Análise dos aspectos farmacológicos que envolvem o tratamento da depressão pós-parto: revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30971Palavras-chave:
Depressão Pós-Parto; Ensino em Saúde; Farmacêuticos.Resumo
Embora a depressão possa começar em qualquer idade, a maioria das mulheres desenvolvem esses transtornos afetivos no pós-parto. A depressão pós-parto é um transtorno depressivo que ocorre quando há o aparecimento de episódios depressivos típicos durante o puerpério. Pertence à síndrome psiquiátrica puerperal, que é o mesmo que inquietação pós-parto e psicose pós-parto. O objetivo desse artigo é discorrer sobre os aspectos farmacológicos e atuação farmacêutica no manejo de pacientes com Depressão Pós-parto. Trata-se de uma a revisão sistemática, de natureza qualitativa, com objetivo exploratórios, usando-se como instrumentos de coleta de dados estudos publicados entre 2014 e 2022 nas bases de dados SCIELO, LILACS e BVS. Utilizou-se os descritores: “DPP”, “Depressão Pós-Parto” e “Tratamento de Depressão Pós-Parto”. Os estudos indicam que a puberdade, pré-menstruação, gravidez, puerpério e menopausa sempre suscitaram especulações sobre o peso dos fatores psicossociais e biológicos e suas possíveis interações na cadeia de causas das doenças psiquiátricas que ocorrem em uma conexão temporal, como nos processos gestacionais nas mulheres. A depressão pós-parto, em particular, levanta a questão de sua etiologia e terapia específicas. A depressão pós-parto, em particular, levanta a questão de sua etiologia e terapia específicas. Conclui-se que embora os antidepressivos sejam contraindicados em puérperas, a sua não administração traz efeitos mais sérios a saúde da mãe e de seu bebê. Com isso, demanda um acompanhamento farmacêutico como forma de mitigar os efeitos na paciente com DPP.
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