Realidade virtual na recuperação da marcha em pacientes pós acidente vascular encefálico: revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.30514Palavras-chave:
Fisioterapia; Realidade virtual; Tratamento; Funcionalidade; Saúde; Educação em saúde.Resumo
A Fisioterapia utiliza várias medidas para ajudar pessoas com algum déficit neurológico a se recuperar, incluindo a cinesioterapia, e nos últimos anos tem havido um interesse crescente em terapia baseada em exercícios com vídeo games em reabilitação neurológica, realidade virtual não invasiva. A realidade virtual passa aos participantes a ideia de que o ambiente é real e possibilita a comunicação recíproca com o ambiente dinâmico criado por computadores. Este estudo trata-se de uma revisão sistemática cujo objetivo geral foi analisar a Realidade Virtual na recuperação da marcha em pacientes pós Acidente Vascular Encefálico. Nesse seguimento, este estudo teve como metodologia uma análise sistemática observacional qualitativa e transversal de estudos que tratavam a realidade virtual em pacientes com AVE. Teve- se como resultado, cinco artigos que de forma objetiva demonstraram a eficácia da Realidade Virtual na recuperação da marcha em pacientes pós AVE, comparado a outras intervenções, concluindo-se, que a RV é essencial na recuperação da macha, porém não se sobrepõe a outras terapias convencionais.
Referências
Afsar, S. I., Mirzayev, I., Yemisci, O. U., & Saracgil, S. N. C. (2018). Virtual Reality in Upper Extremity Rehabilitation Of Stroke Patients: A Randomized Controlled Trial. Journal Of Stroke and Cerebrovascular Diseases, 27(12), 3473-3478.
Bosi, M. L. M., & Gastaldo, D. (2021). Tópicos avançados em pesquisa qualitativa em saúde: fundamentos teórico-metodológicos. Editora Vozes.
Cordeiro, A. M., Oliveira, G. M. D., Rentería, J. M., & Guimarães, C. A. (2007). Revisão sistemática: uma revisão narrativa. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 34, 428-431.
de Rooij, I. J., van de Port, I. G., & Meijer, J. W. G. (2016). Effect of virtual reality training on balance and gait ability in patients with stroke: systematic review and meta-analysis. Physical therapy, 96(12), 1905-1918.
de Souza Filho, M. R., da Silva Ribeiro, N. M., Costa Borges Souza, D., Sales, M., & Melo, A. (2020). Eficácia da combinação do Nintendo Wii® e fisioterapia convencional na independência funcional de indivíduos hemiparéticos pós-acidente vascular cerebral: ensaio clínico randomizado. Fisioterapia Brasil, 21(5).
Esteves, G. R. P. (2020). Utilização de realidade virtual para análise e reabilitação de pacientes pós AVE. 01-94.
Fonseca, E. P., da Silva, N. M. R., & Pinto, E. B. (2017). Therapeutic effect of virtual reality on post-stroke patients: randomized clinical trial. Journal of Stroke and Cerebrovascular Diseases, 26(1), 94-100.
Greenberg. D. A; Aminoff. M.J; Simon.R.P. (2014) Neurologia Clínica. Porto Alegre Ed.8. 412-455.
Hebert, S. K., de Barros Filho, T. E., Xavier, R., & Pardini Jr, A. G. (2016). Ortopedia e Traumatologia-: Princípios e Prática. Artmed Editora.
Laver, K. E., Lange, B., George, S., Deutsch, J. E., Saposnik, G., & Crotty, M. (2017). Virtual reality for stroke rehabilitation. Cochrane Database System Review, 11, CD008349.
Lee, H. C., Huang, C. L., Ho, S. H., & Sung, W. H. (2017). The effect of a virtual reality game intervention on balance for patients with stroke: a randomized controlled trial. Games for health journal, 6(5), 303-311.
Lloréns, R., Noé, E., Colomer, C., & Alcañiz, M. (2015). Effectiveness, usability, and cost-benefit of a virtual reality–based telerehabilitation program for balance recovery after stroke: A randomized controlled trial. Archives of physical medicine and rehabilitation, 96(3), 418-425.
Luque-Moreno, C., Ferragut-Garcías, A., Rodríguez-Blanco, C., Heredia-Rizo, A. M., Oliva-Pascual-Vaca, J., Kiper, P., & Oliva-Pascual-Vaca, Á. (2015). A decade of progress using virtual reality for poststroke lower extremity rehabilitation: systematic review of the intervention methods. BioMed research international, 2015.
Mansour. N. R; Fagubdes. D. S; Antunes. M. D. (2018) Cinesiologia e Biomecânica. (01) 01, 75-86.
Marques-Sule, E., Arnal-Gómez, A., Buitrago-Jiménez, G., Suso-Martí, L., Cuenca-Martínez, F., & Espí-López, G. V. (2021). Effectiveness Of Nintendo Wii And Physical Therapy In Functionality, Balance, And Daily Activities In Chronic Stroke Patients. Journal Of The American Medical Directors Association, 22(5), 1073-1080.
Moura, E W De; Lima, E; Borges, D; Silva, P A C; (2007). Aspecto Clínicos e Práticos da Reabilitação. Artes Médicas LTDA. Ed 1. Pág.; 667. São Paulo.
Moura, E. W. D., Lima, E., Borges, D., & Silva, P. D. A. C. (2010). Fisioterapia: aspectos clínicos e práticos da reabilitação. In Fisioterapia: aspectos clínicos e práticos da reabilitação (pp. 720-720).
O’Sullivan, T. J. & Susan, B., (2010). Schmitz. Fisioterapia avaliação e tratamento. Manole.
Pompeu, J. E., Alonso, T. H., Masson, I. B., Pompeu, S. M. A. A., & Torriani-Pasin, C. (2014). Os efeitos da realidade virtual na reabilitação do acidente vascular encefálico: Uma revisão sistemática. Motricidade, 10(4), 111-122.
Porras, D. C., Siemonsma, P., Inzelberg, R., Zeilig, G., & Plotnik, M. (2018). Advantages Of Virtual Reality In The Rehabilitation Of Balance And Gait: Systematic Review. Neurology, 90(22), 1017-1025.
Rowland LP, Pedley TA. (2011). Tratado de Neurologia. Editora Guanabara Koogan; 12, 461-484.
Silva, E. M. D., & Albuquerque, J. A. D. (2017). Influência da terapia de restrição e indução do movimento no desempenho funcional de pacientes com acidente vascular encefálico: um ensaio clínico randomizado. Fisioterapia e Pesquisa, 24, 184-190.
Vicente, J. C. S., da Rocha, D. A. M., de Lima, F. C. G., Augusto, H. F., da Silva, E. M., da Silva Vicente, J. D., & Júnior, J. B. O. (2021). Estudo observacional dos riscos ambientais em laboratório de pesquisa em Recife/PE. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(2), e5477-e5477.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Francisca Vitória Brandão Coelho; Luara Cirqueira de Aquino; Jordano Leite Cavalcante de Macêdo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.