Visão do enfermeiro sobre corresponsabilização em casos de bebês prematuros na unidade intensiva neonatal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30739Palavras-chave:
Assistência integral à saúde; Enfermagem neonatal; Humanização da Assistência; Recém-nascido prematuro; Unidades de terapia intensiva neonatal.Resumo
Objetivo: conhecer a visão do enfermeiro sobre corresponsabilização em casos de bebês prematuros na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Método: Trata-se de um estudo qualitativo com abordagem descritiva e exploratória, no município de Juazeiro do Norte – CE, tendo como local de estudo a maternidade de referência da macrorregião do Cariri. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário cujas respostas dadas pelos enfermeiros que trabalham na UTIN foram submetidas a análise. Para análise dos dados foi empregado o modelo de análise do conteúdo proposto por Bardin (2011), no qual o material passou por uma análise de três etapas: a pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados emergindo assim quatro categorias. Resultados: A amostra no período da pesquisa foi de 08 (oito) enfermeiros, entretanto devido a dificuldades no gerenciamento de tempo e rotina de trabalho intensa não foi possível que 02 (dois) enfermeiros participassem da pesquisa. Após leitura prévia do questionário e das respostas foi possível estabelecer quatro categorias, são elas: definindo a assistência humanizada (categoria 1); Corresponsabilização e sua materialização no atendimento humanizado (categoria 2); materializando a corresponsabilização e seus possíveis dificultantes (categoria 3); caracterizando a assistência na UTI Neonatal (categoria 4). Conclusão: Constatou-se a relevância da equipe multiprofissional em conjunto com a família, uma vez que a harmonia dos dois sujeitos propiciou que o cuidado ao indivíduo seja realizado na plenitude de sua totalidade.
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