Pacientes Submetidos à Cirurgia Cardíaca em um Hospital do Noroeste do Rio Grande do Sul. Rev. Enferm UFSM. 6 (1), 102-111. DOI: https://doi.org/10.5902/2179769216467

Simão, A. F. et al. (2013). Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. 101 (6Supl.2): 1-63. https://doi.org/10.5935/abc.2013S012

Smeltzer, S. C; Bare, B. G. (2013). Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Sobotta, J. et al. (2012). Atlas de Anatomia Humana. 23. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Tavares, A. (2000). Polimorfismos dos genes adenina-angiotensina-aldosterona e as moléstias cardiovasculares. Revista Brasileira de Hipertensão, 7 (3), 237-242. https://doi.org/10.1590/S0066-782X2004001700003

Downloads

Publicado

02/06/2022

Como Citar

CARVALHO, B. V. P. .; SILVA, R. S. da . Perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 7, p. e49211730150, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i7.30150. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/30150. Acesso em: 1 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde