Riscos do uso de esteroides anabolizantes andrógenos no âmbito esportivo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30732Palavras-chave:
Esteroides anabolizantes; Testosterona; Efeitos adversos.Resumo
Os esteroides anabolizantes androgênicos são substâncias sintéticas produzidas a partir do hormônio masculino, a testosterona. Nas últimas décadas essas drogas vêm sendo utilizadas por frequentadores de academias. Entretanto, o uso indiscriminado tomou uma grande proporção, levando assim a uma preocupação devido aos seus efeitos colaterais, muitas vezes irreversíveis, que podem ocorrer. Para a realização dessa pesquisa foi feito um levantamento de artigos científicos nas bases Scielo, PubMed, BVS, Lilacs e Google Acadêmico, na qual obteve-se 81 materiais bibliográficos, dos quais 20 foram selecionados, sendo eles entre os anos 2000 e 2021. As informações obtidas nessa pesquisa revelam que nos últimos anos houve um aumento significativo do uso dos esteroides anabolizantes androgênicos por esportistas com intuito de aumentar sua performance física ou apenas por estética, acarretando assim alguns efeitos colaterais. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo analisar os riscos do uso dos esteroides anabolizantes andrógenos no âmbito esportivo.
Referências
Abrahin, O. S. C., & Sousa, E. C. (2013). Esteroides anabolizantes androgênicos e seus efeitos colaterais: uma revisão crítico-científica. Rev. Educ. fis. UEM 24 (4). Dez (2013). https://www.scielo.br/j/refuem/a/Yp3sBLmsrV7phpZMtsbmCpj/?lang=pt.
Amaral, D. S. (2020). Os riscos da utilização de anabolizantes no treinamento físico-militar. (2020). https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/7499/1/Cap_Daniela%20Santos%20Amaral.pdf.
Boff, S. R. (2008). Efeitos colaterais dos esteróides anabolizantes sintéticos. R. bras. Ci e Mov. (2008). 16(1): 123-127.
Coelho, D., Detanico, D., & Santos, S. G (2007). Conhecimento de usuários e ex usuários sobre as causas e efeitos da utilização de esteróides anabolizantes. Rev Dig (2007) ;12;112- 115.
Correia, P. A. C. (2020). Determinação do perfil de prescrição de oxandrolona e estanazolol em farmácia de manipulação de Vitória da Conquista no ano de 2019. Brazilian Journal of Development. (2020).
Fortunato, R. S., Rosenthal, D. R., & Carvalho, D. P. (2007). Abuso de esteroides Anabolizantes e seu impacto sobre a função tireoide. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. (2007).
Gil, A. C. (2006). Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. – São Paulo: Atlas, (2006).
Handa, J. R., & Price, R. H. (2000). Androgen Action. In: FINK, G., ed. Encyclopedia of stress. New York: Academic Press, (2000). v.1, p.183-188.
Maciel, G. E. S., Maia, C. S., & Junior, J. R. A. Q. (2020). Efeitos adversos do uso de esteroides anabolizantes androgênicos em homens praticantes de musculação na cidade do Recife / PE. Anais do V Congresso Nacional de Pesquisa e Ensino em Ciências – CONAPESC Campina Grande: Realize Editora, (2020). https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/73083.
Marcondes, F. K., Moura, M. J. C. S., Cunha, N. S., & Cunha, T. S. (2004). Esteróides androgênicos e sua relação com a prática desportiva, Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (2004). https://www.scielo.br/j/rbcf/a/3K9ZsdqmCFxhxjDMrXbdC8t/?lang=pt.
Neves, V. G. R., Sá, T. N., & Silva, V. R. P. (2021). Aoyama EA. Prevalência do uso de anabolizantes pelo esportista amador: o perfil dos usuários e os efeitos colaterais. Rev Bras Interdiscip Saúde - ReBIS. (2021); 3(2):43-7.
Rocha, M., Aguiar, F., & Ramos, H. (2014). O uso de esteroides androgênicos anabolizantes e outros suplementos ergogênicos – uma epidemia silenciosa. Rev Port Endocrinol Diabetes Metab. (2014); 9(2):98–105.
Santos, J. F. S. (2021). Implicações do consumo abusivo de esteroides anabolizantes na saúde sexual e reprodutiva masculina. uBibliorum, Repositório digital da UBI. (2021). http://hdl.handle.net/10400.6/11356.
Sanzon, G. P., Almeida, F., & Toriani, S. S. (2019). Efeitos decorrentes do uso de anabolizantes em praticantes de musculação. n. 2. Redes - Revista Interdisciplinar da Faculdade Ielusc. (2019).
Shahidi, N. T. (2001). A review of the chemistry, biological action, and clinical applications of anabolic-androgenic steroids. Clin Ther. (2001); 23(9):1355-90.
Silva, P. R. P., Danielski, R., & Czepielewski, M. A. (2002). Esteroides anabolizantes no esporte. Rev. Bras. Med. Esporte, São Paulo, v.8, n.6, p.235-243, (2002).
Simões, V. A. R., & Faveiro, F. F., (2016). Uso abusivo de anabolizantes e suplementos por praticantes de musculação em academias da cidade de Mogi Guaçu – SP. (2016), http://www.revistafoco.inf.br/index.php/FocoFimi/article/view/86/83.
Souza, N. S. F., & Sousa, E. C., & Abrahin, O. S. C., & Moreira, J. K. R., & Nascimento, V. C. (2013). Prevalência do Uso e Conhecimento de Esteroides Anabolizantes Androgênicos por Estudantes e Professores de Educação Física que Atuam em Academias de Ginástica. Rev Bras Med Esporte – Vol. 19, Nº 1 – Jan/Fev, (2013).
Tebas, B. A., Silva, M. G., & Gontijo, E. E. L. (2012). Avaliação de Uso de Anabolizantes em academias de Gurupi, Tocantins. Revista Movimenta ISSN: 1984-4298 Vol 5 N 3 (2012).
Venancio, D. P., & Nobrega, A. C. L., & Tufik, S., & Mello, M. T. (2010). Avaliação Descritiva sobre o Uso de Esteroides Anabolizantes e seu Efeito sobre as Variáveis Bioquímicas e Neuroendócrinas em Indivíduos que Praticam Exercício Resistido. Rev Bras Med Esporte – Vol. 16, Nº 3 – Mai/Jun, (2010). https://www.scielo.br/j/rbme/a/mgJ3bhdwSpCKGJTtH9nfbnh/?format=pdf&lang=pt.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Ayalla Ferraz Caires Melo; Aline Teixeira Amorim
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.