Adesão ao tratamento: um grande problema no controle da hipertensão arterial
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30834Palavras-chave:
Pressão arterial; Cardiologia; Adesão à medicação; Aceitação pelo paciente de cuidados de saúde.Resumo
A hipertensão arterial (HA) é uma síndrome poligênica e compreende vários aspectos fisiopatológicos como a predisposição genética, onde a hereditariedade desempenha um papel considerável na origem do aumento dos níveis pressóricos. A HA é a doença mais frequente na sociedade brasileira, não tendo sua prevalência exata conhecida em todo o país, sendo que contribui significativamente para uma elevada taxa de mortalidade cardiovascular em todo território nacional. A avaliação de um paciente com HA inclui a confirmação do diagnóstico, a suspeição e a identificação de causa secundária, além da verificação do risco de um ataque cardiovascular. A não adesão ao tratamento pode também estar ligada aos efeitos indesejáveis dos anti-hipertensivos, barreiras financeiras, falta de motivação do paciente em tratar uma doença assintomática, tratamento de longo prazo, influência na qualidade de vida, relacionamento inadequado com a equipe de saúde, dentre outros diversos fatores. Desta forma, o presente trabalho tem por objetivo uma pesquisa na literatura científica, para analisar dados sobre o impacto na saúde individual de pacientes considerados hipertensos que não aderem ao tratamento de hipertensão arterial. Foi realizado um levantamento bibliográfico de publicações referentes a estudos sobre hipertensão arterial e a adesão do tratamento através da plataforma de dados no Google Acadêmico, Scielo e LILACS entre os anos de 1990 a 2022. Analisando as informações presentes em diversos artigos pesquisados na literatura, é preciso reconhecer que o paciente não é apenas um hipertenso, mas considerar que o mesmo está inserido em um contexto sócio cultural e que possui suas particularidades.
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