Metodologias para Caracterização e Avaliação de Sistemas de Drenagem urbana: uma revisão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.3063Palavras-chave:
Avaliação; Caracterização; Metodologias; Diagnóstico; Sistemas de Drenagem.Resumo
Com o intuito de avaliar e caracterizar sistemas de drenagem urbana, diversos estudos e metodologias são desenvolvidos a fim de encontrar uma melhor forma de tornar eficiente e solucionar os problemas gerados, sejam eles ambientais, legais ou econômicos, nos sistemas de drenagem urbana. O objetivo do trabalho foi fazer uma revisão de metodologias de avaliação e caracterização ou diagnóstico aplicados a sistemas de drenagem urbana. Utilizou-se de pesquisa bibliográfica como base metodológica sobre o assunto para o desenvolvimento do trabalho. Como resultado foi possível verificar que ainda se encontra barreiras em métodos de caracterização de sistemas de drenagem, sendo utilizadas as mais usuais, porém, sobre a avaliação de sistemas de drenagem podem-se encontrar diversos métodos que permitem o melhor desempenho desses sistemas. Conclui-se que não existe um método específico tanto para avaliação como para caracterização de sistema de drenagem, uma vez que depende dos objetivos empregados em cada metodologia, sendo possível utilizar mais de uma metodologia dentro do mesmo objetivo.
Referências
ABNT NBR 15645, de 08 de dezembro de 2008. Execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de águas pluviais utilizando-se tubos e aduelas de concreto - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
ABNT NBR 12266, de 30 de abril de 1992. Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água esgoto ou drenagem urbana - Procedimento - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
ABNT NBR 9061, de 30 de setembro de 1985. Segurança de escavação a céu aberto - Procedimento - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
ABNT NBR 9814, de 30 de maio de 1987. Execução de rede coletora de esgoto sanitário - Procedimento - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
American Psychiatric Association (2012). Manual de publicação da APA: American Psychological Association. (6a ed., D. Bueno, Trad.). Porto Alegre: Penso.
Araújo, D. C. D. (2016). Metodologia para apoio à decisão na gestão das águas pluviais urbanas combinando métodos multicriterial e multidecisor. Tese de Doutorado na área de Engenharia Civil. Pernambuco.
Artina, S., Becciu, G., Maglionico, M., Paoletti, A., Sanfilipo, U. (2005). Performance indicators for the efficiency analys of urban drainage systems. Water Science and thecnology, 51(2), 109-118.
Azevedo Netto, J. M. D., Fernández, M. F. (2015). Manual de Hidráulica, São Paulo: Blucher.
Boldo, P. (2002). Análise Quantitativa de Estruturas de Concreto Armado de Edificações no Ambito do Exérxito Brasileiro (Dissertação de Mestrado). Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.
Borges, V.V. (2004). Drenagem urbana. Acesso em: 16 jan. 2020.
Botelho, L. L. R.; Cunha, C. C. de A.; Macedo, M. (2011). O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e Sociedade, 11(5), 121-136. DOI: 10.21171/ges.v5i11.1220.
Castro, L. M. A., Baptista, M. B., Netto, O. M. C. (2004). Análise Multicritério para a Avaliação de Sistemas de Drenagem Urbana: Proposição de Indicadores e de Sistemática de Estudos. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 4(9), 05-19.
Cánovas, M. F. (1988). Patologia e terapia do concreto armado (M. Celeste, Trad.). São Paulo: Pini.
Castro, E. K. (1994). Desenvolvimento de Metodologia para Manutenção de Estruturas deConcreto Armado (Dissertação Mestrado em Estruturas). Departamento de Engenharia Civil. Universidade de Brasília, Brasília, DF.
Cosentino, L. T., Borges, M.M. (2016). Benefícios da captação de água pluvial para a gestão urbana de Recursos Hídricos. SBE Series. Recuperado de: https://www.researchgate.net/publication/311536519_Beneficios_da_captacao_de_agua_pluvial_para_a_gestao_urbana_de_recursos_hidricos.
Costa, M. A. (2008). Reflexões sobre a política participativa das águas: o caso do CBH Velhas (MG). (Dissertação de Mestrado-Departamento de Geografia). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG.
Diniz, C. M., Rangel, M. P., de Oliveira, M. B., Rostagno, P. V. (2016). Interferência das redes subterrâneas na qualidade da pavimentação urbana: comparativo Econômico entre alternativas de traçado. Revista Interdisciplinar do Pensamento Científico,1 – 5.
DNIT (2005). Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem, 2a ed, Rio de Janeiro.
Einfalt, T.; Arnbjerg-Nielsen, K.; Golz, C.; Jensen, N.-E.; Quirmbach, M.; Vaes, G.; Vieux, B. (2015). Towards a roadmap for use of radar rainfall data in urban drainage. Journal of Hydrology, 186-202.
Euqueres, P. (2011). Metodologia de inspeção em estruturas de pontes de concreto armado (Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil). Universidade Federal de Goiás, Goiania, GO, Brasil.
Fonseca, M. N.; Ferentz, L. M. S.; Garcias, C. M. (2019). Integração dos instrumentos de gestão municipal das águas pluviais frente aos alagamentos em centros urbanos paranaenses entre 1980-2018. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer, 1-16.)
Fonseca, R. P. (2007). A estrutura do Instituto Central de Ciencias: Aspectos históricos, cinetíficos e tecnológicos de projeto, execução, intervenções e propostas de manutenção (Dissertação de Mestrado em Estruturas e Construção civil). Departamento de Engenharia Cvil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.
Ferreira, C.A., Moruzzi, R.B. (2017, novembro). Considerações sobre a plicação do telhado verde para captação de água de chuva em sistemas de aproveitamento para fins não potáveis. IV Encontro Nacional e II Encontro Latino - Americano sobre edificações e comunidades sustentáveis. Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, 4. Anais ELECS, v.1, 1027 - 1037.
Fuchs, B.E. (2011). Desenvolvimento de um sistema de Cálculo automatizado para projetos em drenagem urbana (Trabalho de Conclusão de Curso). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. (6. ed.) São Paulo: Atlas.
Guabiraba, D. K. D. (2019). Sistema de drenagem urbana: estudo de caso em um residencial de interesse social em Arapiraca–AL. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na área de Engenharia Civil. Alagoas.
Gomide, T. L. F., Fagundes Neto, J. C. P., Gullo, M. A. (2015). Engenharia Diagnóstica em edificações (2a ed). São Paulo: Pini.
Hafner, A. V. (2007). Conservação e Reúso de Água em Edificações – experiências nacionais e internacionais (Dissertação de Mestrado). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Hess, C., Rodrigues, N. A. P. (2014). Gestão da água em Sturttgart e em São Paulo. Águas em Ambientes Urbanos. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Holanda, M. J. O. (2015). Técnicas preventivas e de recuperação de estruturas de concreto (Trabalho de Conclusão de Curso). Universidade Estadual da Paraíba,
Houghtalen, A. J., Hwang, H. C., Akan, A. O. (2016). Engenharia Hidráulica (L. Teixeira, Trad.). São Paulo: Pearson.
Instituto de Engenharia de São Paulo (IE/SP) (2014). Diretrizes Técnicas de Engenharia Diagnóstica em Edificações.
Kamura, D. T. (2005). Microdrenagem nas grandes cidades: problemas e soluções (Doctoral dissertation, Dissertação (Doutorado em Engenharia Hidráulica e Sanitária) -EPUSP/SP, São Paulo)
Kobayashi, F. Y., Faggin, F. Chirinéia, M. L., Fernandes, M. (2008). Drenagem Urbana Sustentável. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001. Estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm
Lei n. 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm
Lisboa, L. D. A. (2016). Sistemas públicos de drenagem de águas residuais: Estudo comparativo entre o regulamento português e o brasileiro (Dissertação de mestrado). Instituto Superior de Engenharia do Porto, Porto, Portugal.
Lopes, B.A.R., (1998). Sistema de manutenção estrutural para grandes estoques de edificações: Estudo para a inclusão do componente Estrutura de Concreto (Dissertação de Mestrado), Universidade de Brasília, Brasília, DF.
Melo, V. S., Santos, H. A., Silva, A. P. (2009). Patologias em estruturas hidráulicas revestido de concreto. Construindo, 32-37.
Mendonça, E.C., Souza, M.A.A. 2019. A multi-objective and multicriteria methodology for performance evaluation of urban drainage systems. Ingeniería del água, 23(2), 89-106. https://doi.org/10.4995/Ia.2019.10214
Michel, P. D. L.; Brandli, L.; Lopes I. C. (2013). Proposta para Gestão de Infraestrutura Urbana Integrada em Cidades de Pequeno Porte a Partir de um Estudo de Caso. Revista CIATEC – UPF, 12-28.
Miguez, M.G., Veról, A.P., Rezende, O.M. (2015). Drenagem Urbana: Do Projeto Tradicional à Sustentabilidade. Rio de Janeiro: Elsevier.
Moraes, G. F., Silva, A. R. C. B. (2019). Metodologias de diagnóstico do sistema de drenagem pluvial aplicado a microbacia do córrego Quarta-Feira em Cuibá-MT. E&S Engineering and Science. 1(8), 79-94.
Mota, N. M. B. (2019). Projeto, execução e manutenção de edificações: sistemas construtivos e engenharia diagnóstica: estudos de caso.
Nogueira, S. (2015). Ciência Proibida: As experiências científicas mais perigosas, assustadoras e cruéis já realizadas. São Paulo: Abril.
Norma DNIT 030/2004 - ES, de 20 de abril de 2004. Drenagem - Dispositivos de drenagem pluvial urbana - Especificação de serviço.
Norma DNIT 020/2006 - ES, de 15 de agosto de 2006. Drenagem - meios-fios e guias - Especificação de serviço.
Norma DNIT 018/2006 - ES, de 15 de agosto de 2006. Drenagem - Sarjetas e Valas - Especificação de serviço.
Novaes, C. A. F. O. (2016). Desenvolvimento de Metodologia para Avaliação de Desempenho de Sistemas de Drenagem Urbana: Aplicação ao caso da RIDE-DF e entorno (Dissertação de Mestrado), Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade Brasília, Brasília, DF, Brasil.
Oliveira, L. M., Araújo, V. S. (2017). Proposta de um plano de manutenção para as ruas alagadas e inundadas na cidade de Manaus. Congresso ABES FENASAN, São Paulo, SP, Brasil.
Pagnoccheschi, B. (1997). A Política Nacional de Recursos Hídricos no cenário da integração das políticas públicas. Interfaces da gestão de recursos hídricos, desafios da lei de águas de, 31-57.
PMSP. Prefeitura do Município de São Paulo (1999). Diretrizes Básicas para projetos de Drenagem Urbana. Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica.
PMSJC. Prefeitura Municipal de São José dos Campos (2010). Diretrizes de Macrodrenagem para loteamentos. São Paulo.
Santos Junior, V. J. (2014). Avaliação da fragilidade do sistema de drenagem pluvial urbana: o caso da bacia hidrográfica do córrego das Melancias em Montes Claros-MG. Revista Monografias Ambientais, 13(5), 3986-3997.
Santos, M. (2008). Por uma Geografia Nova: Da Crítica da Geografia a uma Geografia Crítica (6. ed.), São Paulo: Edusp.
Santos, M. (2013). A urbanização brasileira. (5. ed.), São Paulo: Edusp.
Sarabia F. (2013). Ciclo Hidrológico. Acesso em: 16 jan. 2020, em http://www.imagui.com/a/ciclo-da-agua-TG6rGMzbn.
Silva, T. C., Carvalho, M. B. M., Gadelha, C. L. M., Silva Júnior, W. R. (2008). Diagnóstico e Hieraquização de problemas de drenagem urbana da zona costeira sul do Estado da Paraíba. Engenharia Sanitária e Ambiental, 13(2), 144-152. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/250045300_Diagnostico_e_hierarquizacao_de_problemas_de_drenagem_urbana_da_zona_costeira_sul_do_estado_da_Paraiba. doi: 10.1590/S1413-41522008000200004
Souza, V.C.B. (2013). Gestão da drenagem urbana no brasil: desafios para a sustentabilidade. Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais (GESTA), 58-072.
Souza, C. F., Gonçalves, L. S., Goldenfum, J. A. (2007). Planejamento Integrado de Sistemas de Drenagem Urbana. Acesso em: 03/01/2020
Tonelli, G.H., Masini, L. S., Santos, L. R. (2017). Hidrologia e Drenagem. Londrina: Educacional S.A
Tsutiya, M. T., & Bueno, R. C. R. (2004). Contribuição de águas pluviais em sistemas de esgoto sanitário no Brasil. Agua Latinoamérica, 4(4), 20-25.
Tollini, H. T., Filho, S. A. C. (2016). Proposta para padronização das ferramentas diagnósticas (Trabalho de Conclusão de Curso). Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.
Tucci, C. E. M. (2008). Águas urbanas. Estudos avançados. Acesso em 22 de jan. 2020, em www.revistas.usp.br/eav/article/view/10295.
Tucci, C. E. M.; Hespanhol, I.; Netto, O. de M. C. (2001). Gestão da Água no Brasil. 2. ed. Brasília: UNESCO.
Tucci, C. E. M., Bertoni, J. C. (2003) Inundações Urbanas da América do Sul. 1 ed. Porto Alegre, RS, Ed. Universidade / UFRGS: ABRH.
Tucci, C. E. M. (2015). Hidrologia: ciencia e aplicação, 4a edição. Porto Alegre, editora da UFRGS/ABRH.
Verly, R. C., Comparação das metodologias de inspeção em obras de arte especiais: GDE/UnB e DNIT (2015). (Dissertação de mestrado). Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.
Vieira, Z.C., da Silva Junior, C.G. & Ribeiro, S.N., (2015, dezembro). Uso de Telhados Verdes em edificações de Aracajú para redução do escoamento superficial. Congresso Internacional Gestão da Água e Monitoramento Ambiental, Aracaju, SE, Brasil, 2.
Vilas Boas, E. L. B., V. P., Silva, R.C., Alves, T. A. S., Costa, Y. R., Nascimento, M. L. M., Ferreira, S. G. (2018, setembro). Aplicação de metodologia GDE/UnB em uma edificação habitacional: estudo de caso. Anais do Congresso Brasileiro do Concreto, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 60.
Volschan, I. Tsutya, M.T., Martins, R. H. O., Yazaki, L. F. O. (2009). Ensaio Sistema Unitário x Sistema Separador Absoluto. Revista DAE. 40-43.
y Fernández, M. F., & Netto, A. (2015). Manual de hidráulica. São Paulo: Blucher
Yano, A., Barros, H. C., Coler, K. M., Miranda, M. Z. C., Ormonde, V. S. S., Soares, A. K. (2011). Anais do Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, Maceió, AL, Brasil, 19.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.