Captura de insetos em pomares de goiabeira com armadilhas no solo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.3039Palavras-chave:
armadilha; insetos; ordem de insetos; solo.Resumo
O desenvolvimento de equipamentos de captura de insetos, de modo a satisfazer a necessidade de técnicos e investigadores, é da maior importância para a obtenção de dados precisos sobre a população de insetos numa determinada área. A armadilha do solo é utilizada para se obter uma amostra do tamanho da população da macrofauna presente no solo. O objetivo do experimento foi capturar insetos de diferentes ordens com armadilhas no solo e verificar a constância das ordens de insetos na Área Experimental de Pomares de Goiabeira do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Campus Sousa, Unidade II em São Gonçalo, Estado da Paraíba. Para isso, foram instaladas seis armadilhas de solo, dispostas em pontos estratégicos, com espaçamento de 30 m entre elas, em forma de triângulo. As armadilhas foram feitas de garrafas plásticas de 2 litros (PET) de refrigerante, cortadas ao meio e com 10 cm de diâmetro e 15 cm de altura. Dentro de cada garrafa foram colocados 300 mL de água e duas colheres de sopa de detergente neutro para quebrar a tensão superficial da água. As principais ordens de insetos foram respectivamente, Hymenoptera com 100% do total das espécies coletadas nas armadilhas do solo; Neuroptera 66,66%, Orthoptera 33,33% e Diptera com 33,33%. Na experiência foi observada uma frequência constante, ou seja, aquelas presentes em mais de 50% das coletas, em particular a ordem Hymenoptera, com a espécie formiga vermelha (Formica rufa), seguida pela formiga leão (Myrmeleon brasiliensis).
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