Avaliação de fadiga, ansiedade, depressão e qualidade de vida de mulheres durante radioterapia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30606Palavras-chave:
Fadiga; Ansiedade; Depressão; Qualidade de Vida; Neoplasias de Genitais Femininos; Neoplasias da mama.Resumo
Objetivo: identificar a presença de fadiga, ansiedade, depressão e os domínios de qualidade de vida relacionada à saúde mais afetados em mulheres no decorrer do tratamento radioterápico. Metodologia: estudo descritivo de corte longitudinal, realizado com mulheres com câncer ginecológico e de mama, em radioterapia em um hospital universitário. Os dados foram coletados no período de setembro/2018 a outubro/2019. Foram utilizados: Escalas de Fadiga de Piper, Hospital Anxiety and Depression Scale e Quality of Life Questionnaire-Core-30. Resultados: Participaram 13 mulheres, predominando acima de 40 anos e com câncer de colo de útero. Quanto ao tratamento, a maioria realizou quimioterapia e cirurgia relacionada ao câncer, sendo que grande parte das mulheres realizaram mastectomia total. A fadiga foi referida por 15,4%; houve aumento significativo da fadiga sensorial entre os tempos. As mulheres foram consideradas sem ansiedade e sem depressão, mesmo com aumento nas médias dos escores no decorrer do tempo. A qualidade de vida e seus domínios obtiveram resultados satisfatórios entre os tempos, enquanto o desempenho de papel obteve resultado regular. Perda de apetite, dor, náuseas e vômitos, dispneia e diarreia foram os sintomas mais relatados. Conclusão: apesar do aumento das médias dos escores de fadiga, ansiedade e depressão, as mesmas são consideradas de intensidade leve. Já a qualidade de vida teve queda das médias dos escores e os sintomas mais relatados foram perda de apetite, dor, náuseas e vômitos, dispneia e diarreia. Tais queixas e sintomas requerem um manejo adequado, sendo possível através de uma assistência holística e humanizada.
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