Análise do uso e ocupação do solo na microbacia hidrográfica do açude de Bodocongó no estado da Paraíba
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30448Palavras-chave:
Geoprocessamento; Aterro Sanitário; Riacho de Bodocongó; Urbanização.Resumo
Este trabalho teve como objetivo analisar o uso e ocupação do solo na microbacia hidrográfica do Açude de Bodocongó no Estado da Paraíba. A metodologia consistiu na elaboração de mapas temáticos, onde foram utilizadas imagens de satélite Landsat-8, sensor OLI/TIRS com resolução de 30 metros, correspondendo ao ano de 2018. As imagens foram adquiridas no Earth Explorer (EE), desenvolvido pelo United States Geological Service (USGS). No geoprocessamento foi utilizado o software QGIS 3.16.4, versão de uso livre. As classes de uso e ocupação do solo foram classificadas em cinco: água, área urbana, vegetação densa, vegetação arbustiva e pastagem e solo exposto. Os resultados mostram uma predominância da vegetação arbustiva e pastagem que apresentou área de 110,0 km2 (44%), o solo exposto possui 59,0 km2 (23,4%), a vegetação densa teve 52,9 km2 (21,16%), a área urbana apresentou 27,0 km2 (10,8%) e a água teve 1,1 km2 (0,44%). Na área da microbacia encontra-se o Aterro Sanitário de Puxinanã (ASP), que apresenta cotas maiores que o reservatório Evaldo Gonçalves estando a 800 metros, podendo contaminar as águas do manancial que abastece a zona urbana de Puxinanã, pois na construção do ASP não foram cumpridos todos os requisitos para a proteção ambiental e das águas do manancial, como a construção da estação de lixiviados. Na foz do riacho de Bodocongó foi construído o açude de Bodocongó, com o passar do tempo o entorno foi urbanizado restando uma pequena área de vegetação que está sendo desmatada aos poucos.
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