Internamentos por asma em pacientes pediátricos no Estado de Sergipe: Análise de banco de dados governamentais extraídos da plataforma DATASUS e repercussão socioeconômica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30962

Palavras-chave:

Asma; Internamentos; Óbitos; Pediátricos; Sergipe.

Resumo

Objetivo: Analisar dados oficiais sobre os internamentos por asma em pacientes pediátricos no Estado de Sergipe no período entre o ano de 2010 a janeiro de 2022 com o propósito de detalhar tanto o perfil de atendimento como também, os impactos envolvidos dentro do contexto socioeconômico além de permitir uma visão comparativa entre os demais estados da Região Nordeste. Métodos: O presente estudo consiste numa analise retrospectiva, longitudinal, descritiva e quantitativa a partir de dados extraídos da plataforma governamental brasileira DataSUS, cujas variáveis abordadas incluem os internamentos por asma, óbitos, sexo e faixa etária de 0 a 19 anos. Resultados: No intervalo de tempo estudado, foram observados 11.540 casos de internamento de pacientes pediátricos por asma no Estado de Sergipe. O perfil de pacientes hospitalizados que apresenta faixa etária com maior índice de internamento foi de 1 a 4 anos atingindo 5.836 que representa em torno de 50% do total de casos. O registro de óbitos revela um valor 189 em toda a Região Nordeste e o Estado de Sergipe é responsável por 11 óbitos. O maior número de óbitos foi constatado nos Estados da Bahia e Pernambuco. Conclusão: Apesar do comportamento de redução progressiva ser observado em todo território brasileiro, a Região Nordeste ainda concentra o maior número de internamentos provocados por asma mesmo com a existência de terapia adequada.

Referências

Amaral, L. M. et al. (2012). Evolução das políticas públicas e programas de controle da asma no Brasil sob a perspectiva dos consensos. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 38(4), 518-525.

Brasil. (2022). Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. (DATASUS). http://datasus.saude.gov.br/ informacoes-de-saude/tabnet.

Chong-Neto, H. J. et al. (2020). Guia prático de abordagem da criança e do adolescente com asma grave: Documento conjunto com a Associação Brasileira de alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Pediatria. 4(1). http:dx.doi.org/10.5935/2526-5393.20200002

Cardoso, T. A. et al. (2017). Impacto da asma no Brasil: análise longitudinal de dados extraídos de um banco de dados governamental brasileiro. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 43(3):163-168. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37562016000000352

Castro, R. E. V. (2020). Mortalidade por asma em crianças e adolescentes no Brasil. PEBMED. https://pebmed.com.br/mortalidade-por-asma-em-criancas-e-adolescentes-no-brasil/?utm_source=artigoportal&utm_medium=copytext.

Chong-Neto, H. J. et al. (2018). Diretrizes da ASBAI e SBP para sibilância e asma no pré-escolar. Arq Asma Alerg Imunol. 2(2). http://dx.doi.org/10.5935/2526-5393.20180020

Comissão de Asma da SBPT, Grupo de Trabalho das Diretrizes para Asma da SBPT. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o manejo da asma (2012). Jornal Brasileiro de Pneumologia. 38 (1).

De Assis. E. V. et al. (2019). Prevalência de sintomas de asma e fatores de risco em adolescentes. J Hum Growth DEv. 29 (1), 110-116. http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.157758

Firmida, M. & Borgli, D. (2017). Abordagem da exacerbação da asma em pediatria. Revista de Pediatria SOPERJ, n 17.

Gil, A. C. (2002). Como elabora projetos de pesquisa. (4a ed), Atlas.

Graundenz, G. S. et al. (2017). Tendências da mortalidade da asma nas faixas etárias de 0 a 4 anos e 5 a 34 anos no Brasil. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 43(1).

Marques, G. A. et al. (2019). Evolução temporal e fatores associados a asma e sibilância em escolares no Brasil. Jornal Brasileiro de pneumologia. 45(3). https://doi.org/10.1590/1806-3713/e20180138

Matsunaga, N. Y. et al. (2015). Avaliação da qualidade de vida de acordo com o nível de controle de gravidade da asma em crianças e adolescentes. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 41, 502-508. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37562015000000186

Neto, A. C. et al. (2008). Exemplos brasileiros de controle de asma. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 34(2).

Pizzichini, M. M. M. et al. (2020). Recomendações para o manejo da asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 46(1). https://dx.doi.org/10.1590/1806-3713/e20190307

Pitchon, R. R. et al. (2020). Mortalidade por asma em crianças e adolescentes no Brasil ao longo de 20 anos. Jornal de Pediatria. 96(4), 432-438. https://doi.org/10.1016/j.jped.2019.02.006

Saldanha, C. T. et al. (2014). Asma: Idade de surgimento pode ser um fator para o aumento da prevalência. UNOPAR Cient Ciênc Biol Saúde. 16(3), 251-5.

SBP, Sociedade Brasileira de Pediatria. (2020). Documento científico: Asma, Atopia e COVID-19. https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22550c-NA_-_Asma__Atopia_e_a_COVID-19.pdf

Silva, M. L. C. et al. (2022). Prevalência da asma e o cuidado na infância. Brazilian Journal of Health Review. 5(2), 5207-5218.

Venerabile, A. L. G. (2020). Asma e covid- 19. Revista do Pediatra. 10(2). https://doi.org/10.25060/residpediatr

.

Downloads

Publicado

22/06/2022

Como Citar

RIBEIRO, M. C. .; SOARES , A. C. G. M. . Internamentos por asma em pacientes pediátricos no Estado de Sergipe: Análise de banco de dados governamentais extraídos da plataforma DATASUS e repercussão socioeconômica . Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 8, p. e36911830962, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i8.30962. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/30962. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde