Uso do ácido azelaico no tratamento da acne vulgar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.30594

Palavras-chave:

Ácido azelaico; Acne vulgar; Adolescentes; Ensino em saúde.

Resumo

A patogênese da acne é um acometimento de alguns processos multifacetados dentro da unidade pilossebácea, dando espaço para o crescimento excessivo de bactérias e inflamação. Isso normalmente acontece no período da transição puberal, quando mudanças hormonais do corpo alteram a função da glândula pilossebácea, com isso, estudos mostraram que, em casos clínicos, o ácido azelaico é eficaz e seguro quando aplicado no local específico, onde se encontra a acne, e na concentração adequada. O objetivo deste estudo é identificar os benefícios do ácido azeláico no tratamento de acne vulgar em adolescentes, através de dados da literatura. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, que ela possibilita o resumo de vários estudos publicados, consentindo novos conhecimentos e resultados de outras pesquisas. A análise dos dados obtidos foi realizada após a organização dos artigos selecionados em um quadro contendo: autor, tema, objetivo, métodos, resultados, e ano de publicação. Pode-se concluir que o ácido azelaico tem um efeito positivo no tratamento da acne vulgar, quando aplicado da forma correta, quantidade ideal e de forma pontual. É de grande importância um acompanhamento com um profissional, pois o ácido, apesar de promover efeitos colaterais toleráveis, pode causar disfunções maiores caso não seja analisado o tipo de acne, a pele ou o estilo de vida do adolescente.

Referências

Baccoli, B. C., Sciani, M. D., & Carvalho, A. A. (2015). Os benefícios do óleo de melaleuca na acne grau II e III: uma revisão de literatura. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, 13(1), 536-547.

Bagatin, E., Timpano, D. L., Guadanhim, L. R. D. S., Nogueira, V. M. A., Terzian, L. R., Steiner, D., & Florez, M. (2014). Acne vulgaris: prevalence and clinical forms in adolescents from São Paulo, Brazil. Anais brasileiros de dermatologia, 89, 428-435.

Botelho, L. L. R., de Almeida Cunha, C. C., & Macedo, M. (2011). O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e sociedade, 5(11), 121-136.

Chilicka, K., Rogowska, A. M, Szyguła, R., Dzieńdziora-Urbińska, I., & Taradaj, J. (2020). Uma comparação da eficácia dos peelings de ácido azelaico e pirúvico no tratamento da acne adulta feminina: um estudo controlado randomizado. Relatórios científicos, 10 (1), 12612. https://doi.org/10.1038/s41598-020-69530-w

Costa, C. S., & Bagatin, E. (2013). Evidências sobre o tratamento da acne. Sao Paulo Medical Journal, 131(3), 193-197.

Fluhr, J. W., & Degitz, K. (2010). Antibiotics, azelaic acid and benzoyl peroxide in topical acne therapy. Journal der Deutschen Dermatologischen Gesellschaft= Journal of the German Society of Dermatology: JDDG, 8, S24-30.

Fox, L., Csongradi, C., Aucamp, M., Du Plessis, J., & Gerber, M. (2016). Treatment modalities for acne. Molecules, 21(8), 1063.

Gieler, U., Gieler, T., & Kupfer, J. P. (2015). Acne and quality of life–impact and management. Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, 29, 12-14.

Gregoriou, S., Chalikias, J., Lazarou, D., Danopoulou, I., Katsambas, A., Rigopoulos, D., & Attikon–Xaidari, G. O impacto da acne vulgar na qualidade de vida e saúde psíquica em jovens adolescentes na Grécia. Resultados de uma pesquisa populacional.

Hazarika, N. (2021). Acne vulgaris: new evidence in pathogenesis and future modalities of treatment. Journal of dermatological treatment, 32(3), 277-285.

II, J. C. X., Sousa, L. A. F. de, Almeida, M., Silva, M. M., Oliveira, M. de J. M. G. de, Sodré, M. T. C., Amaral, C. A., Galvão, L. C. de C., & Sousa, E. M. de. (2021). Analysis of the understanding about the care necessary for the treatment of acne in adolescents in a church in the City of São Luís. Research, Society and Development, 10(13).

Kosmadaki, M., & Katsambas, A. (2017). Topical treatments for acne. Clinics in dermatology, 35(2), 173-178.

Knutsen-Larson, S., Dawson, A. L., Dunnick, C. A., & Dellavalle, R. P. (2012). Acne vulgaris: pathogenesis, treatment, and needs assessment. Dermatologic Clinics, 30(1), 99-106.

Leccia, M. T., Auffret, N., Poli, F., Claudel, J. P., Corvec, S., & Dreno, B. (2015). Topical acne treatments in Europe and the issue of antimicrobial resistance. Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, 29(8), 1485-1492.

Liu, H., Yu, H., Xia, J., Liu, L., Liu, G., Sang, H., & Peinemann, F. (2020). Tratamentos tópicos baseados em evidências (ácido azelaico, ácido salicílico, nicotinamida, enxofre, zinco e ácido de frutas) para acne: uma versão resumida de uma revisão sistemática Cochrane. Journal of Evidence-Based Medicine, 13 (4), 275-283.

Mwanthi, M., & Zaenglein, A. L. (2018). Update in the management of acne in adolescence. Current opinion in pediatrics, 30(4), 492-498.

Ogé, L. K., Broussard, A., & Marshall, M. D. (2019). Acne vulgaris: diagnosis and treatment. American family physician, 100(8), 475-484.

Ramanathan, S., & Hebert, AA (2011). Manejo da acne vulgar. Journal of Pediatric Health Care, 25 (5), 332-337.

Searle, T., Ali, F. R., & Al-Niaimi, F. (2022). The versatility of azelaic acid in dermatology. Journal of Dermatological Treatment, 33(2), 722-732.

Sieber, M. A., & Hegel, J. K. E. (2014). Azelaic acid: properties and mode of action. Skin pharmacology and physiology, 27(Suppl. 1), 9-17.

Szymańska, A., Budzisz, E., & Erkiert-Polguj, A. (2019). Efficacy of 30% azelaic acid peel in the nonpharmacological treatment of facial acne. Journal of Dermatological Treatment, 32(3), 291-296.

Szymańska, A., Budzisz, E., & Erkiert‐Polguj, A. (2022). Long‐term effect of azelaic acid peel on sebum production in acne. Dermatologic therapy, 35(1), e15186.

Zaenglein, A. L. (2018). Acne vulgaris. New England Journal of Medicine, 379(14), 1343-1352.

Downloads

Publicado

05/06/2022

Como Citar

PENA, L. S. C. .; SANTOS, J. R.; CAETITÉ, A. R. M. Uso do ácido azelaico no tratamento da acne vulgar . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 7, p. e58711730594, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i7.30594. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/30594. Acesso em: 8 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão